Welt, 22.2.2017
Das Ende eines milliardenschweren Stahl-Abenteuers
Der Bau zweier Stahlwerke in Übersee hätte Thyssenkrupp fast ruiniert. Nun verkauft der Konzern auch die letzte verbliebene Anlage. Die Aufarbeitung des Desasters wird trotzdem noch Jahre dauern.
Deutsche Welle, 22.2.2017
Thyssenkrupp beendet Amerika-Abenteuer
Der Industriekonzern Thyssenkrupp ist sein verlustträchtiges Stahlwerk in Brasilien endlich los. Der argentinische Ternium-Konzern übernimmt die Stahlhütte CSA für 1,5 Milliarden Euro.
Kooperation Brasilien, 28.2.2017
Aus dem Staub gemacht
Thyssenkrupp verkauft skandalbelastetes Stahlwerk in Rio de Janeiro an argentinischen Stahlkocher Ternium. Damit Rio schließt Thyssenkrupp das verlustreiche Abenteuer Steel Americas, aber die Fischer*innen und Anwohner*innen klagen weiter. Diese Prozesse erbt nun der Käufer.
Thyssenkrupp in Brazil
Freitag, 24. Februar 2017
State Grid erhält Umweltlizenz für Stromtrasse Belo Monte
O Estado de S.Paulo 24 Fevereiro 2017
Ibama libera licença ambiental para segunda linha de transmissão de Belo Monte
Projeto de 2.518 quilômetros vai distribuir a energia retirada do Rio Xingu, no Pará, para a região Sudeste do País.
BRASÍLIA - O Ibama liberou nesta quinta-feira, 23, a licença prévia ambiental da segunda linha de transmissão da hidrelétrica de Belo Monte, projeto de 2.518 quilômetros que vai distribuir a energia retirada do Rio Xingu, no Pará, para a região Sudeste do País.
A licença prévia não autoriza o início das obras, limitando-se apenas a comprovar a viabilidade ambiental do projeto. Para que possa começar efetivamente a construção, a concessionária Xingu Rio Transmissora de Energia (XRTE), que pertence à chinesa State Grid, dona do projeto, precisa cumprir uma série de condicionantes e, a partir daí, obter sua licença de instalação, que também é dada pelo órgão ambiental.
O documento assinado pela presidente do Ibama, Suely Araújo, tem validade de dois anos. Em projetos de transmissão, porém, é comum que as empresas obtenham suas licenças de instalação pouco tempo depois da licença prévia.
A autorização ambiental era aguardada com tensão pela State Grid, conforme revelou reportagem do 'Estado' publicada no dia 11 de janeiro. No mês passado, Cai Hongxian, diretor-presidente da XRTE, enviou uma carta ao ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, para expor sua "profunda preocupação" com o processo de licenciamento da linha. Cai Hongxian disse que a emissão das licenças estava atrasada e pediu "intervenção" do ministro, "de modo a possibilitar que o processo de licenciamento evolua de maneira mais célere".
Em outra carta endereçada à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os chineses também pediram a intervenção da agência para agilizar a emissão das licenças, sob o argumento de que devem investir R$ 10 bilhões no projeto e gerar cerca de 15 mil empregos diretos durante dois anos.
Trata-se do maior projeto de linha de transmissão do País, uma malha que vai passar pelos Estados do Pará, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Pelo contrato, a linha de transmissão tem que estar em operação em dezembro de 2019, quando Belo Monte deverá ter suas turbinas operando a plena carga.
Apesar das queixas da empresa, o fato é que licenciamento ambiental deste projeto não está atrasado. Dados do Ibama apontam que a XRTE apresentou o estudo de impacto ambiental do projeto em março de 2016, mas naquela mesma data, informou que a linha impactava sete unidades de conservação que não estavam mencionadas no documento. Por isso, o Ibama pediu uma nova versão, que foi apresentada apenas em junho de 2016, sendo aceita no mês seguinte. Por conta disso, o prazo legal para início das obras, que era março deste ano, passou para agosto de 2017.
Além do projeto da XRTE, há outra linha de transmissão em construção para distribuir a energia de Belo Monte para a região Sudeste. O empreendimento de 2,1 mil quilômetros de extensão pertence à Belo Monte Transmissora de Energia (BMTE), concessionária formada pela State Grid e por subsidiárias da Eletrobrás. Essa linha, que já está em construção e tem previsão de entrar em operação em fevereiro do ano que vem, enfrenta atrasos em alguns lotes de obras. Na semana passada, o BNDES aprovou a liberação de R$ 2,56 bilhões em financiamento para a concessionária.
Reuters, 31.1.2017
EXCLUSIVO-Licença prévia para linhão de Belo Monte deve sair em fevereiro, dizem fontes
BRASÍLIA (Reuters) - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deve conceder na segunda metade de fevereiro a licença ambiental prévia para uma segunda linha de transmissão, a cargo apenas da chinesa State Grid, para escoar a energia da hidrelétrica de Belo Monte, disseram à Reuters duas fontes do governo nesta terça-feira.
A expectativa é de que o Ibama termine a análise por volta do dia 17 de fevereiro e conceda a licença cerca de uma semana depois, segundo as duas fontes, que pediram anonimato por não terem autorização para falar publicamente.
Mittwoch, 22. Februar 2017
Inbetriebnahme des Belo Sun-Projekts ausgesetzt
Die Inbetriebnahme des Projekts "Volta Grande", das den Goldabbau durch "Belo Sun Mineração" unterhalb des Staudamms Belo Monte vorsieht, wurde am 21.2.2017 durch Beschluss des Landgerichts und des Umweltgerichtshofs von Altamira ausgesetzt.
