Mittwoch, 17. Juli 2013

CIMI-Zivilverfahren gegen Belo Monte abgewiesen

Die Justiz hat eine von CIMI eingebrachte Klage gegen das Kraftwerk Belo Monte und die Forderung nach einem Baustopp abgewiesen. Laut CIMI wäre laut § 1 des Artikels 176 der Bundesverfassung für die Nutzung der Wasserressourcen in indigenen Gebiete ein allgemeines Gesetz notwendig gewesen, das erst erarbeitet werden hätte müssen, um die spezifischen Bedingungen für die Nutzung dieser Wasserressourcen zu regeln. Der Richter gab allerdings dem wirtschaftlichen Interesse der Energiegewinnung den Vorzug.

CIMI will dagegen Berufung einlegen.


Blog-Archiv vom 15. April 2010


Agência Brasil, 15/07/2013
Justiça considera válido licenciamento ambiental de Belo Monte

A Justiça considerou legais os procedimentos usados para o licenciamento da Usina Hidrelétrica (UHE) de Belo Monte, no Pará. A decisão da 9ª Vara da Seção Judiciária do Pará julgou improcedente o pedido do Conselho Indigenistas Missionário (Cimi) para paralisar as obras sob o argumento de que seria necessário aguardar a elaboração de uma lei específica sobre exploração de potenciais projetos energéticos dentro de terras indígenas, conforme determina o Artigo 176 da Constituição Federal. O juiz Marcelo Honorato considerou que a paralisação da obra atenta contra a ordem e a economia públicas.

Segundo o Cimi, a obra afeta as terras indígenas de Paquiçamba e Arara da Volta Grande, prejudicando a navegação, pesca e a realização de rituais das comunidades indígenas e ribeirinhas da região. A entidade também argumenta a insuficiência dos estudos e das medidas mitigadoras sobre a qualidade e vazão da água do reservatório e do leito do rio.

A decisão, expedida na última quarta-feira (10), considerou a argumentação da Advocacia-Geral da União (AGU). O órgão explica que o empreendimento será construído fora de território indígena e por isso não precisa de nova legislação. "Não se pode confundir a localização do empreendimento com a área de abrangência dos impactos ambientais causados por ele", diz um trecho da decisão.

Segundo a AGU, os estudos de licenciamento estabeleceram diversas medidas mitigatórias e compensatórias voltadas a minimizar os impactos sobre o modo de vida tradicional das populações locais e garantir equilíbrio às terras indígenas que estão próximas da usina.

O advogado do Cimi, Adelar Cupsinski, disse que a entidade vai recorrer da decisão até a próxima semana. "Nós vamos entrar com um recurso de apelação até a próxima semana e levar este debate para uma instância colegiada, disse à Agência Brasil.