Dienstag, 25. Februar 2014

Einsatz der Nationalen Streitkräfte für Belo Monte verlängert

Auf Ansuchen des Ministers für Bergbau und Energie wird der Einsatz der Nationalen Streitkräfte auf den Baustellen für das Kraftwerk Belo Monte um weitere 180 Tage bis Ende August verlängert. Laut Mitteilung im Amtsblatt vom 14.2. ist die Präsenz der Streitkräfte notwendig, "um Sicherheit von Personen und Sachgegenständen sowie die Aufrechterhaltung der öffentlichen Ordnung und der Dienstleistungen an den Baustellen für Belo Monte zu gewährleisten".
Im März 2013 hatte die Regierung Dilma Rousseff die Entsendung der Streitkräfte genehmigt, um die Bauarbeiten vor Streiks und Besetzungen durch Indios und Betroffene zu schützen.

Der Journalist Lúcio Flávio Pinto kritisiert diese Vorgehensweise des Einsatzes der Nationalen Streitkräfte als Verletzung der brasilianischen Föderationsgesetze, die den einzelnen Bundesländern viel Eigenständigkeit gewähren. Dabei wurde das Gebiet um das eigentliche Kraftwerk Belo Monte sogar zum Nationalgebiet erklärt und dem Bundesstaat Pará die Befugnisse entzogen.

Agência Brasil, 14/02/2014
Ministério da Justiça prorroga permanência da Força Nacional em Belo Monte
Força Nacional permanecerá por mais 180 dias no Paraná
A pedido do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, os homens da Força Nacional de Segurança permanecerão atuando na região das obras de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará.
Segundo portaria do Ministério da Justiça publicada hoje (14) no Diário Oficial da União, a medida visa a garantir a “incolumidade das pessoas, do patrimônio e a manutenção da ordem pública dos locais em que se desenvolvem as obras, demarcações, serviços e demais atividades” relacionadas à construção da hidrelétrica.
Presente em Belo Monte desde julho do ano passado, a Força Nacional ficará por pelo menos mais 180 dias na região, marcada por greves e ocupações de trabalhadores e índios reivindicando direitos.


Cartas da Amazônia, 25.2.2014
Belo Monte sob intervenção federal

Em março do ano passado, através de um simples decreto, a presidente Dilma Rousseff violou o princípio federativo brasileiro. Ela eliminou a exigência, até então em vigor, de submeter à aprovação dos governadores dos Estados o uso em seu território da Força Nacional de Segurança Pública, criada pelo presidente Lula em 2004. E aplicou imediatamente a nova regra: determinou o deslocamento de tropa da FNS para o canteiro de obras da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Foi a primeira intervenção federal desse tipo. Não teve a repercussão cabível à sua gravidade. Aliás, não teve repercussão alguma.

Duas prorrogações foram promovidas para manter a tropa no canteiro de obras de grandes empreiteiras nacionais, que ali executam o maior empreendimento da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, no valor de 30 bilhões de reais. A última prorrogação foi adotada neste mês. O contingente da FNS permanece no local e nele continuará até pelo menos agosto, quando vence o prazo de 180 dias da mais recente prorrogação.

Uma nova prorrogação poderá ser adotada, se for necessário o uso dessa força para continuar a assegurar a “incolumidade das pessoas, do patrimônio e a manutenção da ordem pública dos locais em que se desenvolvem as obras, demarcações, serviços e demais atividades” relacionadas à construção da hidrelétrica, a maior obra em andamento no país. O ato de determinar a permanência da força se consumou através de mera portaria do ministro da justiça, a autoridade federal à qual a FNS está subordinada.

A presença da tropa federal praticamente acompanha a instalação do canteiro de obras da usina do Xingu, há mais de três anos. Nesse período, houve 17 paralisações, motivadas por diversas formas de protesto ou de reivindicação. Atualmente há 22 mil trabalhadores nos quatro canteiros de obras da hidrelétrica, projetada para ser a segunda maior do mundo.

Apesar de estar em causa uma concessão federal para o aproveitamento energético de um rio, o Xingu, as duas empresas à frente do empreendimento são de direito privado, mesmo sendo estatais as que controlam a concessionária de energia (mas a construtora é totalmente privada).

Pelo menos no canteiro de obras de Belo Monte a federação deixou de existir. A União transformou o local em território federal, à revelia do Estado do Pará.

Kosten für Wasserkraftwerk Jirau fast verdoppelt

Das Wasserkraftwerk Jirau, das 2008 versteigert wurde und das 2013 in Betrieb gehen hätte sollen, produziert noch immer keinen Strom. Zugleich haben sich die Kosten fast verdoppelt. Von den ursprünglich angenommenen R$ 9 Mrd. ist man bereits bei R$ 17,4 Mrd. angelangt. Jirau ist neben Santo Antônio das zweite Kraftwerk am Rio Madeira.

Als Ursache werden die großen Proteste der 18.000 Arbeiter in den Jahren 2011/12 genannt, bei denen große Teile der Unterkünfte und Einrichtungen in Brand gesteckt wurden. Die meisten Arbeiter mussten entlassen und nach Hause in entfernte Bundesländer Brasiliens geflogen werden. Der Wiederaufbau war zeit- und kostenintensiv.
Außerdem gab es immer wieder Verzögerungen bei den Baugenehmigungen und Streiks, auch bei Finanz- und Zollämtern, sodass Maschinen nicht rechtzeitig genehmigt und freigegeben wurden.