In seiner Entscheidung bestätigt Richter Álvaro José da Silva Souza, dass die Region Teil eines Gebiets ist, das einer Agrarreform unterzogen werden muss. Laut Souza lagen zwischen der ersten Umweltlizenz und der Installationslizenz drei Jahre, während der diese Landprobleme gelöst hätten werden sollen. In der Beurteilung des Richters sei es "völlig unvernünftig und nicht zu rechtfertigen", dass bis jetzt die Familien in den betroffenen Gebieten "mit dem Beginn der Installation des Volta-Grande-Bergbauprojekts noch immer ihrem eigenen Schicksal ausgeliefert sind, ohne zu wissen, wie ihr Schicksal sein wird."
O Estado de S.Paulo, 21 Fevereiro 2017
Justiça suspende licença que autoriza mineração de ouro em Belo Monte
Decisão atendeu liminar da Defensoria Pública do Estado do Pará, que acusou irregularidades no empreendimento e falta de assistência à população local
BRASÍLIA - O início das operações do projeto "Volta Grande", que prevê a mineração de ouro abaixo da barragem de Belo Monte, hidrelétrica que está em construção no Rio Xingu, no Pará, foi suspenso hoje por decisão da Vara Agrária e Juizado Especial Ambiental de Altamira.
A decisão que suspende a licença de instalação do empreendimento foi tomada pelo juiz Álvaro José da Silva Souza, que atendeu ao pedido de liminar apresentado pela Defensoria Pública do Estado do Pará, por conta de irregularidades fundiárias e desassistência à população local.
A ação cautelar, que foi apresentada no dia 31 de janeiro, tem como fundamento a falta de regularidade fundiária na área de instalação do projeto. No processo ajuizado contra a empresa canadense Belo Sun, que é a dona do projeto, e o Estado do Pará, a defensora pública agrária, Andreia Barreto, afirma que existem inúmeras comunidades rurais afetadas diretamente pelo empreendimento. "Há a falta de regularização fundiária, conflitos agrários e proximidades com a extração ilegal de madeira, como é o caso de parcela da Gleba Estadual Bacajaí", declarou Andreia.
Em sua decisão, o juiz Álvaro José da Silva Souza confirma que a região está inserida numa área que deve ser objeto de reforma agrária. Segundo Souza, entre a licença prévia ambiental e a licença de instalação, passaram-se três anos sem que essas questões fundiárias fossem resolvidas. Na avaliação do juiz, é "completamente desarrazoado e injustificável" que até hoje as famílias residentes nas áreas identificadas "ainda estejam à mercê da própria sorte, sem saber qual será efetivamente seu destino, com o início da instalação do projeto minerário Volta Grande".
O juiz chama a atenção para o fato de que a autorização "foi concedida sem a retirada das famílias que há décadas moram na área de abrangência do projeto". Álvaro José da Silva Souza determinou que a empresa Belo Sun deixa de executar qualquer atividade na região enquanto não resolver a questão fundiária da região. A suspensão da licença tem prazo de 180 dias.
Um dia após a ação movida pela DPE, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) do Pará liberou a licença de instalação para o projeto, documento que permite à empresa Belo Sun erguer suas estruturas. Com a decisão de hoje, essa autorização está suspensa.
A licença ignorou um parecer da Fundação Nacional do Índio (Funai), que apresentou diversas pendências e irregularidades no processo. Por conta da decisão do governo do Pará, a Funai informou que vai propor uma ação judicial para barrar o projeto de mineração.
Duas semanas atrás, foi a vez de o Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) também pedir a suspensão do projeto. O Ministério Público Federal no Pará e a Defensoria Pública da União (DPU), além de organizações como o Instituto Socioambiental (ISA), também têm atuado para tentar rever o licenciamento do projeto.
"A justiça agrária de Altamira confirma mais uma ilegalidade do processo de Belo Sun. A decisão encoraja outros tribunais para declarar a nulidade integral do processo de licenciamento", disse Biviany Rojas, advogada do ISA.
A Belo Sun é controlada pelo grupo Forbes & Manhattan, um banco de capital privado que investe em projetos de mineração mundo afora. A extração de ouro prevê 12 anos de exploração de uma mina a 12 quilômetros da barragem de Belo Monte. A Belo Sun informou que o investimento total no projeto será de R$ 1,22 bilhão. A produção média do empreendimento prevista é de aproximadamente 150 mil onças de ouro por ano.
Apesar das polêmicas, para o governo do Pará o projeto é sinônimo de arrecadação. São mais de R$ 60 milhões somente em royalties de mineração em 12 anos. Desse total, informou 65% serão destinados ao município. "Em impostos, o empreendimento vai gerar cerca de R$ 130 milhões, em nível federal, estadual e municipal, durante o período de instalação. Uma vez operando, serão R$ 55 milhões ao ano, também para impostos nas três esferas", declarou a Semas.
Questionada, a Belo Sun informou que está "desapontada" e que recorrerá da decisão do juiz da Vara Agrária de Altamira, que suspendeu temporariamente a licença de instalação até que seja feita a desafetação da área do empreendimento pelo Incra ou até que se dê a realocação das famílias da área do empreendimento.
"A Belo Sun Mineração está desapontada com a decisão judicial, mas entende que questionamentos são esperados e fazem parte do curso normal da instalação de empreendimentos importantes", declarou a empresa.
No curso do licenciamento ambiental, informou a companhia canadense, foi preparado um "Programa de Realocação, Negociação e Inclusão Social, que beneficiará as Vilas Ressaca e Galo, tendo em vista que ambas fazem parte da Área Diretamente Afetada (ADA) do seu empreendimento".
