Das für den Betrieb des Kraftwerks Belo Monte verantwortliche Unternehmen Norte Energia S.A. stellte am 11.2.2015 an IBAMA das Ansuchen um die Lizenz der Inbetriebnahme des Kraftwerks. Bei Fertigstellung im Jänner 2019 soll für ca. 60 Mio Brasilianer Strom produziert werden.
Das Unternehmen betont, alle Bedingungen der Baulizenz (Licença de Instalação) erfüllt zu haben. Das sei auch durch wiederholte Überprüfungen bestätigt worden.
Norte Energia S.A., 13.2.2015
Norte Energia formaliza pedido de Licença de Operação
A Norte Energia S.A., concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, solicitou na quarta-feira (11/2) a Licença de Operação do empreendimento que vai gerar energia para cerca de 60 milhões de brasileiros quando estiver em plena operação, em janeiro de 2019. A Empresa vem implementando todas as condicionantes da Licença de Instalação da UHE Belo Monte, com ampla fiscalização e acompanhamento por parte dos órgãos competentes, em processo formal de licenciamento ambiental conduzido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A sociedade civil organizada, representada por instituições e entidades públicas e privadas, também tem participação ativa no Fórum de Acompanhamento Social de Belo Monte, criado em 2011 e composto por vários comitês temáticos.
Samstag, 14. Februar 2015
Freitag, 13. Februar 2015
Messe und gemeinsames Mittagessen in Anapu zum 10. Todestag von Schwester Dorothy
Höhepunkte des Gedenkens des 10. Todestages von Schwester Dorothy Stang waren die Messe im Gemeindezentrum São Rafael in Anapu mit Dom Erwin Kräutler, vielen Priestern und an die 500 Gläubigen, bei der sieben Jugendlichen das Sakrament der Firmung gespendet wurde, sowie das anschließende gemeinsame Mittagessen.
Erfreulich war die Beteiligung der Kleinbauern der von Dorothy gegründeten Siedlungsprojekte (PDS).
Portal EBC, 12.2.2015
Missa e almoço comunitário lembram os dez anos do assassinato de Dorothy Stang
Uma missa no local onde Dorothy Stang está enterrada, um almoço comunitário e uma audiência foram os eventos que marcaram os dez anos do assassinato da missionária. A freira norte-americana, naturalizada brasileira, foi morta no dia 12 de fevereiro de 2005 enquanto se dirigia para mais uma das reuniões que promoveu entre pequenos agricultores com o objetivo de aprimorar a reforma agrária na cidade paraense de Anapu.
Nesta quinta-feira (12), moradores do município, autoridades do estado e famílias assentadas na região relembraram a trajetória da missionária. De acordo com padre Amaro, membro da Comissão Pastoral da Terra em Anapu, que celebrou a missa ao lado do bispo do Xingu, dom Erwin Kräutler, e mais sete padres, o almoço teve a presença de cerca de 500 pessoas.
Leia o especial completo sobre os 10 anos da morte de Dorothy Stang
Erfreulich war die Beteiligung der Kleinbauern der von Dorothy gegründeten Siedlungsprojekte (PDS).
Portal EBC, 12.2.2015
Missa e almoço comunitário lembram os dez anos do assassinato de Dorothy Stang
Uma missa no local onde Dorothy Stang está enterrada, um almoço comunitário e uma audiência foram os eventos que marcaram os dez anos do assassinato da missionária. A freira norte-americana, naturalizada brasileira, foi morta no dia 12 de fevereiro de 2005 enquanto se dirigia para mais uma das reuniões que promoveu entre pequenos agricultores com o objetivo de aprimorar a reforma agrária na cidade paraense de Anapu.
Nesta quinta-feira (12), moradores do município, autoridades do estado e famílias assentadas na região relembraram a trajetória da missionária. De acordo com padre Amaro, membro da Comissão Pastoral da Terra em Anapu, que celebrou a missa ao lado do bispo do Xingu, dom Erwin Kräutler, e mais sete padres, o almoço teve a presença de cerca de 500 pessoas.