Weil das Betreiberkonsortium die 3.750 MW Strom nicht fristgerecht liefert, muss es laut richterlicher Verfügung den vereinbarten Strom zukaufen. Eine MWh kostet derzeit R$ 822. Das Konsortium hat bei der Nationalen Energiebehörde Einspruch erhoben. Solange nicht bewiesen wird, dass das Kraftwerk wegen Fremdverschuldens nicht fertig geworden ist, muss der Strom zugekauft werden.

O Estado de S.Paulo, 24 de fevereiro de 2014
Atrasada, Jirau já custa quase o dobro
Salto de R$ 9 bi para R$ 17,4 bi no custo compromete retorno do empreendimento

A Hidrelétrica de Jirau, a segunda usina do Complexo do Rio Madeira, leiloada em 2008, está atrasada em mais de um ano e o volume de investimento quase dobrou, de cerca de R$ 9 bilhões para R$ 17,4 bilhões. Essa diferença, de R$ 8,4 bilhões, comprometeu de forma expressiva o retorno do empreendimento. Logo após o leilão, os vencedores da disputa haviam prometido economizar R$ 1 bilhão e antecipar sua operação em um ano.

Não fosse uma decisão judicial, a situação da hidrelétrica, de 3.750 megawatt (MW), seria ainda pior. Como o início de operação estava previsto para 2013, ela teria de comprar energia no mercado livre - cujo megawatt hora (MWh) está em R$ 822 - para honrar os contratos. A liminar conseguida na Justiça desobriga a empresa Energia Sustentável do Brasil, responsável pelo empreendimento, de fazer essa operação.

Formada pela GDF Suez, Mitsui & Co e as estatais Chesf e Eletrosul, do Grupo Eletrobrás, a empresa entrou com recurso na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para suspender as penalidades pelos atrasos na obra. O diretor da agência reguladora, José Jurhosa, afirmou que o pedido ainda está em análise e não tem data para ser votado. "Mas vamos avaliar todos os pontos e verificar se o atraso é decorrente de fatores que fogem ou não ao controle da empresa." Pelas novas regras, se ficar provado que fatores externos atrapalharam o andamento da obra, a concessionária - que não quis se pronunciar - não será punida.

Samstag, 22. Februar 2014

Auftraggeber für Mord an Dorothy Stang aus Haft entlassen

Vitalmiro Bastos de Moura, bekannt als Bida, der als Auftaggeber für den Mord an Schwester Dorothy Stang 2005 zu 30 Jahren Haft verurteilt worden war, erhält aufgrund seiner guten Führung während des letzten Jahres sowie wegen Arbeitsdienste im Gefängnis eine Reduzierung seiner Strafe auf weitere 125 Tage. Er soll von Belém nach Altamira überstellt werden, um näher bei seiner Familie zu sein.

Dieses Urteil überrascht, weil Bidas Strafe von 30 Jahren erst am 19.9.2013 von einem Schöffengericht bekräftigt worden war.

Bida ist der letzte der ursprünglich 5 Verurteilten im Fall Dorothy Stang, der noch im Gefängnis ist. Die anderen sind bereits seit längerem auf Bewährung frei.


Consultor Juridico, 21.2.2014
Condenado por morte de irmã Dorothy tem pena reduzida
O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, condenado a 30 anos de prisão por mandar matar a missionária Dorothy Stang (foto) em 2005, conseguiu encurtar a pena em 125 dias por trabalhos realizados na prisão. A remição foi concedida na última segunda-feira (17/2) pela 1ª Vara de Execuções Penais de Belém, com base nos 376 dias de trabalho entre julho de 2012 e outubro de 2013, em período não contínuo.
Regivaldo Galvão, também condenado como mandante, está solto desde 2012 ao conseguir Habeas Corpus. Rayfran das Neves Sales, condenado por ser autor dos disparos contra Dorothy, cumpre prisão domiciliar. Clodoaldo Carlos, apontado como coautor, é considerado foragido, porque fugiu do albergue onde cumpria pena em regime aberto. Amair Feijoli, acusado de intermediar os mandantes e os executores, também está em prisão domiliciar.

Samstag, 15. Februar 2014

Solidarität aus der Steiermark mit Bischof Erwin Kräutler

Kathpress, 14.02.2014
Belo-Monte-Staudamm: Steirische Solidarität mit Bischof Kräutler

"Weizer Pfingstvision"-Gründer Berger: Beteiligte Andritz AG hat soziale Mitverantwortung für 40.000 zwangsumgesiedelte Menschen

Die Solidarität aus der Steiermark mit Bischof Erwin Kräutler und dessen Widerstand gegen die Zwangsumsiedlungen im Zuge des gigantischen Belo-Monte-Staudamms in Amazonien verstärkt sich: Die "Solidarregion Weiz", wie auch die "Weizer Pfingstvision" und die politisch-spirituelle Bewegung "Way of Hope", die vom Theologen Fery Berger angestoßen wurde, hatte sich zuletzt gemeinsam mit Kräutler in zwei Briefen an "Andritz"-Chef Wolfgang Leitner gewandt und - bisher umsonst - um einen Gesprächstermin ersucht, um auf die Missstände hinzuweisen.