A companhia sustenta que, de acordo com as melhores práticas relacionadas às realocações, as famílias dessas áreas foram cadastradas em duas campanhas censitárias, em 2012, durante a fase de Licença Prévia (LP), com o acompanhamento de representante da prefeitura de Senador José Porfírio (PA) e comissão de moradores.
"O processo de realocação se dará com a participação e consulta dos beneficiados. Ainda em 2017, a empresa atualizará o cadastro socioeconômico e discutirá o planejamento da realocação com os moradores. A empresa tomará as medidas legais cabíveis para reverter a decisão e se mantém aberta ao diálogo com todas as autoridades competentes."
Youtube-Video do Vale do Xingu, 8.2.2007
REUNIAO BELO SUN SOUZEL
OFICINAS PARTICIPATIVAS FEITAS COM AS COMUNIDADES ATINGIDAS PELO EMPREENDIMENTO DE MINERAÇÃO NA REGIÃO DO XINGU PROPÕEM TIRAR DÚVIDAS E PROPOR INICIATIVAS QUE AMENIZEM OS IMPACTOS NESTAS LOCALIDADES.
Samstag, 18. Februar 2017
Oderrecht-Skandal greift auf immer mehr Länder über
Tagesspiegel, 16.2.2017
Der Internationale der Korruption
Nach dem Petrobras-Skandal greift der Odebrecht-Skandal in Brasilien um sich und greift auf immer mehr Länder über. Präsidenten und Regierungschefs stehen im Verdacht.
Die Ausmaße des Skandals sind enorm. Was allein schon daran abzusehen ist, dass in dieser Woche Ermittler aus gleich 15 Staaten Lateinamerikas in Brasilia zusammenkommen. Sie wollen gemeinsam eine Strategie vereinbaren, um die Schmiergeldzahlungen zu untersuchen, die der brasilianische Bauriese Odebrecht über Jahre hinweg an Regierungen sowie Hunderte Funktionäre und Politiker in Lateinamerika gezahlt hat. Odebrecht ist einer der größten Baukonzerne der Welt mit Aktivitäten in 26 Ländern – darunter auch in Deutschland – und rund 130 000 Mitarbeitern.
Das Treffen der Ermittler in Brasilia ist nun das größte, das jemals zur Aufklärung eines internationalen Korruptionsvorgangs stattgefunden hat. Zu den nun betroffenen Ländern gehören unter anderen Argentinien, Venezuela, Peru, die Dominikanische Republik, Panama, Ecuador, Kolumbien und Mexiko. Auch die afrikanischen Staaten Angola und Mosambik stehen auf der Liste.
Odebrecht soll nach bisherigen Ermittlungen rund eine Milliarde Dollar für die Schmiergeldzahlungen aufgewendet haben, es geht um etwa etwa 100 Bauprojekte. Ziel der Zahlungen war es, an die lukrativen Aufträge zu gelangen. Es wird davon ausgegangen, dass die Schmiergelder zwischen 2001 und 2014 flossen.
Brasilianische Ermittler wurden auf das Korruptionsschema aufmerksam, als sie im Zuge der Untersuchungen rund um den brasilianischen Ölgiganten Petrobras auf Odebrecht stießen. Beide Skandale fußen auf dem Investitionsboom im Infrastruktur- und Energiebereich, den Brasilien unter der Arbeiterpartei erlebte. Wie selbstverständlich die Zahlung der Schmiergelder gewesen sein muss, wird daran ersichtlich, dass Odebrecht eine eigene Abteilung zur Abwicklung der schmutzigen Geschäfte unterhielt. Der Fall erinnert damit an den Korruptionsskandal des deutschen Technologiekonzerns Siemens, der 2006 ans Licht kam. Wie Odebrecht führte Siemens extra Konten für Bestechungszahlungen.
In Peru stehen gleich drei ehemalige Präsidenten unter Verdacht. Einer von ihnen, Alejandro Toledo ist flüchtig, er soll 20 Millionen Dollar eingesteckt haben und wird von Interpol gesucht.
Bereits im Dezember haben Odebrecht und seine Petrochemie-Tochter Braskem ein Abkommen mit der US-Justiz geschlossen, Braskem ist an der Wallstreet notiert. Die Unternehmen stimmten zu, 3,5 Milliarden Dollar Strafe für ihre illegalen Machenschaften zu zahlen. Es war die größte Strafsumme, die jemals in einem internationalen Korruptionsfall fällig wurde.
Auch in Brasilien gibt sich die Odebrecht-Spitze kooperationsbereit. Firmenboss Marcelo Odebrecht sitzt seit 2015 im Gefängnis. Er wurde zu 19 Jahren Haft verurteilt. Neben ihm sind 77 weitere Manager des Konzerns inhaftiert. Sie alle haben im Austausch für Straferleichterungen Kronzeugenaussagen gemacht. Die Aussagen könnten ein politisches Erdbeben auslösen. Denn es ist bereits klar, dass zahlreiche Mitglieder der Regierung von Präsident Michel Temer belastet werden. Philipp Lichterbeck
Die Tagespost, 17.2.2017
Sittengemälde von Gier und Korruption
Nahezu alle lateinamerikanischen Regierungen haben sich vom Baukonzern Odebrecht schmieren lassen und dafür lukrative Aufträge vergeben.
Zeit-Online, 16.2.2017
Internationale Kooperation im Odebrecht-Skandal
Die Schmiergeldaffäre um den brasilianischen Baukonzern Odebrecht wird zunehmend zum internationalen Fall. Generalstaatsanwälte aus 15 Ländern beraten sich in Brasilien.
Deutsche Welle, 8.2.2017
Korruptionsvorwürfe gegen Santos
Der Skandal um den Baukonzern Odebrecht in Südamerika zieht immer weitere Kreise. Nun gerät auch Kolumbiens Präsident Santos unter Druck. Er soll von einer dubiosen Millionenhilfe profitiert haben.
