Die Zivilpolizei hat die Untersuchungen über die Zerstörung von 35 Büroräumen der Baustelle Belo Monte abgeschlossen (30.6.). Aufgrund der Ergebnisse sollen am kommenden Montag (2.7.) beim 3. Strafgerichtshof von Altamira gegen 11 Aktivisten der Bewegung Xingu Vivo Anklagen eingebracht werden, wobei die Untersuchungshaft gefordert wird.
Acht von ihnen waren am Mittwoch (27.6.) zum Verhör vorgeladen. Auf Anraten ihres Anwaltes verweigerten sie jedoch die Auskunft. Vor der Polizeistation gab es große Kundgebungen, bei denen die Polizei beschuldigt wurde, den Interessen des Konsortiums zu dienen und die Umweltaktivisten zu kriminalisieren.
NGOs und Menschenrechtsbewegungen haben am 28.6. bei der UNO und bei der Interamerikanischen Menschenrechtskommission eine Klage gegen die Kriminalisierung der Umweltaktivisten eingereicht. Die Polizei beschuldigt Antônia Melo (62), Professorin und Koordinatorin von Xingu Vivo para Sempre, Schwester Ignês Wenzel (73), Padre Alírio Bervian (65), Elio Alves, Präsident der Siedlergenossenschaft von Vila Santo Antonio (die ohne Entschädigungen geschliffen wurde), Ruy Sposati, freier Journalist und Öffentlichkeitsberater von Xingu Vivo, den Lehrer Lazaro Verçosa, die Lehrerin und Gewerkschafterin Mônica Brito, sowie die CIMI-Missionare Ana Laide Barbosa, José Cleanton Curioso und Nilda Ribeiro – alle wohnhaft in Altamira -, und Rafael Salazar, Filmemacher aus São Paulo, des Vandalismus, Raub, Bandenbildung, Arbeitsstörung und Nichtbefolgung von Anweisungen bei der Verwüstung der Baustelle von Belo Monte am 16. Juni. Die Angeklagten bestreiten jede Beteiligung oder Mitschuld an den Zerstörungen der Büroräume und Einrichtungen. Sie waren mit der Organisierung der Veranstaltung Xingu+23 beschäftigt.
Am 5. Juli ist in São Paulo eine "Solidaritätskundgebung für die 11 vom Xingu" geplant.
TV-Globo, 27-6-2012:
Suspeitos de participação em invasão de escritório de Belo Monte prestam depoimento
O Globo, 27.6.2012
Acusados de vandalismo em Belo Monte ficam calados ao depor
Advogado da defesa dos 7 depoentes afirma não crer em imparcialidade da polícia do Pará
BRASÍLIA - O advogado e presidente da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, Marco Apolo Leão, disse que se apresentaram na Polícia Civil para prestar depoimento, nesta quarta-feira, sete dos 11 acusados de terem praticado atos de vandalismo no escritório do consórcio construtor da usina de Belo Monte, no Pará. Os depoentes exerceram o direito de ficarem calados e vão falar somente perante a Justiça.
Xingu Vivo, 28.6.2012
ONGs denunciam à ONU perseguição da polícia a manifestantes contra Belo Monte
Entidades apontam parcialidade e problemas no pedido de prisão preventiva contra 11 participantes de encontro contra Belo Monte. Religiosa de 73 anos, padre de 65, professora de 62, jornalista e pescador estão entre os indiciados
Altamira Hoje, 30.6.2012
Polícia conclui inquérito sobre depredação em Belo Monte
A Polícia Civil do Pará concluiu o inquérito sobre a destruição de 35 salas nos canteiros de obra da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A previsão é que, na próxima segunda-feira, o documento seja protocolado na 3ª Vara Criminal de Altamira. Segundo a polícia, os 11 ativistas não índios que tiveram pedido de prisão preventiva solicitado por envolvimento na depredação se recusaram a falar no depoimento.
Agência Brasil, 30/06/2012
Polícia Civil conclui inquérito sobre depredação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte
A Polícia Civil do Pará concluiu o inquérito sobre a destruição de 35 salas nos canteiros de obra da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A previsão é que, na próxima segunda-feira (2), o documento seja protocolado na 3ª Vara Criminal de Altamira. Segundo a polícia, os 11 ativistas não índios que tiveram pedido de prisão preventiva solicitado por envolvimento na depredação se recusaram a falar no depoimento.