Leia o especial completo sobre os 10 anos da morte de Dorothy Stang
Donnerstag, 12. Februar 2015
10. Todestag von Schwester Dorothy Stang
An ihrem 10. Todestag soll in Anapu ein Fest ihrer Früchte stattfinden. Denn die Kleinbauern sind in den von Dorothy gegründeten Projekten geblieben und haben ihren Kampf um die Landrechte fortgeführt.
Bischof Erwin Kräutler leitet den Gedenkgottesdienst am 12. Februar um 10 Uhr im Centro São Rafael in Anapu, wo sich das Grab von Schwester Dorothy befindet. Sieben Jugendliche erhalten das Sakrament der Firmung gespendet.
Einladung auf der Homepage der Prälatur am Xingu
Laut CNBB würdigt Dom Enemésio Lazzaris, Präsident der Landpastoral (CPT), Schwester Dorothy: "Der Tod von Schwester Dorothy wurde durch die Kraft des Glaubens an die Auferstehung besiegt. Ihre bescheidenen Aktionen an den Peripherien, klein und fast isoliert, sind nun über ganz Brasilien verteilt. Sie hat die Herzen und die Vernunft der Menschen erobert, weltweit und für alle Zeiten."
Hintergrund:
Dorothy Stang wurde am 12. Februar 2005 im Landesinneren von Anapu erschossen, weil sie sich für die Landreform zugunsten von Kleinbauern und Landlosen einsetzte.
Die beiden Pistoleiros, Auftraggeber und Hintermänner wurden zwar festgenommen und verurteilt, sie sind aber mittlerweile alle auf freiem Fuß.
Siehe Blogspot-Archiv zu Dorothy Stang
Dorothy Stang
Dem Evangelium ein Gesicht geben
Adveniat-Unterrichtsbaustein 2010 als PDF
Berliner Zeitung, 19.7.2013
Die Nonne und der Papst
Im Jahr 2005 wurde die Nonne Dorothy Stang am Amazonas ermordet. Sie hatte sich für Armutsbekämpfung und Umweltschutz in Brasilien eingesetzt und sich dabei mit der Holzmafia angelegt.
Em Português:
#10 Anos sem Dorothy no Facebook >>
Diocese de Campina Grande, 12.2.2015
Assassinato da Ir. Dorothy Stang completa 10 anos. O que ficou?
Rádio Nacional da Amazônia, 11.2.2015
10 anos sem Dorothy Stang: para bispo Erwin Kräutler muitos envolvidos não foram acusados
Depois de sucessivos julgamentos e até cancelamento de veredicto, acusados de serem mandantes do crime continuam soltos
Entrevista com Dom Erwin Kräutler
MPF, 12.2.2015
10 anos sem Dorothy Stang tem caminhada e protesto em Anapu
MPF acompanha os eventos de hoje na cidade que foi palco de um dos crimes agrários de maior repercussão da Amazônia
CPT-Nacional, 12.2.2015
Dorothy Stang dedicou vida a trabalhar entre “os pobres mais pobres”
CPT-Nacional, 11.2.2015
Dez anos após morte da missionária Dorothy Stang, Pará ainda vive conflitos violentos no campo
Rede Liberal, 11.2.2015 (com Video)
Morte de missionária americana no Pará completa 10 anos
Dorothy Stang foi morta em Anapu no dia 12 de fevereiro de 2005.
Cinco réus foram julgados por envolvimento no caso.
Rede Liberal, 12.2.2015
Agricultores ainda são ameaçados 10 anos após morte de Dorothy no Pará
Insegurança ainda é problema no PDS Esperança, em Anapu.
Rede Liberal, 12.2.2015 (com Video)
Assentados comemoram legado de Dorothy Stang no Pará
Colonos celebram assentamento, mas falam em dificuldades.
MST, 12.2.2015
Caso Dorothy: dez anos depois, situação de réus é exemplo de impunidade
Missionária foi vítima do conflito pela posse da terra no Pará. Morosidade cria sensação de que Justiça do país pode ser parcial e seletiva.
