"Der Amazonas gehört uns". Dieses Motto, mit dem die Regierung Brasiliens die sogenannte Integration des Amazonasgebiets und seine wirtschaftliche Nutzung rechtfertigt, war der Leitfaden für den Vortrag des emeritierten Bischofs PA und Koordinator des Pan-Amazonischen Kirchlichen Netzwerks (REPAM-Brasil) in der Aula der Jesuiten-Fakultät für Philosophie und Theologie in Belo Horizonte-MG im vergangenen März. Dem gegenüber sprach er von Amazonas als "Herausforderung für die Kirche und die Menschheit" und hob zehn große Punkte für die Kirche im Amazonasgebiet hervor, die auf der nächsten Versammlung der Bischofssynode vom 6. bis 27. Oktober diskutiert werden sollten:
- Die Aufwertung von Laien im Dienst (Amt) ihrer Gemeinden, ohne sie zu klerikalisieren.
- Die Rolle der Frau als Evangelisierende, nicht nur in der Familie, sondern auch in den Gemeinschaften und als energischer Verteidiger der Menschenrechte, mit Zugang zum Diakonat.
- Das Charisma religiöser Orden und Gemeinden und ihre Einfügung in die Gemeinden Amazoniens.
- Alternativen suchen für das Fehlen der Eucharistie in Tausenden und Abertausenden von Gemeinden, und vielleicht neben dem traditionellen Modell eines anderen Priestermodells (nicht nur für Männer) entdecken.
- Die Wiederbelebung der kirchlichen Grundgemeinschaften als erster und grundlegender Kern der Diözesen und Prälaturen.
- Inkulturation der Sakramente im Leben der Ureinwohner und Integration indigener kultureller Ausdrucksformen in die Liturgie.
- Bewusstseinsbildung und Sensibilisierung der gesamten brasilianischen Gesellschaft für die Verteidigung des Amazonas angesichts der Unersättlichkeit von Unternehmen, die diese Makrobiosphäre ausbeuten und zerstören.
- Die Umsetzung der Enzyklika "Laudato Sì" in den amazonischen Gemeinden.
- Ein besonderer Anreiz für die städtische pastorale Arbeit angesichts der Zunahme der Städte und der Landflucht.
- Das Fehlen moderner Kommunikationsmittel oder angemessener Ausrüstung in den Diözesen und Prälaturen.
REPAM, 5 de abril de 2019
Sínodo: dom Erwin apresenta 10 desafios para Igreja na Amazônia
“A Amazônia é nossa”. O mote governamental para justificar a chamada integração da região amazônica e a sua exploração a partir do discurso de desenvolvimento foi o fio condutor da exposição do bispo emérito da prelazia do Xingu/PA e coordenador da Rede Eclesial Pan-Amazônica/REPAM-Brasil, dom Erwin Kräutler, na aula inaugural da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia de Belo Horizonte/MG, no último mês de março. Na ocasião, falou da Amazônia como “um desafio para a Igreja e a humanidade” e elencou dez grandes desafios para a Igreja na Amazônia que ele espera que sejam debatidos na próxima Assembleia do Sínodo dos Bispos, entre os dias 6 e 27 de outubro.
Domo Erwin abordou a internacionalização da Amazônia, citando fatos históricos que estavam ou ainda estão justificados na fixação da região como elemento importante para a manutenção da soberania nacional, mas que vem, ao longo dos anos, gerando destruição e mortes à natureza e aos povos.
“Considero de certo modo até grotesco esse mote frente às empresas estrangeiras que se estabeleceram com o aval dos diversos governos brasileiros. Há muito tempo se sentem donas da Amazônia e exploram solo e subsolo e a mão-de-obra barata. A maior parte das atividades econômicas está voltada para interesses de países que têm legislação muitíssimo mais severa que a nossa em relação à preservação do meio ambiente”, disse dom Erwin.