Adital, 3.7.2012
Em marcha e ato, população prestará solidariedade aos 11 do Xingu
Para prestar solidariedade aos 11 indiciados pelos protestos durante o Xingu+23, o movimento Acampa Sampa Ocupa Sampa está organizando uma marcha e um ato público na cidade de São Paulo (Sudeste do Brasil), que vão acontecer na próxima quinta-feira (5).
Samstag, 30. Juni 2012
NGOs klagen bei UNO wegen Kriminalisierung von Xingu-Vivo-Aktivisten
Freitag, 29. Juni 2012
Belo Monte: Indios bleiben nach ergebnisloser Verhandlung auf Baustelle
Die erste Verhandlung zwischen Carlos Nascimento, Präsident von Norte Energia, und indigenen Vertretern jener Völker, die durch den Bau des Staudammes Belo Monte in ihrer Existenz bedroht sind, brachte am Donnerstag (28.6.) in Altamira keine Ergebnisse. Die Sicherheitsvorkehrungen waren sehr groß.
Seit 21.6. halten etwa 200 Indigene der Ethnien Arara, Xicrin und Juruna die Baustelle Pimental besetzt, wo der große Staudamm am Xingu gebaut werden soll. Sie verlangen Entschädigungen und Ersatzleistungen für die Nachteile, die ihnen der Staudamm bringen wird.
Da ihre Dörfer zukünftig nicht mehr auf dem Flussweg erreichbar sind, wollen sie asphaltierte Zufahrtsstraßen. Sie fordern auch eine Legalisierung ihrer Territorien sowie die Garantie für ihre traditionelle Lebensweise mit Jagen und Fischen.
Carlos Nascimento hielt die Forderungen der Indios im Ausmaß von ungefähr 10 Mrd Reais für 10 Ansiedlungen für zu hoch und lehnte Zugeständnisse ab. Er versprach die Genehmigung eines Programms am 2. Juli sowie ein weiteres Treffen für den 9. Juli.
Die Indios wollen so lange auf der Insel Marciana bleiben, bis sie ihre Forderungen erfüllt und konkrete Baumaßnahmen in ihren Siedlungen sehen. Sie betonten, dass sie keine gewalttätigen Absichten hätten, und billigten die Arbeitsaufnahme auf der Baustelle Pimental.
Globo-TV, 28.6.2012
Índios que protestam em Belo Monte vão a reunião com consórcio construtor
Globo-TV, 29.6.2012
Protesto dos índios em um dos cateiros de Belo Monte já dura 8 dias
Altamira Hoje, 28.6.2012
"Vamos continuar ocupação em Belo Monte" Disse índios após reunião com a Norte Energia.
Por volta das 13:45hs, desta quinta-feira (28) começou a reunião entre lideranças indígenas e o presidente da Norte Energia Carlos Nascimento, no espaço Cultural da empresa na orla de Altamira. Os índios apresentaram uma lista de reivindicações para as Aldeias afetadas pela construção de Belo Monte na volta grande do Xingu.
O Globo, 28.6.2012
Após reunião, impasse continua em Belo Monte
Índios permanecem acampados à espera de nova rodada de negociação. Operários voltam ao trabalho, diz empresa
Após a primeira reunião de negociação entre o presidente da Norte Energia, Carlos Nascimento, e os líderes indígenas da região, realizada na quinta-feira em Altamira, no Pará, os cerca de 200 índios das etnias arara, xicrin e juruna decidiram permanecer acampados na Ilha Marciana, área anexa ao Sítio Pimental. As conversações teriam, no entanto, garantido a volta ao trabalho dos operários da usina hidrelétrica de Belo Monte, segundo a empresa.
Os índios vão aguardar a nova rodada de negociações no próximo dia 9, quando a empresa deverá responder às reivindicações apresentadas pelo grupo. Os representantes da Funai também participaram da reunião, que foi realizada na sede da Norte Energia, em Altamira.
Folha, 28.6.2012
Sem acordo com consórcio, índios devem permanecer em canteiro de Belo Monte
Índios que ocupam um dos canteiros de obras da hidrelétrica de Belo Monte (PA) deverão ficar no local pelo menos por mais 11 dias. Ainda assim, as obras serão retomadas.
Seit 21.6. halten etwa 200 Indigene der Ethnien Arara, Xicrin und Juruna die Baustelle Pimental besetzt, wo der große Staudamm am Xingu gebaut werden soll. Sie verlangen Entschädigungen und Ersatzleistungen für die Nachteile, die ihnen der Staudamm bringen wird.
Da ihre Dörfer zukünftig nicht mehr auf dem Flussweg erreichbar sind, wollen sie asphaltierte Zufahrtsstraßen. Sie fordern auch eine Legalisierung ihrer Territorien sowie die Garantie für ihre traditionelle Lebensweise mit Jagen und Fischen.