Tagesschau, 01.02.2017
Skandal um Odebrecht Der korrupteste Baulöwe Südamerikas
An Odebrecht kommt in Lateinamerika keiner vorbei - er baut WM-Stadien, Flughäfen oder Autobahnen. Doch der Konzern steckt in einem riesigen Korruptionsskandal und könnte auch zahlreiche Politiker mit sich reißen.
Der Internationale der Korruption
Nach dem Petrobras-Skandal greift der Odebrecht-Skandal in Brasilien um sich und greift auf immer mehr Länder über. Präsidenten und Regierungschefs stehen im Verdacht.
Die Ausmaße des Skandals sind enorm. Was allein schon daran abzusehen ist, dass in dieser Woche Ermittler aus gleich 15 Staaten Lateinamerikas in Brasilia zusammenkommen. Sie wollen gemeinsam eine Strategie vereinbaren, um die Schmiergeldzahlungen zu untersuchen, die der brasilianische Bauriese Odebrecht über Jahre hinweg an Regierungen sowie Hunderte Funktionäre und Politiker in Lateinamerika gezahlt hat. Odebrecht ist einer der größten Baukonzerne der Welt mit Aktivitäten in 26 Ländern – darunter auch in Deutschland – und rund 130 000 Mitarbeitern.
Das Treffen der Ermittler in Brasilia ist nun das größte, das jemals zur Aufklärung eines internationalen Korruptionsvorgangs stattgefunden hat. Zu den nun betroffenen Ländern gehören unter anderen Argentinien, Venezuela, Peru, die Dominikanische Republik, Panama, Ecuador, Kolumbien und Mexiko. Auch die afrikanischen Staaten Angola und Mosambik stehen auf der Liste.
Odebrecht soll nach bisherigen Ermittlungen rund eine Milliarde Dollar für die Schmiergeldzahlungen aufgewendet haben, es geht um etwa etwa 100 Bauprojekte. Ziel der Zahlungen war es, an die lukrativen Aufträge zu gelangen. Es wird davon ausgegangen, dass die Schmiergelder zwischen 2001 und 2014 flossen.
Brasilianische Ermittler wurden auf das Korruptionsschema aufmerksam, als sie im Zuge der Untersuchungen rund um den brasilianischen Ölgiganten Petrobras auf Odebrecht stießen. Beide Skandale fußen auf dem Investitionsboom im Infrastruktur- und Energiebereich, den Brasilien unter der Arbeiterpartei erlebte. Wie selbstverständlich die Zahlung der Schmiergelder gewesen sein muss, wird daran ersichtlich, dass Odebrecht eine eigene Abteilung zur Abwicklung der schmutzigen Geschäfte unterhielt. Der Fall erinnert damit an den Korruptionsskandal des deutschen Technologiekonzerns Siemens, der 2006 ans Licht kam. Wie Odebrecht führte Siemens extra Konten für Bestechungszahlungen.
Korruption bei Infrastrukturprojekten
Der Fall Odebrecht erhellt nun erneut, wie stark die Korruption in der globalisierten Welt verankert ist, insbesondere wenn es um lukrative Ausschreibungen wie Infrastrukturprojekte geht. Um die illegalen Zahlungen zu verschleiern, wird das unübersichtliche globale Finanzsystem ausgenutzt. Die Odebrecht-Enthüllungen bringen verschiedene amtierende und ehemalige Regierungen in Lateinamerika in Bedrängnis. Kolumbiens aktueller Präsident Manuel Santos, der gerade erst den Friedensnobelpreis für sein Abkommen mit der linken Farc-Guerilla erhalten hat, soll seinen Wahlkampf 2014 mit Odebrecht-Geldern finanziert haben. Er fordert rasche Aufklärung und will von nichts wissen.In Peru stehen gleich drei ehemalige Präsidenten unter Verdacht. Einer von ihnen, Alejandro Toledo ist flüchtig, er soll 20 Millionen Dollar eingesteckt haben und wird von Interpol gesucht.
Bereits im Dezember haben Odebrecht und seine Petrochemie-Tochter Braskem ein Abkommen mit der US-Justiz geschlossen, Braskem ist an der Wallstreet notiert. Die Unternehmen stimmten zu, 3,5 Milliarden Dollar Strafe für ihre illegalen Machenschaften zu zahlen. Es war die größte Strafsumme, die jemals in einem internationalen Korruptionsfall fällig wurde.
Auch in Brasilien gibt sich die Odebrecht-Spitze kooperationsbereit. Firmenboss Marcelo Odebrecht sitzt seit 2015 im Gefängnis. Er wurde zu 19 Jahren Haft verurteilt. Neben ihm sind 77 weitere Manager des Konzerns inhaftiert. Sie alle haben im Austausch für Straferleichterungen Kronzeugenaussagen gemacht. Die Aussagen könnten ein politisches Erdbeben auslösen. Denn es ist bereits klar, dass zahlreiche Mitglieder der Regierung von Präsident Michel Temer belastet werden. Philipp Lichterbeck
Die Tagespost, 17.2.2017
Sittengemälde von Gier und Korruption
Nahezu alle lateinamerikanischen Regierungen haben sich vom Baukonzern Odebrecht schmieren lassen und dafür lukrative Aufträge vergeben.
Zeit-Online, 16.2.2017
Internationale Kooperation im Odebrecht-Skandal
Die Schmiergeldaffäre um den brasilianischen Baukonzern Odebrecht wird zunehmend zum internationalen Fall. Generalstaatsanwälte aus 15 Ländern beraten sich in Brasilien.
