Die Arbeiten am Wasserkraftwerk Belo Monte mussten wegen einer Straßenbloquade von betroffenen Indios am Montag (7.1.) wieder teilweise eingestellt werden. Grund dafür waren die Umweltbelastungen des Projektes.
Ungefähr 20 Indigene vom Volk der Juruna hatten 4h Früh die
Zufahrtsstraße zur Baustelle Pimental gesperrt. 15 Autobusse, die Arbeiter aus Altamira bringen wollten, wurden angehalten und mussten die Schlüssel abgeben. Vertreter der Baufirma Norte Energia kamen, um mit den Indigenen zu verhandeln. Eine Abordnung der Bundespolizei sorgte dafür, dass es zu keinen Zwischenfällen kam.
Die Arbeiten bei Pimental werden bis auf weiteres eingestellt. Am Dienstag soll es die nächste Verhandlung geben, an der auch Vertreter der Nationalen Indiostiftung Funai teilnehmen werden. Derzeit sind an der Baustelle Pimental ca. 4.000 Arbeiter beschäftigt.
Die Indios beschwerten sich, dass das Wasser des Xingu-Flusses von den Erdbewegungen getrübt ist, was den Fischfang stark behindert. Laut Norte Energia, das für den Bau zuständige Konsortium, fordern die Indigenen R$ 300.000 für Investitionen in die Waserversorgung, um die Straßenblockade zu beenden.
Laut Angaben der Bundespolizei sind die Indios zum Kämpfen bereit. Es handelt sich um jene Juruna, die im Juli des vergangenen Jahres
zwei Ingenieure von Norte Energia als Geiseln festgehalten hatten. Damals hatten sie beklagt, dass ihre Forderungen nicht umgesetzt werden.
G1-Globo, 07/01/2013 (
Globo-TV VIDEO!!)
Lideranças indígenas bloqueiam acesso a canteiro de Belo Monte
Cerca de 20 índios da tribo Juruna reclamam da qualidade da água.
Atividades no sítio Pimental foram paralisadas durante o dia.
Altamira Hoje, 7.1.2013
Índios voltam a parar obras no sítio pimental
4 mil operários tiveram que voltar pra casa, e outros 1.000 estão no canteiro sem poder sair, a alimentação já foi normalizada pela CCBM'
Agência Brasil, 07/01/2013
Índios jurunas bloqueiam acesso a canteiro de obras de Belo Monte
Cerca de 20 índios jurunas estão bloqueando o acesso a um dos três canteiros de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, estado do Pará, desde a madrugada de hoje (7). Segundo a Norte Energia, empresa responsável pela construção e operação da usina, os índios alegam que o empreendimento deixou as águas do rio turvas, impedindo-os de pescar.
Para liberarem a pista, os índios estariam exigindo, além de R$ 300 mil a título de compensação ambiental, a construção de poços artesianos nas aldeias. Representantes da Norte Energia e dos jurunas vão se reunir amanhã (8) à tarde para negociar o fim do bloqueio.
Folha, 7.1.2013
Belo Monte tem paralisação parcial após novo protesto de índios
As obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, foram parcialmente paralisadas nesta segunda-feira (7) por um protesto de índios. Os impactos ambientais do empreendimento --um dos maiores investimentos atuais em infraestrutura do governo federal-- motivaram a movimentação.