Mittwoch, 19. August 2020

Erzbistum Manaus beklagt Polizeigewalt gegen Indigene und Flussbewohner


VaticanNews, 18/08/2020
Brasilien: Erzbistum klagt Polizeigewalt an
Die Erzdiözese Manaus wirft der Landespolizei Gewalt gegen die indigene Bevölkerung der Region vor. Das Erzbistum sowie Vertreter von 50 Organisationen fordern eine unabhängige Untersuchung der jüngsten Zusammenstöße von Sicherheitskräften und Bewohnern der Region des Abacaxis-Flusses im Amazonaswald, wie aus einer am Montag (Ortszeit) veröffentlichten Erklärung hervorgeht.

Bei Aktionen der bewaffneten Landespolizei in der rund 130 Kilometer von Manaus entfernten Region kamen den Angaben zufolge bisher mindestens acht Personen ums Leben, darunter zwei Polizisten. Laut der Landpastoral Amazonas geht die Polizei brutal gegen Indigene und Bewohner der Flussufer vor. Auch zu Folter sei es schon gekommen. Betroffen sind die indigenen Völker der Maragua und der Munduruku in der Region des Abacaxis-Flusses und des Marimari-Flusses um die Städte Nova Olinda do Norte und Borba, wie es hieß. Der Konflikt sei im Juli ausgebrochen. Nach Angaben der Landespolizei gehen die Sicherheitskräfte in der Region unter anderem gegen Drogenhandel vor.


Organizações sociais e eclesiais do Amazonas se manifestam contra a violência policial aos povos indígenas e ribeirinhos
Na região do rio Abacaxis e a Terra Indígena Coata-Larajal, nos municípios de Nova Olinda do Norte e Borba, estão acontecendo práticas gravíssimas e arbitrárias por parte das forças policiais. Tudo começou quando no dia 24 de julho, um grupo de pessoas, dentre eles o secretário executivo do Fundo de Promoção Social do Governo do Amazonas, Saulo Moysés Rezende Costa, tentaram ingressar no rio Abacaxis, sem contar com a licença ambiental para praticar a pesca esportiva, e em época de pandemia onde a quarentena e o isolamento social são as recomendações para se proteger do COVID-19, teve um enfrentamento e Rezende Costa foi ferido no braço.
Como consequência disso, no dia 4 de agosto teve uma ação da Polícia Militar, que segundo as populações locais, foram usadas práticas de tortura, cerceamento de liberdades individuais e coletivas e execuções por arma de fogo de moradores locais. Se confirmam a morte de 01 indígena Munduruku chamado Josimar Moraes de Silva, 03 ribeirinhos, e o desaparecimento de 02 adolescentes e 01 indígena Munduruku, além da morte de 02 policiais militares, 01 suposto traficante, e 06 pessoas feridas.