Deutsche Welle, 8.2.2017
Korruptionsvorwürfe gegen Santos
Der Skandal um den Baukonzern Odebrecht in Südamerika zieht immer weitere Kreise. Nun gerät auch Kolumbiens Präsident Santos unter Druck. Er soll von einer dubiosen Millionenhilfe profitiert haben.
Tagesschau, 01.02.2017
Skandal um Odebrecht Der korrupteste Baulöwe Südamerikas
An Odebrecht kommt in Lateinamerika keiner vorbei - er baut WM-Stadien, Flughäfen oder Autobahnen. Doch der Konzern steckt in einem riesigen Korruptionsskandal und könnte auch zahlreiche Politiker mit sich reißen.
Dienstag, 14. Februar 2017
Unrentabel: Teile von Belo Monte zum Verkauf angeboten
Umweltskandal setzt sich im politischen Sumpf fort
Das Megakraftwerk Belo Monte wird jetzt zu dem "Desaster", vor dem Bischof Erwin Kräutler immer gewarnt hat.
Von Josef Bruckmoser / Salzburger Nachrichten, 14.02.2017
Seit 1980 wurde geplant, und seit damals sind die Proteste der indigenen Völker gegen das Megakraftwerk Belo Monte im brasilianischen Amazonasgebiet nie abgerissen. Gemeinsam mit den Indios und führenden Umweltorganisationen hat der österreichisch-brasilianische Bischof Erwin Kräutler vor einem "Desaster" gewarnt.
Jetzt ist der Umweltskandal im Sumpf der brasilianischen Kor ruption angekommen. Die Betreiber des Kraftwerks wollen ihre Mehrheitsbeteiligung an dem umstrittenen Projekt verkaufen. Das Zehn-Milliarden-Dollar-Projekt sei nicht lukrativ, zudem seien die Betreiber in einen Korruptionsskandal verwickelt, berichteten brasilianische Medien. Es soll zu massiven Schmiergeldzahlungen gekommen sein. Alle beteiligten Baukonzerne seien in den Skandal um den halbstaatlichen Energieriesen Petrobras verwickelt.
Der Damm war ein Prestigeprojekt der ehemaligen Präsidenten Luiz Inácio Lula da Silva (2003- 2010) und Dilma Rousseff (2011- 2016). Das Kraftwerk sollte bereits vor zwei Jahren komplett ans Netz gehen. Derzeit sind aber nur wenige Turbinen in Betrieb, vor allem wegen des niedrigen Wasserstands des Xingu-Flusses - ein Faktum, auf das die Kritiker immer wieder hingewiesen hatten. Statt der 11.233 Megawatt werden nur rund 4000 Megawatt produziert.
Für die Umweltschützer und Bischof Erwin Kräutler ist es freilich nur ein schwacher Trost, dass sich ihre vielfältigen Bedenken jetzt bestätigen. Die Regierung hofft auf einen chinesischen Investor.
Medien: Umstrittener Staudamm Belo Monte vor Verkauf
Mehrheitseigner wollen Anteile an dem umstrittenen Projekt verkaufen, da es nicht wirtschaftlich lukrativ sei
Kathpress, 12.02.2017
Die Betreiber des Staudamms Belo Monte im Amazonas-Urwald wollen laut Medienberichten ihre Mehrheitsbeteiligung an dem umstrittenen Projekt verkaufen. Das Zehn-Milliarden-Dollar-Projekt sei nicht lukrativ, zudem seien die Betreiber in einen Korruptionsskandal verwickelt, berichteten örtliche Medien am Samstag. Der austro-brasilianische Bischof Erwin Kräutler, der jahrelang gegen das Projekt gekämpft hatte, bezeichnete es zuletzt als "desaströs".
Die Betreiber halten 50,02 Prozent an dem drittgrößten Staudamm der Welt. Die Zentralregierung, die nur einen Minderheitenanteil hält, mische sich jedoch derart in das Tagesgeschäft ein, dass ein gewinnorientierter Betrieb nicht möglich sei, heißt es in den Medienberichten. Der Damm war ein Prestigeprojekt der ehemaligen Präsidenten Luiz Inacio Lula da Silva (2003-2010) und Dilma Rousseff (2011-2016). Gegen Bedenken von Umweltschützern und Kirchenvertretern hatten sie das Projekt vorangetrieben.
Dabei soll es auch zu massiven Schmiergeldzahlungen gekommen sein. Alle am Bau des Dammes beteiligten Baukonzerne sind in den Skandal um den halbstaatlichen Energieriesen Petrobras verwickelt. Nach Medienberichten stehen die Ermittler kurz vor neuen Enthüllungen rund um den Bau von Belo Monte.
Der Damm sollte eigentlich bereits vor zwei Jahren komplett ans Netz gehen. Derzeit sind jedoch nur wenige Turbinen in Betrieb, was auch an dem niedrigen Wasserstand des Xingu-Flusses liegt. Umweltschützer hatten vor einem Eingriff in das empfindliche Ökosystem des Flusses gewarnt. Statt der maximalen Kapazität von 11.233 Megawatt würden derzeit nur rund 4.000 Megawatt produziert.
Die Arbeiten dürften nach neuen Schätzungen erst 2019 komplett fertiggestellt werden. Schon jetzt ist das Projekt doppelt so teuer wie ursprünglich geplant. Zudem hat es zu sozialen Verwerfungen in der Region geführt. Neben der Vertreibung von tausenden Indigenen von ihren Siedlungsgebieten leidet die angrenzende Stadt Altamira unter erhöhten Gewaltraten, Arbeitslosigkeit, Prostitution und Drogenhandel.
