Kokosnüsse gegen Pfefferspray und Tränengas
Polizei stürmt Indio-Camp am Maracana-Stadion in Rio. 200 Polizisten gegen nackten Protest, Tränengas und Pfefferspray gegen Kokosnüsse, kugelsichere Westen gegen Federschmuck. Mit einem ungleichen Showdown endete der seit Monaten zwischen der Landesregierung von Rio de Janeiro und einer Hand voll Indigener ausgetragene Disput um ein über 150 Jahre altes Gebäude, das direkt neben Brasiliens Fußballtempel Nummer Eins, dem Maracana, steht. Während die Landesregierung hier angesichts der anstehenden Fußballweltmeisterschaft im kommenden Jahr Parkplätze bauen wollte, verlangten die Indios die Einrichtung eines indigenen Kulturzentrums. Ihren Willen bekommt nun keine der beiden Seiten: das Gebäude soll demnächst das "Olympische Museum" beherbergen.
Video: Polícia ocupa antigo prédio do Museu do Índio e gera revolta
Video: Desocupação da Aldeia Maracanã, no Rio, é marcada por confrontos
O Globo, 22.3.2013
Ação da PM na Aldeia Maracanã foi ‘ato desastrado’, diz defensor público
Ocupantes foram retirados à força do local e a Radial Oeste chegou a ficar bloqueada
Mais cedo, OAB-RJ negou ter recorrido contra a desocupação do espaço
Duas mulheres apresentaram documento que, supostamente, impedia a entrada dos policiais no prédio
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Folha, 22.3.2013
Batalhão de Choque da Polícia Militar invade aldeia Maracanã, no Rio
Policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar entraram no fim da manhã de hoje na aldeia Maracanã, no Rio, para fazer a desocupação no local. O antigo Museu do Índio estava sob controle de indígenas e ativistas.
Jornal do Brasil, 26.3.2013
ONG leva desocupação da Aldeia Maracanã à ONU
A organização não governamental (ONG) Justiça Global levou à Organização das Nações Unidas (ONU) denúncias contra possíveis excessos cometidos pela Polícia Militar durante a desocupação do prédio do antigo Museu do Índio, na última sexta-feira (22). A entidade entregou um documento ao Grupo de Trabalho sobre Detenções Arbitrárias da ONU no mesmo dia da operação policial.