Einer von der "Solidarregion Weiz" eingerichteten Protest-Gruppe gegen das Mega-Projekt haben sich innerhalb kurzer Zeit 827 Mitglieder angeschlossen, berichtete Berger am Freitag gegenüber "Kathpress". Er und seine Mitstreiter suchen nun das Gespräch mit dem Betriebsrat der in Weiz angesiedelten "Andritz Hydro", um auf die "menschenunwürdige" Begleitmusik rund um den Staudamm hinzuweisen und über die Belegschaft Druck auf die Unternehmensleitung auszuüben.

Die "Andritz Hydro" ist eines der drei großen Unternehmen, die Generatoren für Belo Monte liefern. Dass die "Andritz AG" bisher nicht bereit war, einen Verantwortungsträger in das von den Flutungen betroffene Gebiet am Fluss Xingu zu entsenden und sich ein Bild vor Ort zu machen, ist für Berger unverständlich. Er äußerte auch "Enttäuschung" darüber, dass Vorstandsvorsitzender Leitner bisher jeden Kontakt verweigert habe.

Berger sieht eine "soziale Mitverantwortung" des Konzerns für 40.000 zwangsumgesiedelte Menschen und im Staudammprojekt ein unrühmliches Beispiel für das, wozu Papst Franziskus "diese Wirtschaft tötet" ("Evangelii gaudium") gesagt hatte.

"Gefahr für die Lunge Brasiliens"
Die durchgeführten Abholzungen "gefährden die Lunge Brasiliens und damit auch das Weltklima", berief sich Berger auf Expertisen. Ein Drittel von Altamira, der Bischofsstadt Erwin Kräutlers, werde überflutet. Zehntausende Menschen sollen nach dem Willen der Projektbetreiber in Zukunft auf einer Insel mitten in einem stehenden Gewässer leben müssen. Zurzeit beginne gerade die Zwangsumsiedlung von 40.000 Menschen - viele davon Indigene, die fernab ihrer bisherigen naturnahen Lebensweise in kleine Betonbehausungen gepfercht werden. "Die werden sich in der Sommerzeit wie Backöfen aufheizen und dann unbewohnbar sein", weiß Berger.

"Belo-Monte-Strom kommt nicht der Bevölkerung Brasiliens zugute"
Ein weiteres Ärgernis: Der im Kraftwerk erzeugte Strom werde nicht der Bevölkerung Brasiliens zugutekommen, sondern Großunternehmen, die damit Aluminium erzeugen und es teuer ins Ausland verkaufen werden. Der Abfall, der dabei entsteht, sei hochgradig gefährlich. "Je mehr man von diesem Wahnsinnsprojekt erfährt, desto mehr kommt einem der Turmbau zu Babel in den Sinn", so Bergers bitterer Kommentar.

In Abstimmung mit Bischof Erwin Kräutler habe sich die Basisinitiative "Solidarregion Weiz" deshalb mit zwei offenen Briefen an den Andritz-Chef gewandt - bisher umsonst. Der gemeinsame Appell: "Andritz soll soziale Mitverantwortung übernehmen und sich beim Betreiber des Kraftwerks dafür verwenden, dass menschenwürdige Häuser gebaut werden und falls notwendig, selbst auch Geld dafür in die Hand nehmen."


Archiv:
5.2.2014
Bischof Kräutler: Andritz AG muss Belo-Monte-Folgen mitverantworten

4.2.2014
Solidarregion Weiz appelliert an Andritz AG: "Diese Wirtschaft tötet"

Donnerstag, 13. Februar 2014

Ermordung von Schwester Dorothy Stang jährt sich zum 9. Mal


Anlässlich des 9. Todestages von Schwester Dorothy Stang am 12. Februar fanden in Anapu ein Gedenkgottesdienst mit Bischof Erwin Kräutler und in Belém ein ökumenischer Gottesdienst im Sitz der Bischofskonferenz statt.

O Globo, 13.2.2014
Assassinato da irmã Dorothy Stang em Anapu, PA, completa 9 anos
Um culto ecumênico lembrou a data na última quarta, 12, em Belém.
Representantes de movimentos sociais se reuniram na sede da CNBB.

Video >>

Dienstag, 11. Februar 2014

Auch Xikrin-Indios fordern die Umsetzung der Umweltauflagen wegen Belo Monte

Ca. 110 Indios aus 8 Siedlungen vom Volk der Xikrin nahmen am 10.2. in Altamira an einer Versammlung mit Vertretern von Norte Energia (Betreiberkonsortium für Belo Monte) und Funai (Natinale Indio-Stiftung) teil. Sie beklagten, dass die im Vorfeld des Kraftwerkbaus Belo Monte vereinbarten Umweltauflagen und Verbesserungen der Infrastruktur in ihren Gebieten nicht eingehalten werden und forderten erneut den Bau von Häusern, Schulen und Gesundheitszentren. Sie kritisierten besonders, dass eventuelle Bauten aus Holz und nicht aus Ziegeln geplant seinen.

Ein junger Xikrin hielt seine "borduna" zwei Vertretern von Norte Energia an den Hals, um seine Unzufriedenheit über die Situation zum Ausdruck zu bringen.

Unabhängig davon gab es vor einer Woche ähnliche Forderungen eines anderen Stammes im Sitz von Norte Energia.

O Globo, 10.2.2014
Índios Xikrin pedem agilidade na concessão de benefícios em Altamira
Manifestantes participa de reunião armados e com pinturas de guerra.
Norte Energia diz que irá se manifestar apenas após debate.