Laut Medien ist ein Verkauf an chinesische Investoren am wahrscheinlichsten. Bereits Ende 2015 hatten chinesische Geldgeber zwei Staudämme in der Amazonasregion übernommen. Anders als seine beiden Vorgänger, die Investitionen durch brasilianische Unternehmen vorzogen, setzt der neue Präsident Michel Temer auf Investitionen aus dem Ausland. Brasilianische Unternehmen sind aufgrund der anhaltenden Wirtschaftskrise und der umgreifenden Korruptionsskandale derzeit kaum aktiv.
Estado de S. Paulo, 10.2.2017
Controle da usina de Belo Monte é colocado à venda por R$ 10 bilhões
Donas de 50,02% da concessionária Norte Energia contrataram o Bradesco BBI para liderar a operação, que envolverá um banco internacional ainda a ser definido; custo total do megaprojeto de geração vai superar R$ 30 bi
Lúcio Flávio Pinto, 11.2.2017
Belo Monte será chinesa?
O Globo, 11.2.2017
Consórcio de Belo Monte busca comprador para usina
Grupo controlador quer vender sua fatia de 50,02% do projeto
Exame, 13.2.2107
Neoenergia e Cemig negam negociar venda de fatias em Belo Monte
A Neoenergia afirmou que não há qualquer proposta de alienação sendo analisada ou compromisso para eventual alienação de fatia na usina
Installation der Turbinen schreitet voran
Während sich der Testbetrieb der fünften Turbine von Belo Monte in der Endphase befindet, wird bereits die sechste Turbine vorbereitet. Am Montag (13.2.) wurde die Synchronmaschine (Rotor des Generators) eingebaut. Das Stück hat das beachtliche Gewicht von 1.200 Tonnen. Unterhalb dieser befindet sich das Laufrad der Turbine, das 320 Tonnen wiegt. Die Leistung der Turbine beträgt 688,8 MW.
Die derzeit leistungsstärksten Turbinen befinden sich im chinesischen Kraftwerk Xiluodu. Mit 855,6 MVA Ausgangsleistung setzten hier die Voith-Ingenieure neue Maßstäbe im Turbinenbau, Voith lieferte drei Generatoren-Turbinen-Einheiten. Der Rotor eines Generators wiegt 1.350 t, hat einen Durchmesser von 13,7 m und eine Höhe von 4 m.
Das Xiluodu-Kraftwerk hat mit seinen 18 luftgekühlten Francis-Turbinen eine Engpassleistung von 13,86 GW und ist seit 2014 weltweit das drittgrößte Wasserkraftwerk.
Xiluodu-Talsperre auf Voith.com, mit interessanten Diagrammen zur Geschichte der Turbinen
Norte Energia, 13.2.2017
Peça de 1,2 mil toneladas é instalada em mais uma das máquinas de Belo Monte
A montagem da unidade geradora n° 6 da Casa de Força Principal da Usina Hidrelétrica Belo Monte avança mais uma etapa com a instalação do rotor do gerador, realizada hoje (13/02). O conjunto de componentes de 1,2 mil toneladas foi posicionado com auxílio das pontes rolantes da Casa de. Trata-se do último componente de porte para iniciar o processo de fechamento da unidade geradora.
O rotor do gerador é a peça mais pesada de uma unidade geradora. É um dos equipamentos fundamentais para gerar energia em uma usina hidrelétrica. Na montagem de uma máquina vertical, como são as instaladas no Sítio Belo Monte, antes do rotor do gerador são montados o rotor da turbina, peça de 320 toneladas, eixo da turbina e o estator.
A montagem eletromecânica em Belo Monte avança diariamente seguindo o cronograma estabelecido em contrato de concessão. Atualmente, a unidade geradora n° 5 está em fase final para iniciar o comissionamento com o primeiro giro mecânico, agendado para este mês, e a operação comercial prevista para o mês de março.
Belo Monte está com dez unidades geradoras em operação: todas as seis da Casa de Força Complementar, no Sítio Pimental, e quatro na Casa de Força Principal, no Sítio Belo Monte. No total, a usina terá 24 turbinas operando comercialmente, com a capacidade instalada de 11.233,1 MW. A conclusão da hidrelétrica está prevista para 2019.
Montag, 6. Februar 2017
Rodungen für Murkraftwerk Graz haben begonnen
Murkraftwerk: Die ersten Bäume sind gefallen
Kurier, 06.02.2017
Die ersten Bäume sind gefallen: Am Montag, 6 Uhr Früh, startete die Rodung entlang der Mur, um für das neue und umstrittene Kraftwerk in Graz-Puntigam Platz zu schaffen. Je nach Zählart müssen 800 (Projektbetreiber) oder 17.000 (Projektgegner) Bäume weg.
Murkraftwerk: Rodungen haben begonnen
steiermark.orf.at, 6.2.2017
Das Murkraftwerk in Puntigam war eines der großen Themen im Grazer Gemeinderatswahlkampf - und am Tag nach der Wahl wird es ernst: Seit Montagfrüh wird rund um das Areal für die geplante Staustufe gerodet.
Homepage der e-Steiermark
Murkraftwerk Graz
Im Vergleich mit anderen Formen der Stromerzeugung ragt die Wasserkraft mit dem höchsten Wirkungsgrad und besten ökologischen Werten heraus. Über die gesamte Lebensdauer betrachtet, produziert ein Wasserkraftwerk um ein Vielfaches mehr Energie, als für die Errichtung und den Betrieb aufgewendet werden muss (höchster Erntefaktor aller erneuerbaren Energien).
