Freitag, 29. März 2019

Bolsonaro will bisher abgelehnte Kraftwerke in Amazonien umsetzen


Die Regierung Brasiliens nimmt die Pläne vorangegangener Regierungen für das Wasserkraftwerk Bem Querer im Bundesstaat Roraima wieder auf. Das staatliche Energieforschungsunternehmen (EPE) hat bereits im Juli 2018 mit der Befragungen der Bevölkerung für neue Studien begonnen. Das Projekt soll für rund 6 Mrd. R$ bei einer Auktion im Jahr 2021 angeboten werden.
Die Wiederaufnahme von Bem Querer erfolgt aufgrund einer Energiekrise in Roraima, das nicht am brasilianischen Verbundnetz angeschlossen ist und Teile des Energiebedarfs durch Importe aus Venezuela abdeckt. In den letzten beiden Jahren gab es an die 50 großflächige Stromausfälle.
Bisher wurde es wegen zu großer Umweltschäden abgelehnt. Für Bem Querer mit einer Leistung von 650 MWh müssten 519 qkm geflutet werden.


Reuters, 26.3.2019
Governo retoma projeto de hidrelétrica de R$6 bi em Roraima e prevê leilão em 2021
O governo retomou estudos para tirar do papel nos próximos anos a hidrelétrica de Bem Querer, uma usina em Roraima que demandaria aportes de cerca de 6 bilhões de reais e poderia ser oferecida a investidores em um leilão em 2021, disse à Reuters a estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Leilão de licenças de hidrelétricas na Bolsa de Valores de São Paulo 27/09/2017 REUTERS/Paulo Whitaker
O movimento vem em meio a sinais do presidente Jair Bolsonaro e ministros de que sua gestão está aberta a projetos desenvolvimentistas na Amazônia. Junto com um linhão previsto para ligar Roraima ao sistema elétrico nacional, a usina poderia até exportar energia para outros Estados.
Mas o projeto já atrai alguma resistência de ambientalistas e indigenistas, principalmente porque seu lago inundaria uma área de 519 quilômetros quadrados, equivalente a mais de 70 mil campos de futebol.

ihu, 29.3.2019
Governo retoma projeto de hidrelétrica de R$ 6 bi em Roraima e prevê leilão em 2021
O governo retomou estudos para tirar do papel nos próximos anos a hidrelétrica de Bem Querer, uma usina em Roraima que demandaria aportes de cerca de 6 bilhões de reais e poderia ser oferecida a investidores em um leilão em 2021, disse à Reuters a estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Junto com um linhão previsto para ligar Roraima ao sistema elétrico nacional, a usina poderia até exportar energia para outros Estados.
A retomada de Bem Querer vem em meio a uma crise energética em Roraima, que não faz parte do sistema elétrico interligado do Brasil e tem parte da demanda por energia abastecida por importações da Venezuela.

Exame, 22.8.2019
Bolsonaro retoma plano de erguer grandes hidrelétricas na Amazônia
Usinas são ambições antigas do setor elétrico, mas não foram para frente até então por causa dos fortes impactos ambientais e da questão de terras indígenas

EPE, 2018
Estudos Socioambientais da Usina Hidrelétrica Bem Querer: Reuniões públicas para divulgação do início dos estudos
De 23 a 28 de julho de 2018 a Empresa de Pesquisa Energética – EPE promoverá Reuniões Públicas para divulgar o início dos estudos socioambientais da Hidrelétrica Bem Querer.

CulturaMix, 2014
Hidrelétrica do Bem Querer: Impasse em Roraima
A construção dessa hidrelétrica faz parte do PAC 2 (Plano de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal. O nome da hidrelétrica (irônico se considerarmos a opinião de muitos moradores) se deve ao fato de que ela será construída no local em que fica a Cachoeira do Bem Querer em Caracaraí. Essa cachoeira é um ponto turístico importante do estado.

Folha, 14/02/2015
RESULTADO DE ESTUDO
Roraima tem potencial para 4 hidrelétricas
Conforme o estudo, essas hidrelétricas seriam suficientes para atender toda a demanda do Estado e ainda vender o excedente

O Globo, 12/08/2015
Veja fotos das Corredeiras do Bem-Querer, em Caracaraí, RR
Ponto turístico fica localizado a 125 km de Boa Vista; projeto quer construir hidrelétrica na área ecológica.

Blog da Telma Monteiro, 03/01/2011
Hidrelétricas na bacia hidrográfica do rio Branco
A bacia hidrográfica do rio Branco está situada no estado de Roraima e desde 2006 é refém da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) que autorizou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) a realizar o seu Estudo de Inventário Hidrelétrico. A Eletronorte já elaborara os primeiros estudos de planejamento hidrelétrico na bacia do rio Branco, apresentados em 1971.