O Globo, 10.2.2014
Líder Xikrin ameaça funcionários da Norte Energia com arma indígena
Caso ocorreu durante reunião nesta segunda-feira, 10, em Altamira, PA.
Índios exigem obras de compensação aos impactos de Belo Monte.

O Globo, 10.2.2014
Norte Energia fecha acordo com índios Xikrin, no Pará
Índios reivindicam construção de casas de alvenaria nas aldeias.
Empresa diz que já foi definido cronograma de trabalho.


Sonntag, 9. Februar 2014

Eletrobras und chinesische State Grid erhalten Zuschlag für Belo Monte-Überlandleitung

Das von der brasilianischen Eletrobras (Eletrobras Furnas 24,5 % und Eletrobras Eletronorte 24,5 %) und der chinesischen State Grid Brasil Holding (51 %) gebildete Konsortium "IE Belo Monte" erhielt bei der Versteigerung für die Überlandleitung zum Kraftwerk Belo Monte am 7.2. in São Paulo den Zuschlag.

Investitionen in der Höhe von R$ 5 Mrd. sind vorgesehen. Insgesamt sollen 25.000 km Stromkabel verlegt werden, mit 4.500 Masten und 28 Transformatoren. 12.000 Arbeitsplätze sollen dadurch geschaffen werden. Die Fertigstellung der Trasse ist mit 2019 anberaumt.


Spiegel-Online, 7.2.2014
Milliardenauftrag:
Chinesen und Brasilianer bauen brasilianische 2100-Kilometer-Stromtrasse
Ein Konsortium aus einer chinesischen und zwei brasilianischen Firmen hat sich den Zuschlag für den Bau einer 2100 Kilometer langen Stromtrasse in Brasilien gesichert. Die Leitung soll den Strom aus dem noch im Bau befindlichen drittgrößten Wasserkraftwerk der Welt im Amazonas-Gebiet verteilen.

Es ist ein Milliardenauftrag, der ein umstrittenes Kraftwerksprojekt mit dem Rest des Landes verbinden soll: Ein Konsortium aus einer chinesischen und zwei brasilianischen Firmen hat sich den Zuschlag für den Bau einer 2100 Kilometer langen Stromtrasse in Brasilien gesichert. Das teilte die brasilianische Regierung am Freitag mit. Die Leitung soll künftig den Strom des noch im Bau befindlichen drittgrößten Wasserkraftwerkes der Welt, dem Belo-Monte-Werk im Amazonas-Gebiet, in Zentralregionen und den Süden Brasiliens leiten.

Das Konsortium "IE Belo Monte" besteht aus den zwei Töchtern des staatlichen Energiekonzerns Eletrobras, Furnas und Eletronorte, und der staatlichen chinesischen Firma State Grid, die den Mehrheitsanteil hält. Der Regierung zufolge stellen die Unternehmen dem brasilianischen Staat jährlich 435 Millionen Reais, umgerechnet rund 134 Millionen Euro, in Rechnung. Damit bleiben sie 38 Prozent unter der Höchstvorgabe. Die Zahlungen werden für einen Zeitraum von 30 Jahren fällig.

Für den Bau sind Investitionen von etwa 5 Milliarden Reais, umgerechnet rund 1,5 Milliarden Euro geplant. Die Trasse soll im Jahr 2019 fertiggestellt sein. Bis dahin sollen unter anderem 4500 Strommasten aufgestellt und 25.000 Kilometer Kabel verlegt werden. Die Trasse gilt als eines der wichtigsten Projekte für Brasiliens Energieversorgung. Das Wasserkraftwerk Belo Monte ist wegen seiner Folgen für die Umwelt allerdings hoch umstritten, jahrelang wurde vor Gericht um den Bau gestritten.

Solidbau, 11.2.2014
Chinesisches Konsortium baut Stromtrasse nach Belo Monte
Ein chinesisch-brasilianisches Konsortium baut 2.100 Kilometer Stromautobahn quer durch den brasilianischen Regenwald zum umstrittenen Monsterkraftwerk Belo Monte.


Ambient Energia, 14.2.2014
Eletrobras vence, com a chinesa State Grid, leilão de transmissão de Belo Monte 
O consórcio formado pela Eletrobras – por meio de suas controladas Eletrobras Furnas (24,5%) e Eletrobras Eletronorte (24,5%) – e a empresa chinesa State Grid Brasil Holding (51%) arrematou, hoje (07), o sistema de transmissão do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, em construção no rio Xingu, no Pará, no leilão de transmissão promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na BM&F Bovespa, em São Paulo. O Lote AB, único do certame, que compreende a construção, montagem, operação e manutenção do empreendimento, foi conquistado com lance de R$ 434,647 milhões, representando 38% de deságio sobre a Receita Anual Permitida Máxima, de R$ 701,04 milhões. O investimento previsto é de R$ 5 bilhões.

Estadão, 7.2.2014
Furnas, Eletronorte e State Grid vencem leilão de transmissão de Belo Monte 
Consórcio ofereceu um deságio de 38% no preço

O Globo, 7.2.2014
Aneel realiza leilão para linha de transmissão de Belo Monte 
Linha vai transportar energia da usina para a região Sudeste.
Investimento previsto na obra, que vai do PA a MG, é de R$ 5,1 bilhões.

Aneel, 7.2.2014
Leilão da transmissão de Belo Monte alcança 38% de deságio
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) realizou hoje (07/02), na BM&F Bovespa, em SãoPaulo, o Leilão de Transmissão Nº 11/2013 para contratação de serviço público de transmissão de energia elétrica nos estados do Pará, Minas Gerais, Tocantins e Goiás.