Investitionssumme | ca. 80 Mio. Euro |
Lage Mur | 175,2 km |
Ausbaudurchfluss | 200 m³/s |
Rohfallhöhe | 9,65 m |
Engpassleistung | 17,7 MW |
Regelarbeitsvermögen | 82 GWh |
Stauraumlänge | 3,6 km |
... versorgt 20.000 Haushalte und E-Fahrzeuge
... erzeugt 100 % CO2 freien Ökostrom
... spart 60.000 t CO2 pro Jahr ein - das entspricht dem Schadstoffausstoß von 36.000 PKW
Die öffentliche Prüfung sämtlicher ökologischer Aspekte des Projekts dauerte 4 Jahre. Alle Anregungen und Kritikpunkte von NGOs, Anrainern und anderen Parteien wurden durch mehr als 50 Gutachter, Umweltexperten des Landes, des Umweltbundessenates und des Verwaltungsgerichtshofes geprüft.
Mutkraftwerk Graz - Einreichprojekt zum UVP-Verfahren
Juni 2010 - als PDF
Homepage Mutkraftwerk Graz
Was passiert mit dem Holz der gerodeten Bäume?
Nachhaltigkeit ist uns sowohl beim Thema Energieerzeugung als auch die Umwelt betreffend sehr wichtig. Nachhaltig ist es aus unserer Sicht nur dann, wenn das Holz zu sinnvollen Dingen weiterverarbeitet wird. Daher ist es unser Ziel, das Holz zum einen für Bänke und Stege, die dann das Murufer verschönern, zu verwenden. Zum anderen kann das Holz von heimischen TischlerInnen genutzt werden.
Was passiert mit den Tieren, die in der Mur leben?
Um die Tiere zu schützen und die verschiedenen Arten zu erhalten, werden sie vor der Bauphase entweder in andere Gewässer oder in andere Teile der Mur, die nicht vom Bau betroffen sind, umgesiedelt. So können wir etwas für Graz tun und gleichzeitig die Tiere schützen.
Gibt es erhöhte Gefahr auf Verschlammung und Hochwasser?
Hier besteht kein Grund zur Sorge: Wir können die Entstehung eines „Faulschlammbeckens“ ausschließen. Bei Hochwasser wird das Kraftwerk abgestellt und der Wasserspiegel im Stauraum konstant gehalten. Die so entstehende Strömung verhindert eine Verschlammung des Stauraumes und die Entstehung von Faulgasen. Um auch vor Hochwasser ausreichend geschützt zu sein, errichten wir eigene Schutzvorkehrungen, wie zum Beispiel in Rudersdorf.
Wenn die Mur gestaut wird, kommt es dann nicht zu einer Gelsenplage in der Stadt?
Nein. Die Mur wird trotz des Kraftwerks kein stehendes Gewässer und weist weiterhin entsprechende Fließgeschwindigkeiten auf. Gelsen legen ihre Eier aber nur in stehende (Klein-)Gewässer, wie Regentonnen oder Tümpel. Auch bei vergleichbaren Wasserkraftwerken, wie z.B. in Frohnleiten, treten keine erhöhten Gelsenplagen auf.
Homepage von "Rettet die Mur"
Das Märchen vom Murkraftwerk stinkt zum Himmel
Fakt ist, das Murkraftwerk rechnet sich nicht. Ganz im Gegenteil, in den nächsten 50 Jahren wird es den Betreibern laut Gutachten 44,7 Mio. € Verlust bringen. Mit großem finanziellen Einsatz und tatkräftiger Unterstützung von VP, FP & SP verkauft die Energie Steiermark damit die Grazer Bevölkerung für dumm.
Geschönte Computergrafiken und emotionale Bilder spielender Kinder sollen das trügerische Gefühl vermitteln, dass alles in Ordnung ist. Die Wahrheit sieht allerdings für mehrere Jahrzehnte ganz anders aus. Was hier passiert, ist schlecht für die Unternehmensbilanz, miserabel für die Umweltbilanz und katastrophal für die Lebensqualität der Stadt.
Wie viel Strom produziert das Murkraftwerk? Nicht viel.
* Über 90% des erzeugten Stroms werden in das Ausland exportiert.
* Die Angaben des Projektwerbers, wonach „20.000 Haushalte in Graz mit Strom aus Wasserkraft versorgt werden”, sind irreführend.
* Das Kraftwerk produziert nur 70-80 GWh Strom und wird lt. unabhängigen Studien das ineffizienteste in ganz Österreich sein - wobei weniger als 10% für die Versorgung des österreichischen Strommarktes verwendet werden. Es handelt sich um ein Projekt mit Schwerpunkt auf dem Exportgeschäft.
* Diese für die Stromversorgung Österreichs relevante Jahresstrommenge von 5-7 GWh kann im neu errichteten aber still stehenden Gaskraftwerk Mellach in 6-8 Std. erzeugt werden.
Wer plant das Murkraftwerk Graz-Puntigam?
GAT - Verein zur Förderung steirischer Architektur im Internet, 6.9.2010
Die Auswahl der vier teilnehmenden Architekten – Pittino & Ortner, Konrad Geldner, Franz Eitzinger und Hubert Rieß – erfolgte aufgrund der bestehenden Referenzen im Bereich des Kraftwerksbaus. Die Jurysitzung, die am 19. Oktober 2009 unter Vorsitz von Architekt Ernst Giselbrecht stattfand, empfahl das Projekt von Pittino & Ortner zur Realisierung und das Projekt von Konrad Geldner als Nachrücker.
Umweltbehörde von Pará erteilt Genehmigung für Belo Sun Goldmine am Xingu
Kooperation Brasilien, 06.02.2017
Umweltbehörde von Pará erteilt Goldminenprojekt Belo Sun grünes Licht
Die Bundesstaatsanwaltschaft von Altamira will das Projekt stoppen.