MST, 11.2.2015
Dez anos após Dorothy Stang, o sangue ainda corre na floresta
Neste 12 de fevereiro, o assassinato de Dorothy Stang completa dez anos, sem que os mandantes pelo crime tenham sido, de fato, presos.
EBC, 11.2.2015
Dorothy Stang: assassinato de missionária completa 10 anos
Desacato.info, 12.2.2015 (mit historischen Fotos)
Dorothy Stang, dez anos de impunidade na Amazônia
Youtube-Video vom 11.2.2015
Dez anos do assassinato de Dorothy Stang
Documentário (80 min):
Mataram Irmã Dorothy (They Killed Sister Dorothy, 2008)
Diocese de Campina Grande, 12.2.2015
Assassinato da Ir. Dorothy Stang completa 10 anos. O que ficou?
Rádio Nacional da Amazônia, 11.2.2015
10 anos sem Dorothy Stang: para bispo Erwin Kräutler muitos envolvidos não foram acusados
Depois de sucessivos julgamentos e até cancelamento de veredicto, acusados de serem mandantes do crime continuam soltos
Entrevista com Dom Erwin Kräutler
MPF, 12.2.2015
10 anos sem Dorothy Stang tem caminhada e protesto em Anapu
MPF acompanha os eventos de hoje na cidade que foi palco de um dos crimes agrários de maior repercussão da Amazônia
CPT-Nacional, 12.2.2015
Dorothy Stang dedicou vida a trabalhar entre “os pobres mais pobres”
CPT-Nacional, 11.2.2015
Dez anos após morte da missionária Dorothy Stang, Pará ainda vive conflitos violentos no campo
Rede Liberal, 11.2.2015 (com Video)
Morte de missionária americana no Pará completa 10 anos
Dorothy Stang foi morta em Anapu no dia 12 de fevereiro de 2005.
Cinco réus foram julgados por envolvimento no caso.
Rede Liberal, 12.2.2015
Agricultores ainda são ameaçados 10 anos após morte de Dorothy no Pará
Insegurança ainda é problema no PDS Esperança, em Anapu.
Rede Liberal, 12.2.2015 (com Video)
Assentados comemoram legado de Dorothy Stang no Pará
Colonos celebram assentamento, mas falam em dificuldades.
MST, 12.2.2015
Caso Dorothy: dez anos depois, situação de réus é exemplo de impunidade
Missionária foi vítima do conflito pela posse da terra no Pará. Morosidade cria sensação de que Justiça do país pode ser parcial e seletiva.
MST, 11.2.2015
Dez anos após Dorothy Stang, o sangue ainda corre na floresta
Neste 12 de fevereiro, o assassinato de Dorothy Stang completa dez anos, sem que os mandantes pelo crime tenham sido, de fato, presos.
EBC, 11.2.2015
Dorothy Stang: assassinato de missionária completa 10 anos
Desacato.info, 12.2.2015 (mit historischen Fotos)
Dorothy Stang, dez anos de impunidade na Amazônia
Youtube-Video vom 11.2.2015
Dez anos do assassinato de Dorothy Stang
Documentário (80 min):
Mataram Irmã Dorothy (They Killed Sister Dorothy, 2008)
Mittwoch, 4. Februar 2015
Altamira: 2.000 Familien sollen umgesiedelt werden
Norte Energia ist bei der Umsetzung der Siedlungsprojekte säumig, die Umsiedlungen hätten bereits im November 2014 erfolgen sollen. Im April 2015 soll endlich mit vorerst 2.000 Familien begonnen werden. Weitere 3.000 erhalten Entschädigungszahlungen oder Mietbeihilfen.