Donnerstag, 6. Februar 2014

Norte Energia muss verschieden große Häuser bauen

Ein Bundesgericht in Brasilia hat heute entschieden, dass Norte Energia für die vom Staudamm betroffenen Einwohner von Altamira entsprechende Häuser bauen muss, wie sie in den Umweltauflagen vereinbart worden waren. Darin ist von drei verschiedenen Größen von Häusern die Rede, und kinderreiche Familien sollten größere Häuser bekommen. Nun werden einheitliche Häuser mit 63 Quadratmetern errichtet.
Bereits im Oktober 2013 erhob die Staatsanwaltschaft Anzeige, aber die Justiz schritt nicht ein. Auf den Einspruch der Staatsanwaltschaft wurde nun reagiert. Norte Energia wurde per richterlicher Verfügung veranlasst, verschieden große Häuser zu errichten.
Alle Bewohner, die in Altamira unter der "Quote 100" wohnen, d.h. bis zu 100 m über dem Meeresspiegel,werden umgesiedelt. 25.000 Menschen sollen davon betroffen sein. Derzeit laufen viele große Siedlungsprojekte, mit jeweils mehreren Tausenden von Häusern.


O Globo, 6.2.2014
Justiça determina que Norte Energia adeque casas de Belo Monte, no Pará
Empresa pode ser condenada a pagar multa diária de R$ 20 mil.
Norte Energia afirma que ainda não foi citada oficialmente.


A desembargadora Selene Almeida, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, determinou que a Norte Energia S.A, responsável pelo empreendimento da usina hidrelétrica de Belo Monte, em Vitória do Xingu, no sudoeste do Pará, faça a adequação das casas destinadas ao reassentamento coletivo urbano dos atingidos pela usina, na cidade de Altamira.

Com a construção da usina, estão sendo removidos todas as pessoas que moram em áreas de Altamira abaixo da chamada "cota 100", que significa 100 metros acima do nível do mar. O número que pode ser chegar a mais de 25 mil pessoas.

A decisão atendeu a um recurso do Ministério Público Federal (MPF) que, através de laudo técnico, comprovou que depois das mudanças promovidas pela Norte Energia, as casas para reassentamento passaram a ser irregulares de acordo com as obrigações previstas no projeto básico ambiental de Belo Monte, documento que faz parte do licenciamento ambiental e deve ser cumprido pela empresa.

Segundo o MPF, ao apresentar o programa de reassentamento em 2012, a empresa prometera três opções de casa, com tamanhos variados, de acordo com a família. Ano passado, informou, sem discussão prévia com os atingidos, que só haverá um tamanho de casa, de 63 metros quadrados. Em outubro de 2013, o MPF ingressou com uma ação na Justiça Federal em Altamira pedindo que a Norte Energia cumprisse o prometido, mas a Justiça não concedeu liminar. O MPF recorreu ainda em 2013. Em janeiro de 2014, o reassentamento começou sem que os problemas apontados fossem corrigidos.

Mittwoch, 5. Februar 2014

Mundurukus beschlagnahmen Maschinen von Goldgräbern

Indios vom Volk der Munduruku durchstreiften Ende Jänner ihre Gebiete entlang des Rio Tapajos, um nach illegalen Goldgräbern zu suchen.
Sie entdeckten mehrere Lager und Grabungsstätten sowie zahlreiche Bagger und Motoren für Pumpen und Gesteinsmühlen, die Alexandre Martins gehörten. Die Indios forderten die Goldgräber auf, das Gebiet unverzüglich zu verlassen. Die Maschinen behielten sie zurück, über deren Verwendung soll in einer Versammlung entschieden werden.
Martins hatte sich zu dieser Zeit in der Gemeinde Jacareacanga aufgehalten. Als ihn die Indios ausfindig gemacht hatten, erstatteten sie Anzeige bei der Polizei, die sofort Ermittlungen aufnahm. Dabei konnten bei Martin mehrere illegale Waffen, Gewehre und Revolver, sichergestellt werden, weshalb er verhaftet wurde.
Seit den 80-iger Jahren wird das Territorium der Mundurukus immer wieder von Goldgräbern invadiert. Durch den Goldabbau werden Flüsse und Gebiete verschmutzt und verseucht. Außerdem sterben die Fische.


Terra Magazine, 03/02/2014
No Pará, indígenas apreendem máquinas e expulsam garimpeiros
Ameaçados de morte, munduruku expulsaram garimpeiros de terra indígena no extremo oeste do Pará

Diario Online, 5.2.2014
Índios expulsam garimpeiros e são ameaçados

Indios besetzen Büro von Norte Energia in Altamira

Am Dienstag (4.2.) besetzte eine Gruppe von 50 Indios aus verschiedenen Völkern das Bürogebäude von Norte Energia, Betreiberkonzern des Kraftwerksprojektes Belo Monte, in Altamira-Pará. Sie forderten eine raschere Umsetzung der versprochenen Maßnahmen zur Minderung der Auswirkungen des Kraftwerks. Dabei sind der Bau von Schulen, Gesundheitszentren und von Straßen eingeschlossen.


O Globo, 03/02/2014
Índios protestam contra Belo Monte e ocupam prédio da Norte Energia
Grupo pede mais agilidade na construção de escolas e hospitais.
Norte diz que só irá se manifestar após conversar com indígenas.