Carlos Nascimento hielt die Forderungen der Indios im Ausmaß von ungefähr 10 Mrd Reais für 10 Ansiedlungen für zu hoch und lehnte Zugeständnisse ab. Er versprach die Genehmigung eines Programms am 2. Juli sowie ein weiteres Treffen für den 9. Juli.
Die Indios wollen so lange auf der Insel Marciana bleiben, bis sie ihre Forderungen erfüllt und konkrete Baumaßnahmen in ihren Siedlungen sehen. Sie betonten, dass sie keine gewalttätigen Absichten hätten, und billigten die Arbeitsaufnahme auf der Baustelle Pimental.
Globo-TV, 28.6.2012
Índios que protestam em Belo Monte vão a reunião com consórcio construtor
Globo-TV, 29.6.2012
Protesto dos índios em um dos cateiros de Belo Monte já dura 8 dias
Altamira Hoje, 28.6.2012
"Vamos continuar ocupação em Belo Monte" Disse índios após reunião com a Norte Energia.
Por volta das 13:45hs, desta quinta-feira (28) começou a reunião entre lideranças indígenas e o presidente da Norte Energia Carlos Nascimento, no espaço Cultural da empresa na orla de Altamira. Os índios apresentaram uma lista de reivindicações para as Aldeias afetadas pela construção de Belo Monte na volta grande do Xingu.
O Globo, 28.6.2012
Após reunião, impasse continua em Belo Monte
Índios permanecem acampados à espera de nova rodada de negociação. Operários voltam ao trabalho, diz empresa
Após a primeira reunião de negociação entre o presidente da Norte Energia, Carlos Nascimento, e os líderes indígenas da região, realizada na quinta-feira em Altamira, no Pará, os cerca de 200 índios das etnias arara, xicrin e juruna decidiram permanecer acampados na Ilha Marciana, área anexa ao Sítio Pimental. As conversações teriam, no entanto, garantido a volta ao trabalho dos operários da usina hidrelétrica de Belo Monte, segundo a empresa.
Os índios vão aguardar a nova rodada de negociações no próximo dia 9, quando a empresa deverá responder às reivindicações apresentadas pelo grupo. Os representantes da Funai também participaram da reunião, que foi realizada na sede da Norte Energia, em Altamira.
Folha, 28.6.2012
Sem acordo com consórcio, índios devem permanecer em canteiro de Belo Monte
Índios que ocupam um dos canteiros de obras da hidrelétrica de Belo Monte (PA) deverão ficar no local pelo menos por mais 11 dias. Ainda assim, as obras serão retomadas.
Mittwoch, 27. Juni 2012
Polizei fordert Untersuchungshaft für Aktivisten von Xingu Vivo
Unter dem Motto "Freier Lauf für den Xingu" wurde die Dammstraße bei Pimental aufgegraben" |
Die 11 Verdächtigen wurden im Zug der Ermittlungen von der Polizei als Drahtzieher der Protestaktionen identifiziert und u.a. wegen Bandenbildung, Besitzstörung und Raub angeklagt. Am Donnerstag sollen 8 Aktivisten von der Polizei verhört werden. Die Staatsanwaltschaft hat die Anklage bisher allerdings nicht angenommen.
Unter den Verdächtigen sind Mitglieder und Berater der Bewegung Xingu Vivo para Sempre: Antônia Melo, Mônica Brito, Padre Alírio, Rafael Salazar, Ruy Sposati, Padre Alírio, der Xingu+23 mit einer Prozession und einer Messe eröffnete, Schwester Inés Wenzel, ein Fischer, dessen Haus wenige Tage vor dem Event durch das Konsortium geschliffen worden war, und Indigenen-Aktivisten.
146 NGOs und Institutionen der Zivilgesellschaft haben eine Unterstützungserklärung unterzeichnet und erklärt, dass die Aktivisten nicht kriminell sind sondern nur die Menschenrechte verteidigen und auf die negativen Folgen des Staudammes hinweisen. Xingu Vivo kündigte einen Bericht über die Vorgänge sowie eine Klage bei den Vereinten Nationen und der OAS wegen Kriminalisierung ihrer Mitglieder an.
O Globo, 26.6.2012
Polícia pede prisão preventiva de ativistas contra Belo Monte
11 pessoas são suspeitas de participar de protesto contra a usina.
O depoimento de oito dos 11 suspeitos está marcado para quarta-feira, 27.
