Donnerstag, 10. Januar 2013

Indigene beenden Straßenblockade nach Zusage von Ausgleichszahlungen

Am Abend des dritten Tags des Protestes beenden die Juruna-Indios die Straßenblockade vor der Baustelle Pimental, nachdem Einigung mit dem Betreiberkonsortium Norte Energia erzielt worden war.

„Die Firma stimmte einer Entschädigungszahlung zu. Über die Höhe haben wir Stillschweigen vereinbart. Jetzt übernehmen sie die Verluste, die durch das getrübte Wasser bei unserem Fischfang entstanden sind“, sagte Jailton Juruna. Weiters sind gemäß der Umweltauflagen der Bau von artesischen Brunnen in den Siedlungen der Indios sowie Schulen und Straßen geplant. „Wir sind mit dem Ergebnis zufrieden, denn wir konnten zeigen, dass die Bewohner entlang der Großen Schleife des Xingu respektiert werden müssen", sagte er.

Die Arbeiten konnten am Donnerstag wieder in gewohnter Weise aufgenommen werden.

Folha, 09/01/2013
Índios encerram protesto em Belo Monte após garantia de indenização
Após três dias de protestos, índios da etnia juruna que ocupavam um dos acessos à obra da usina hidrelétrica de Belo Monte, no sudoeste do Pará, encerraram a manifestação por volta das 18h45 (horário de Brasília) desta quarta-feira (9).
A Norte Energia, empresa responsável pela hidrelétrica e que tem o governo federal como principal acionista, se comprometeu em pagar uma indenização para compensar danos ambientais provocados pela obra nas águas do rio Xingu. Índios e empresa não informaram o valor acertado.

EFE, 10.1.2013
Empresa Norte Energia indenizará índios por enlamear águas do rio Xingu
Rio de Janeiro, 10 jan (EFE).- O consórcio Norte Energia, responsável pela construção da polêmica hidrelétrica de Belo Monte, anunciou nesta quinta-feira que chegou a um acordo para indenizar os índios por enlamear as águas do rio Xingu com as obras.
A empresa se comprometeu a "compensar" os índios pelas "perdas" sofridas entre novembro e dezembro pela lama nas águas, o que impediu a pesca, que é o principal sustento destes povos nativos na zona.
Os índios queriam, inicialmente, uma indenização de R$ 300 mil, mas os porta-vozes da empresa não puderam precisar qual foi a quantia estipulada que os índios da etnia Jurena de três aldeias afetadas - Paquiçamba, Muratu e Furo Seco - receberão.
A Norte Energia disse que a água do Rio Xingu "não foi contaminada" e ficou enlameada temporariamente por conta do barro gerado pela obra, segundo um comunicado enviado pelo consórcio.