Brasiliens künftig größte Goldmine soll nach dem Willen der Umweltbehörden des Bundesstaats Pará grünes Licht bekommen. Dies beschloss die Umweltbehörde des amazonischen Bundesstaats Pará, die Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas-PA). Die Behörde erteilte dem kanadischen Bergbaukonzern Belo Sun mit Sitz in Toronto, Ontario, die Baugenehmigung. Dies teilte die Behörde auf ihrer Internetseite mit. Im Jahr 2013 hatte ein Gericht das Umweltgenehmigungs-verfahren noch gestoppt, aber im Jahr 2014 hatte die Semas dem kanadischen Betreiber die vorläufige Genehmigung erteilt. Der Konzern ist mit der nun erteilten Lizenz dem Abbauprojekt ein großes Stück näher gekommen.
Gleichwohl widerspricht die Bundesstaatsanwaltschaft. So hat die Bundesstaatsanwältin Taís Santi Klage gegen die Erteilung der Linzen eingereicht. Laut ihrer Ansicht bedroht das Projekt des Offenen Tagebaus die sozialen, wirtschaftlichen und kulturellen Lebenswelten der an der Volta Grande, der Großen Flusschleife des Xingu-Flusses, lebenden indigenen Gruppen und Flussanrainer. Die Lizenz, so die Staatsanwältin Tais Santi, dürfe nicht erteilt werden, solange nicht ein umfassender Rettungsplan für die an der Volta Grande lebenden Flussanwohner aufgestellt und in die Tat umgesetzt worden sei. Die dortigen Bewohnerinnen und Bewohner seien schon durch das Staudammprojekt Belo Monte hart getroffen worden mit stark schwankenden und im Mittel bis zu 80 Prozent zurückgehenden Wassermengen im Fluss Xingu, was massive Auswirkungen auf die Lebensgrundlage der dortigen Bevölkerung habe, da ein rapider Rückgang der Fische vor Ort zu verzeichnen sei. Daher fordert die Bundesstaatsanwaltschaft auch eine vorherige umfassende Umweltfolgenabschätzung, die alle vor Ort zusammentreffenden Faktoren kumulativ betrachte und einer gemeinsamen Analyse unterziehe.
Der Konzern Belo Sun Mining mit Sitz in Toronto erhofft sich mit dem Projekt am Xingu-Fluss den Abbau von bis zu 4,1 Millionen Unzen Gold über einen Zeitraum von zwölf Jahren. Damit wäre dies die größte Goldmine Brasiliens. Die Anwohner fürchten die Umweltfolgen eines solchen Bergbaugroßprojektes in der Region, dies umso mehr, als durch den Bau des Staudamms Belo Monte die Gegend der Großen Flusschleife schon stark in Mitleidenschaft gezogen wurde und den Anwohnern ein Großteil der versprochenen Ausgleichsmaßnahmen bis heute noch immer nicht zuteil wurde.
Blickpunkt Lateinamerika, 7.2.2017
Genehmigung für größte Goldmine im Land erteilt
Im brasilianischen Amazonasgebiet am Rio Xingu wird die größte Goldmine des Landes entstehen. Das Bergbauunternehmen "Belo Sun" mit Sitz in Kanada hat die Genehmigung für den Betrieb erhalten. Die Aktie des Großaktionärs "Sulliden Mining" reagierte am vergangenen Donnerstag, 2. Februar 2016, mit einem Kurssprung um fast 13 Prozent.
"Belo Sun" will innerhalb von zwölf Jahren 600 Tonnen Gold fördern.
G1 - O Globo, 02/02/2017
Governo concede licença para Belo Sun extrair ouro na região do Xingu
Projeto mineral deve funcionar por 12 anos na região do Xingu.
Estado espera arrecadar R$ 60 milhões com royalties minerais.
Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (SEMAS), 02/02/17
Projeto Volta Grande recebe Licença de Instalação
Após três anos de análises, vistorias, audiências públicas e diversos estudos, o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), expediu a Licença de Instalação (LI) em favor da empresa canadense Belo Sun Mineração, responsável pelo projeto Volta Grande, localizada no município de Senador José Porfírio, região Xingu, para extração de ouro, com 12 anos de vida útil e monitoramento de oito anos após o fechamento da mina. A empresa possui Licença Prévia (LP) aprovada pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema) e expedida pela Semas em 2014.
[...]
O projeto apresenta a previsão de 2.100 empregos diretos em fase de implantação e 526 na fase de operação, contando com programas de comunicação social, educação ambiental, programa de realocação, negociação e inclusão social, além da capacitação de mão de obra, com qualificação profissional de integração e inclusão de jovens e adultos, saúde e segurança, apoio à gestão pública local, monitoramento de indicadores socioeconômicos, fomento ao desenvolvimento, estudos arqueológicos e educação patrimonial. Todos os programas foram determinados por parte do órgão ambiental licenciador, fortalecendo o compromisso com as comunidades direta e indiretamente afetadas e que constam como condicionantes da licença.
No que se refere à arrecadação, serão mais de 60 milhões de reais somente em royalties de mineração em 12 anos, ou seja, R$ 5 milhões ao ano. Desse total, 65% serão destinados ao município. Em impostos, o empreendimento vai gerar cerca de 130 milhões de reais, em nível federal, estadual e municipal, durante o período de instalação. Uma vez operando, serão 55 milhões ao ano, também para impostos nas três esferas.
Os efeitos gerados na economia paraense com relação ao projeto também foi objeto de condicionante ao processo de licenciamento, tendo em vista o comprometimento da empresa na participação para viabilidade da instalação de uma refinaria de ouro, desde que existam outras mineradoras que também integrem o empreendimento. A verticalização do minério no Pará vai gerar emprego, aumentar a renda e diversificar a cadeia produtiva a partir da utilização do ouro extraído na região.
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