Amazônia Real | 03/02/2015
Belo Monte vai remover 2.000 famílias em dois meses em Altamira
ELISA ESTRONIOLI, colaboração para a agência Amazônia Real
DE ALTAMIRA (PA) – Para driblar atrasos e obedecer ao novo cronograma de construção da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, a concessionária Norte Energia vai remover nos próximos dois meses mais de 2.000 famílias das áreas que serão alagadas pela usina no município de Altamira, no sudoeste do Pará. O número de famílias que receberão novas casas é exatamente o mesmo que a empresa levou um ano para reassentar nos bairros construídos por ela na cidade, em 2014.
Segundo a concessionária, as outras famílias receberão indenizações ou pagamento de aluguel social para deixarem até o mês de março as casas localizadas nas áreas que serão afetadas também pelo lago da hidrelétrica. Esse número pode ultrapassar 3.000 famílias.
O município de Altamira tem cerca de 150 mil habitantes, segundo a prefeitura. A concessionária Norte Energia fez um cadastro de 7.790 famílias (cerca de 38.000 pessoas) que serão atingidas pela barragem de Belo Monte.
O primeiro prazo para remoção das famílias foi o mês de novembro de 2014. A previsão de enchimento do reservatório da hidrelétrica e começo da venda de energia era para o final de janeiro de 2015. Com o atraso nas remoções das famílias, o novo prazo para começar a encher o reservatório é a partir de novembro de 2015.
Em janeiro de 2014, uma média de seis famílias foram realocadas ao mês para os locais chamados pela Norte Energia de “Reassentamentos Urbanos Coletivos”, localizados na periferia de Altamira.
As mudanças começaram lentas, com uma média de cinco a dez famílias transferidas por semana, em um período de inverno rigoroso – o rio Xingu subiu oito metros e mais de 2.000 famílias tiveram que ir para abrigos provisórios. No final do ano, com a construção de mais casas, o processo acelerou e no início de novembro a empresa transferiu a milésima família. Agora são realizas cerca de 80 mudanças por semana, segundo a empresa.
Iniciadas em 2011, as obras civis de Belo Monte já estão 70% concluídas. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, são justamente as mudanças das famílias da área do reservatório que estão atrasando o cronograma.
Oficialmente, a Norte Energia, grupo formado por empresas estatais e privadas, liderado pela Eletrobras, não admite atraso em seu cronograma e vem rebatendo notícias na imprensa nacional sobre o assunto. Na cidade de Altamira, no entanto, é comum ouvir de funcionários de vários escalões da empresa que obra está atrasada “pelo menos um ano”.
A construção da obra, uma das mais questionadas por ambientalistas, lideranças indígenas e movimentos sociais devido aos impactos sociais e ambientais na bacia do Rio Xingu, é de responsabilidade do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), formado por um grupo de empreiteiras, entre elas, Andrade Gutierres, Camargo Correa, Odebrecht e Queiroz Galvão. Deve custar R$ 30 bilhões, de recursos previstos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.
As consequências das rápidas remoções
No começo de 2013, quando as obras da hidrelétrica de Belo Monte não estavam nem na metade, o pedreiro Cláudio Costa começou a construir sua casa de alvenaria em um terreno comprado em uma área baixa no bairro São Domingos, na periferia da cidade de Altamira. Quando o pé direito alcançava 1,60 metros, apareceu uma placa nos arredores: “Atenção. Não construa. Essa área será reurbanizada. Consulte o plantão social.”
A placa trazia a logomarca da concessionária Norte Energia. Diante do risco de perder tudo que fizesse a partir dali, Cláudio Costa interrompeu a construção e passou a pagar R$ 250 de aluguel em outra casa também no baixão, como são chamadas em Altamira as áreas ao redor dos igarapés, que alagam durante o inverno amazônico e onde predominam casas de palafita. Mais tarde, essa casa também teve de ser removida devido à construção da barragem.
Costa mudou-se para outro bairro na periferia de Altamira, o Paixão de Cristo, onde passou a pagar um aluguel de R$ 500.
Agora, a Norte Energia só me oferece R$ 26 mil em indenização. Eu queria era a casa!”, conta o pedreiro Cláudio Costa, que se sente pressionado a negociar, pois não aguenta mais pagar o aluguel.