Índios armados com arco e flechas ocuparam nesta segunda-feira (3) um prédio administrativo da Norte Energia em Altamira, sudeste do Pará. Os manifestantes querem que a empresa, que é responsável pela construção e opração da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em Vitória do Xingu, acelere as obras do Plano Básico Ambiental (PBA), que incluem a construção de escolas, postos de saúde e melhoria nas estradas que dão acesso para as aldeias da região.

Bischof Kräutler: Andritz AG muss Belo-Monte-Folgen mitverantworten


Kathpress, 04.02.2014
Kräutler: Andritz AG muss Belo-Monte-Folgen mitverantworten
Alternativnobelpreisträger Bischof Kräutler: 40.000 Menschen werden in unbewohnbare Betonbehausungen zwangsumgesiedelt - Appell an Andritz-Chef Leitner, nach Brasilien zu fahren und sich Bild von Situation zu machen

Graz-Brasilia, 04.02.2014 (KAP) Vor "Chaos" und nicht absehbaren Folgen der Zwangsumsiedlung von rund 40.000 Menschen wegen des nun endgültig fixierten Ausbaus des Megastaudamms Belo Monte hat der aus Vorarlberg stammende Bischof und Alternativnobelpreisträger Erwin Kräutler gewarnt. Kräutler appelliert mit einer steirischen Initiative für einen Rückzug der steirischen Andritz AG aus dem Projekt, bzw. zur Übernahme der Verantwortung.

"Ich fürchte Panikreaktionen. Ich weiß wirklich nicht, wie schlussendlich die betroffenen Familien reagieren werden, wenn sie von ihren Wohnungen in absolut für unser Klima ungeeignete Fertigteilhäuser aus Beton umgesiedelt werden", so der Bischof von Xingu, der flächenmäßig größten Diözese Brasiliens, in einem Statement für einen Offenen Brief, den die überkonfessionelle Initiative "Solidarregion Weiz" am Dienstag veröffentlichte.

Die neuen Beton-Behausungen seien "im Sommer unbewohnbar", so der Bischof. Adressat des Schreibens ist der Vorstandsvorsitzende und Miteigentümer der Andritz AG, Wolfgang Leitner.

Die Andritz Hydro ist als Sparte des österreichischen Unternehmens Andritz AG eines der drei großen Unternehmen, die die Generatoren für den Belo Monte-Staudamm bauen; das Auftragsvolumen liegt bei 350 Millionen Euro. Kräutler ist im Gegenzug einer der profiliertesten Verteidiger der Grundrechte der betroffenen Bevölkerung.

Anlass für den Appell ist die nun erfolgte Zurückweisung der letzten Klagen gegen das Staudammprojekt, womit sämtliche juristische Beanstandungsmöglichkeiten ausgeschöpft sind. Ein Streik der 27.000 Arbeiter im Dezember wurde beendet.

Bischof Kräutler fordert nun gemeinsam mit der "Solidarregion Weiz" die Andritz AG auf, Verantwortung für die Folgen des "Wahnsinnsprojekts" zu übernehmen.

"Eine Art Sterben"
Kritiker wie Bischof Kräutler betonten immer wieder, dass mit dem Staudammprojekt der Lebensraum von 60.000 Menschen, darunter viele Indigene, bedroht sei. 40.000 würden zwangsumgesiedelt, was gerade für die Ureinwohner ein "Herausgerissen-werden aus ihrer naturnahen Lebensweise" und damit "eine Art Sterben" bedeute, so die "Solidarregion" in ihrem Offenen Brief.

Das Projekt Belo Monte an der "Großen Schlinge" (Volta Grande) des Xingu-Flusses, einem Nebenfluss des Amazonas, sieht die Errichtung zweier Staudämme und zweier Stauseen vor. Für das Kraftwerk mit einer Leistung von elf Gigawatt muss eine Fläche von 668 Quadratkilometern in einem Naturschutzgebiet überflutet werden - das entspricht der Größe des Bodensees als des größten Binnengewässers in Mitteleuropa. Belo Monte soll nach Fertigstellung das drittgrößte Wasserkraftwerk der Welt werden, einer der umgeleiteten Zuflüsse ist so breit wie der Panamakanal.

Bevölkerung profitiert nicht
Das gigantisch dimensionierte Staudammprojekt würde nicht nur "enorme Flächen des Regenwaldes", zahlreiche, ausschließlich im Amazonas-Gebiet lebende Tier- und Pflanzenarten gefährden und angesichts der großflächigen Rodungen der "Lunge Brasiliens" sich negativ auf das Weltklima auswirken. "Besonders abstrus" sei darüber hinaus, dass der erzeugte Strom "nicht der Bevölkerung Brasiliens" zugute komme, kritisiert die "Solidarregion Weiz".

Tatsächlich machten Kritiker des Staudammprojekts immer wieder darauf aufmerksam, dass bereits mehr als zwei Drittel der von Belo Monte nach Fertigstellung erwarteten Energieproduktion für die nächsten 30 Jahre verkauft sei. Profiteure seien aber nur einige wenige - vor allem internationale - Großunternehmen, nicht die Bevölkerung. Der erzeugte Strom werde "für die Gewinnung von Aluminium verwendet, das man dann teuer ins Ausland verkaufen wird; Aluminium, bei dessen Produktion besonders gefährliche Abfälle anfallen", heißt es in dem Offenen Brief an die Andritz AG. Für Privatkunden sei Strom massiv überteuert, billig sei der Strom nur für die Großindustrie.

