Mittwoch, 9. Januar 2013

Belo Monte: Dritter Tag der Straßenblockade

Indigene verhandeln mit Roberto Camilo, Umweltbeauftragter von Norte Energia
Die Verhandlungen zwischen Indios Juruna und Norte Energia am Dienstag brachten nach drei Stunden kein Ergebnis. Die Indigenen beklagten die Verschmutzung des Wassers des Xingu durch die Erdbewegungen und den Dammbau und forderten die Umsetzung der Vereinbarungen zur Eindämmung der Umweltbelastungen.

Francisco Brito, Koordinator von Funai, widersprach einer Mitteilung von Norte Energia, wonach die Indigenen R$ 300.000 gefordert hätten, um die Blockade aufzulösen. "Das gibt keinen Sinn. Die Indigenen wollen nicht Geld, sondern die Umsetzung der Vereinbarungen", sagte er.

Die Indigenen hatten Montag Früh (7.1.) die Zufahrt zur Baustelle Pimentel abgesperrt und 4.000 Arbeiter zum Umkehren nach Altamira gezwungen. Weitere 1.000 Arbeiter wohnen in der Baustelle. Nur Fahrzeuge zu deren Versorgung dürfen passieren. Seit dem Baubeginn im Jänner 2012 ruhen die Arbeiten bereits zum siebenten Mal in mindestens einer der drei großen Baustellen.

Die Verhandlungen sollen fortgesetzt werden.

Globo-TV, 9.1.2013
Protesto de indígenas em Belo Monte, PA, chega ao terceiro dia

Globo, 8.1.2013
Índios e empresa construtora de Belo Monte não entram em acordo no PA
Após a reunião realizada nesta terça, 8, índios ainda bloqueiam canteiro.
Foi marcado um novo encontro entre indígenas e a Norte Energia.

Folha, 08/01/2013
Obras de Belo Monte continuam parcialmente paralisadas
Francisco Brasil, coordenador da Funai (Fundação Nacional do Índio), afirmou à Folha que participam do protesto cerca de 30 índios. Já a empresa Norte Energia diz que são 20.
O coordenador da Funai negou que os índios juruna pediram R$ 300 mil para desbloquear a estrada, como divulgou a empresa em nota à imprensa nesta segunda. "Esse pedido de dinheiro não tem sentido, a reivindicação deles é de acordos que não foram cumpridos para construção de poços artesianos nas aldeias", afirmou.