Ele repete uma frase muito ouvida pelos atingidos: “Essa indenização não paga nem o terreno hoje em Altamira!”, disse o pedreiro.
A história de Cláudio Costa é só um exemplo entre tantos outros para ilustrar os problemas vividos pelas cerca de 10 mil famílias que deverão ser removidas de suas casas nas áreas alagadiças da cidade de Altamira para dar lugar ao reservatório da hidrelétrica de Belo Monte. A Norte Energia afirmou nas reuniões com famílias e em uma nota oficial que pretende remover todos os moradores até o final de março deste ano. E quanto mais a empresa tenta acelerar as mudanças, mais visíveis são as consequências da implantação da barragem.
Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, 2014/13
REASSENTAMENTO DA POPULAÇÃO URBANA DIRETAMENTE AFETADA PELO EMPREENDIMENTO HIDRELÉTRICO DE BELO MONTE EM ALTAMIRA-PA
Amazônia Real | 03/02/2015
Belo Monte vai remover 2.000 famílias em dois meses em Altamira
ELISA ESTRONIOLI, colaboração para a agência Amazônia Real
DE ALTAMIRA (PA) – Para driblar atrasos e obedecer ao novo cronograma de construção da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, a concessionária Norte Energia vai remover nos próximos dois meses mais de 2.000 famílias das áreas que serão alagadas pela usina no município de Altamira, no sudoeste do Pará. O número de famílias que receberão novas casas é exatamente o mesmo que a empresa levou um ano para reassentar nos bairros construídos por ela na cidade, em 2014.
Segundo a concessionária, as outras famílias receberão indenizações ou pagamento de aluguel social para deixarem até o mês de março as casas localizadas nas áreas que serão afetadas também pelo lago da hidrelétrica. Esse número pode ultrapassar 3.000 famílias.
O município de Altamira tem cerca de 150 mil habitantes, segundo a prefeitura. A concessionária Norte Energia fez um cadastro de 7.790 famílias (cerca de 38.000 pessoas) que serão atingidas pela barragem de Belo Monte.
O primeiro prazo para remoção das famílias foi o mês de novembro de 2014. A previsão de enchimento do reservatório da hidrelétrica e começo da venda de energia era para o final de janeiro de 2015. Com o atraso nas remoções das famílias, o novo prazo para começar a encher o reservatório é a partir de novembro de 2015.
Em janeiro de 2014, uma média de seis famílias foram realocadas ao mês para os locais chamados pela Norte Energia de “Reassentamentos Urbanos Coletivos”, localizados na periferia de Altamira.
As mudanças começaram lentas, com uma média de cinco a dez famílias transferidas por semana, em um período de inverno rigoroso – o rio Xingu subiu oito metros e mais de 2.000 famílias tiveram que ir para abrigos provisórios. No final do ano, com a construção de mais casas, o processo acelerou e no início de novembro a empresa transferiu a milésima família. Agora são realizas cerca de 80 mudanças por semana, segundo a empresa.
Iniciadas em 2011, as obras civis de Belo Monte já estão 70% concluídas. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, são justamente as mudanças das famílias da área do reservatório que estão atrasando o cronograma.
Oficialmente, a Norte Energia, grupo formado por empresas estatais e privadas, liderado pela Eletrobras, não admite atraso em seu cronograma e vem rebatendo notícias na imprensa nacional sobre o assunto. Na cidade de Altamira, no entanto, é comum ouvir de funcionários de vários escalões da empresa que obra está atrasada “pelo menos um ano”.
A construção da obra, uma das mais questionadas por ambientalistas, lideranças indígenas e movimentos sociais devido aos impactos sociais e ambientais na bacia do Rio Xingu, é de responsabilidade do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), formado por um grupo de empreiteiras, entre elas, Andrade Gutierres, Camargo Correa, Odebrecht e Queiroz Galvão. Deve custar R$ 30 bilhões, de recursos previstos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.