Todesstoß für Umwelt und Einwohner
Die hinter dem Belo Monte-Projekt stehende Wirtschaftsform sei der Todesstoß für ein Ökosystem, aber auch für den Lebensraum und die Lebensweise Tausender Menschen, so die "Solidarregion". Sie verweist auch auf Papst Franziskus und seine Kritik an jenen Wirtschaftsformen, die soziale und ökologische Verantwortung auf den Altar eines "liberalistischen Kapitalismus" opfern.

Der Xingu gilt als Herzschlagader der Region. Die Trockenlegung der "Großen Schlinge" des Flusses bedroht unter anderem den Fischbestand und damit die Lebensgrundlage der Kleinfischer und Landwirte.

Befürchtet wird zudem, dass die Wasserwege zur 140.000-Einwohner-Stadt Altamira infolge der Trockenlegung unterbrochen werden und der gesunkene Grundwasserspiegel die Wasserversorgung gefährdet. Das würde zum Einen die Biodiversität in der Amazonasregion gefährden, zum Anderen die Ausbreitung von Moskitos und damit die Malaria-Gefahr drastisch erhöhen.

"Kommen Sie so bald wie möglich nach Altamira"
Die Andritz Hydro, der es zu verdanken sei, dass das oststeirische Weiz zu den drei Regionen in Österreich mit der niedrigsten Arbeitslosigkeit gehöre, habe in der Vergangenheit "immer auch solidarische Verantwortung gezeigt". Das Unternehmen müsse sich aber jetzt seiner "Mitverantwortung" für das Belo Monte-Projekt bewusst werden, auch wenn es "'nur' Zulieferer des Konsortiums Norte Energia" sei, das für die Umsetzung des Baus hauptverantwortlich ist.

Die "Solidarregion" appellierte deshalb an Vorstandsvorsitzenden und Miteigentümer Leitner: "Kommen Sie, so bald wie möglich, nach Altamira und machen Sie sich gemeinsam mit Bischof Erwin Kräutler vor Ort ein Bild von der Situation der Menschen", zumal bis jetzt "noch niemand von der Chefetage Ihres Unternehmens im betroffenen Gebiet" gewesen sei.

Die "Solidarregion Weiz" wurde im Jahr 2005 gegründet, als es um den Verkauf der VA-Tech Hydro in Weiz ging. Die Initiative engagiert sich für den Erhalt von Arbeitsplätzen in der Region sowie für soziale und ökologische Verantwortung im globalen Wirtschaften. Zwischen "Solidarregion" und Bischof Erwin Kräutler besteht eine enge Zusammenarbeit.


ORF, 4.2.2014
Belo Monte: Bischof Kräutler nimmt Andritz in die Pflicht

Der aus Vorarlberg stammende brasilianische Bischof Erwin Kräutler hat erneut vor „Chaos“ rund um den Ausbau des Megastaudamms Belo Monte gewarnt und die daran beteiligte steirische Andritz AG in die Pflicht genommen.
Zusammen mit der überkonfessionellen Initiative „Solidarregion Weiz“ warnt Alternativnobelpreisträger Kräutler vor den nicht absehbaren Folgen der Zwangsumsiedlung von rund 40.000 Menschen, die durch den nun endgültig fixierten Ausbau von Belo Monte notwendig wird.


Der Standard, 4. Februar 2014
Belo Monte: Steirer wehren sich gegen Andritz-Engagement
Bürgerinitiative aus Weiz protestiert in offenem Brief gegen Kraftwerksbau in Brasilien
Vielleicht, so dürfte die Bürgerinitiative der steirischen "Solidarregion Weiz" insgeheim hoffen, gibt es ihn ja doch, den Schmetterlingseffekt – wonach, der Chaostheorie zufolge, der Flügelschlag eines Falters – sagen wir in Südamerika - einen Hurrikan in Florida auslösen könnte.
Mit einem Blatt Papier, einem offenen Brief, wollen die Mitglieder der Initiative jetzt versuchen, den Bau des Mega-Staudammes Belo Monte in Brasilien zu beeinflussen, oder zumindest die Folgewirkungen dieses Kraftwerkprojektes im Amazonasgebiet für die betroffene, indigene Bevölkerung zu mildern. Adressat des dringenden Appelles der Weizer Bürger ist der Vorstandschef und Miteigentümer der Andritz AG, Wolfgang Leitner.
Die Andritz Tochter Andritz Hydro - der führende Industriebetrieb der Region Weiz - ist eines der drei großen Unternehmen, die den Staudamm errichten. Nach dem "Drei-Schluchten-Staudamm" in China und dem Itaipu-Kraftwerk an der Grenze Brasiliens zu Paraguay stellt Belo Monte das weltweit drittgrößte Kraftwerksprojekt dieser Art dar. Das Gesamtinvestitionsvolumen wird mit rund zehn Milliarden Euro beziffert, Andritz steuert Kraftwerkskomponenten (Turbinen) im Ausmaß von rund 330 Millionen Euro bei.