As consequências das rápidas remoções
No começo de 2013, quando as obras da hidrelétrica de Belo Monte não estavam nem na metade, o pedreiro Cláudio Costa começou a construir sua casa de alvenaria em um terreno comprado em uma área baixa no bairro São Domingos, na periferia da cidade de Altamira. Quando o pé direito alcançava 1,60 metros, apareceu uma placa nos arredores: “Atenção. Não construa. Essa área será reurbanizada. Consulte o plantão social.”
A placa trazia a logomarca da concessionária Norte Energia. Diante do risco de perder tudo que fizesse a partir dali, Cláudio Costa interrompeu a construção e passou a pagar R$ 250 de aluguel em outra casa também no baixão, como são chamadas em Altamira as áreas ao redor dos igarapés, que alagam durante o inverno amazônico e onde predominam casas de palafita. Mais tarde, essa casa também teve de ser removida devido à construção da barragem.
Costa mudou-se para outro bairro na periferia de Altamira, o Paixão de Cristo, onde passou a pagar um aluguel de R$ 500.
Agora, a Norte Energia só me oferece R$ 26 mil em indenização. Eu queria era a casa!”, conta o pedreiro Cláudio Costa, que se sente pressionado a negociar, pois não aguenta mais pagar o aluguel.
Ele repete uma frase muito ouvida pelos atingidos: “Essa indenização não paga nem o terreno hoje em Altamira!”, disse o pedreiro.
A história de Cláudio Costa é só um exemplo entre tantos outros para ilustrar os problemas vividos pelas cerca de 10 mil famílias que deverão ser removidas de suas casas nas áreas alagadiças da cidade de Altamira para dar lugar ao reservatório da hidrelétrica de Belo Monte. A Norte Energia afirmou nas reuniões com famílias e em uma nota oficial que pretende remover todos os moradores até o final de março deste ano. E quanto mais a empresa tenta acelerar as mudanças, mais visíveis são as consequências da implantação da barragem.
Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, 2014/13
REASSENTAMENTO DA POPULAÇÃO URBANA DIRETAMENTE AFETADA PELO EMPREENDIMENTO HIDRELÉTRICO DE BELO MONTE EM ALTAMIRA-PA
Dienstag, 3. Februar 2015
Indigene protestieren in Brasília gegen Auswirkungen der BR-163
Nach dem Protest waren Repräsentanten des Staatssekretariats zu Verhandlungen bereit. |
Um sich bei Regierungsvertretern Gehör zu verschaffen, blockierten sie den Eingang des Präsidentenpalastes (Palácio do Planalto).
ProRegenwald, 22.8.2009
BR 163, die Straße zum Ende des Regenwalds
Über 40 Jahre schon erhitzt eine Straße in Brasilien die Gemüter. Für die einen ist sie die Schlagader der wirtschaftlichen Entwicklung einer Riesenregion im schlecht erschlossenen Amazonasgebiet, für die anderen ist sie Highway to Hell, der zur Zerstörung des Regenwalds führen wird.
Agência Brasil, 02/02/2015
Índios kayapós bloqueiam entrada do Palácio do Planalto
Cerca de 50 índios da etnia Kayapó, armados com arcos e flechas, bloquearam a entrada do Palácio do Planalto na tarde de hoje (2). Eles querem conversar com ministros e com a presidenta Dilma Rousseff.
G1, 2.2.2015
Índios protestam no Planalto contra construção de rodovia no Pará
Integrantes da etnia Kayapó pedem compensações para impacto ambiental.
Grupo de indígenas foi recebido por representante da Secretaria-Geral.
EFE, 2.2.2015
Protesto indígena fecha acesso ao palácio presidencial
Amazônia, 26 de março de 2013
Lama da BR-163 é alternativa ao caos de Santos
Do caos à lama, são aproximadamente 3 mil quilômetros de distância. O caminhoneiro que optou pelo primeiro destino, o caos, hoje agoniza nas filas intermináveis que se formaram ao redor do porto de Santos. Aquele que partiu para a segunda opção, tenta a sorte na BR-163, uma promessa de rodovia que neste ano completa três décadas, e que nunca se cumpriu.
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