Dienstag, 4. Februar 2014

Solidarregion Weiz appelliert an Andritz AG: "Diese Wirtschaft tötet"


Solidarregion Weiz, 4.2.2014
Dringender Appell: Diese Wirtschaft tötet
Bischof Erwin Kräutler: Chaos bei Zwangsumsiedlung von 40.000 Menschen
Appell an Mag. Wolfgang Leitner – Vorstandsvorsitzender und Miteigentümer der Andritz AG

Jetzt ist es fix. Den endgültigen Ausbau des Staudamms Belo Monte in Brasilien kann nichts mehr aufhalten. Die letzten Klagen sind zurückgewiesen; der Streik der 27.000 Arbeiter im Dezember wurde beendet. Die jahrelangen, weltweiten Proteste waren umsonst.

Durch diesen drittgrößten Staudamm der Welt wird mitten im Naturschutzgebiet des Amazonas eine Fläche überflutet, die so groß ist wie der Bodensee; das größte Binnengewässer Europas. Die Ausmaße des Projektes sind gigantisch. Einer der umgeleiteten Zuflüsse ist so groß, wie der Panamakanal.

40.000 Menschen werden zwangsumgesiedelt. Viele davon sind Ureinwohner.

Was besonders schlimm ist. Das herausgerissen werden aus ihrer naturnahen Lebensweise wird für viele indigene Menschen eigentlich "Sterben" bedeuten.

Der austro-brasilianische Bischof Erwin Kräutler schreibt uns: „Wir stecken heute in Altamira im Chaos und die Folgen der Zwangsumsiedlung, die jetzt stattfinden wird, sind nicht abzusehen. Ich fürchte Panikreaktionen. Ich weiß wirklich nicht, wie schlussendlich die betroffenen Familien reagieren werden, wenn sie von ihren Wohnungen in absolut für unser Klima ungeeignete Fertigteilhäuser aus Beton umgesiedelt werden. Diese Behausungen, die man eigentlich nicht als Häuser bezeichnen kann, sind im Sommer unbewohnbar.“

Bischof Kräutler ist Alternativnobelpreisträger. Er war bis jetzt die Gallionsfigur des Widerstandes gegen dieses Projekt in Brasilien.

"Diese Wirtschaft tötet" schreibt Papst Franziskus in seiner jüngst erschienenen Programmschrift. Diese Form des liberalistischen Kapitalismus tötet Menschen. Sie tötet auch unsere Umwelt und damit die Lebenschancen unserer Kinder.

Enorme Flächen des Regenwaldes sind von diesem Staudammprojekt betroffen. Tierarten, die es nur im Amazonas gibt, werden aussterben. Durch die Rodungen stirbt die Lunge Brasiliens. Das Weltklima wird sich dadurch verändern.

Und, was besonders abstrus ist. Den erzeugten Strom bekommt nicht die Bevölkerung Brasiliens. Er wird für die Gewinnung von Aluminium verwendet werden, das man dann teuer ins Ausland verkaufen wird; Aluminium, bei dessen Produktion besonders gefährliche Abfälle anfallen.

Die Andritz Hydro - eine Sparte der Andritz AG - ist eines der drei großen Unternehmen, die die Generatoren für den Staudamm bauen. Das Auftragsvolumen für die Andritz Hydro beträgt 350 Millionen Euro.

Wir haben die Solidarregion 2005 gegründet, als es um den Verkauf der VA-Tech Hydro in Weiz ging. Wir haben uns dafür engagiert, dass die Arbeitsplätze in der Region bleiben und dass es auch im globalen Wirtschaften soziale und ökologische Verantwortung geben muss. Die Andritz Hydro ist eines der Flaggschiffe in unserer Region, denen wir es verdanken, dass wir zu den drei Regionen in Österreich mit der niedrigsten Arbeitslosigkeit gehören. Die Menschen in unserer Region identifizieren sich mit Ihrem Unternehmen; auch deshalb weil in der Vergangenheit Ihr Unternehmen immer auch solidarische Verantwortung gezeigt hat.

Das Projekt Belo Monte hat die brasilianische Regierung in Auftrag gegeben und auch zu verantworten. Obwohl Sie „nur“ Zulieferer des Konsortiums Norte Energia sind, das für die Umsetzung des Baus verantwortlich ist, glauben wir trotzdem, dass Sie eine Mitverantwortung tragen für das, was jetzt mit den Menschen dort geschieht.

Appell an Mag. Wolfgang Leitner – Vorstandsvorsitzender und Miteigentümer der Andritz AG
An diese Ihre solidarische Mitverantwortung appellieren wir:


1. Bis jetzt war noch niemand von der Chefetage Ihres Unternehmens im betroffenen Gebiet. Kommen Sie, so bald wie möglich, nach Altamira und machen Sie sich gemeinsam mit Bischof Erwin Kräutler vor Ort ein Bild von der Situation der Menschen.

2. Übernehmen Sie Mitverantwortung dafür, dass jetzt menschenwürdige Häuser für die Betroffenen gebaut oder klimagerecht umgebaut werden. Prof. Roland Gnaiger von der Kunstuniversität Linz ist darauf spezialisiert in Schwellenländern umweltgerecht zu bauen, indem Materialien aus der Region verwendet werden und die Menschen in den Bau mit einbezogen werden. Mit ihm könnte man kooperieren.

Als Solidarregion Weiz arbeiten wir mit Bischof Erwin Kräutler eng zusammen. Wir betrachten es als unsere Pflicht, uns für die Menschen einzusetzen, die durch dieses "Wahnsinnsprojekt" gezwungen werden, ihr Land zu verlassen; besonders auch deswegen, da Ihr Unternehmen in Weiz angesiedelt ist.