Xingu Vivo, 26.12.2012
Nota de apoio – Vítimas de Belo Monte não são criminosos
Exigimos a imediata anulação de todos os processos de criminalização da população do Xingu e seus apoiadores. Exigimos que suas perdas econômicas, morais, culturais e espirituais sejam reparadas. Exigimos que a população brasileira tenha o direito de decidir sobre a construção de projetos de grande porte, que tenha o direito de dizer não, que seja consultada sobre como e onde os recursos públicos são aplicados – e exigimos, acima de tudo, que a democracia e os princípios básicos dos direitos humanos sejam garantidos no Brasil.
Xingu Vivo, 26.12.2012
Polícia pediu prisão preventiva de ativistas contra Belo Monte
Sem provas, concessionária responsável pela usina acusa 11 pessoas de roubo, formação de quadrilha e perturbação, entre outros crimes. Pedido de prisão ainda não foi aceito
Dienstag, 26. Juni 2012
Belo Monte: Indios halten seit 6 Tagen die Baustelle Pimental besetzt
Bereits seit 6 Tagen halten Indigene die Baustelle Pimental besetzt, die Arbeiten am Dammbau mussten eingestellt werden. Am 21.6. sind ca. 150 Indios der Völker Xikrin, Juruna und Arara mit Booten zum Erddamm gekommen, der bei der Insel Pimental durch den Xingu errichtet wird. Sie haben dort ihre Zelte aufgeschlagen und sind entschlossen so lange zu bleiben, bis der Präsident des Betreiberkonsoriums North Energie kommt, um mit ihnen wegen der Nichteinhaltung bisheriger Versprechungen zu verhandeln. Die Indios haben es satt, von Firmenangestellten mit falschen Versprechungen an der Nase herumgeführt und belogen zu werden. "Es gibt viele Papiere mit Unterschriften - aber erfüllt wurde bisher überhaupt nichts. Wir haben Angst, am Ende alles zu verlieren", sagte ein indigener Vertreter.
Vorrangig geht es um die Legalisierungen ihrer Territorien sowie um die Garantie, dass sie auch nach der Errichtung des 34 m hohen Dammes quer durch den Xingu auf einer Länge von 6 km und der Ableitung des Wassers für das Wasserkraftwerk Belo Monte im Xingu gemäß ihrer traditionellen Lebensweise leben und fischen können.
Das Konsortium von Belo Monte verlangte vor Gericht den Abzug der Indios. Der Bundesrichter Priscilla Pinto Azevedo lehnte das Ansuchen ab und bestand darauf, die körperliche Unversehrtheit der Indigenen zu wahren. Ein Abzug sollte nur aufgrund von Vereinbarungen erfolgen, wobei die Nationale Indigenenbehörde (Funai) vermitteln sollte, und ohne Gegenwart der Polizei.
Das Treffen zwischen den Indigenen und dem Konsortium ist für den kommenden Donnerstag (28.6.) geplant.
Manifest der Xikrin vom Rio Bakajá:
Hört auf! Lasst dem Fluss seinen Lauf! Lasst unsere Boote im Fluss fahren.
Hört auf! Lasst dem Fluss seinen Lauf, damit unsere Kinder darin baden und sein Wasser trinken können.
Wenn die Talsperre gebaut wird, wird es um den Fluss schlecht bestellt sein, das Wasser wird nicht mehr genießbar sein. Der Fluss wird austrocknen - und wo werden wir mit dem Boot fahren?
Lasst dem Fluss seinen Lauf, damit wir für unsere Kinder und Enkelkinder auf die Jagd gehen können, damit sie etwas zu essen haben.
Lasst dem Fluss seinen Lauf, damit wir fischen können, früh am Morgen, um unseren Kindern etwas zum Essen zu geben.
Die Umweltstudien sind noch nicht abgeschossen und Ihr redet bereits vom Damm. Das gefällt uns überhaupt nicht.
Das PBA (Projeto Básico Ambiental - Basis-Umweltschutzprogramm) hat überhaupt noch nicht begonnen und ihr seid bereits beim Bau des Dammes. Das gefällt uns nicht.
Wir fordern des sofortigen Baustopp des Belo Monte Staudammes!
Xingu Vivo, 25.6.2012
Após Encontro Xingu +23, indígenas ocupam Belo Monte. Justiça reconhece causa justa
O Globo, 23.6.2012
Índios permanecem em construção de Belo Monte
Em manifestação pacífica, ocupantes exigem a presença de representantes do governo e concessionária responsável
CIMI, 22.6.2012
Xikrin e Juruna ocupam barragem de Belo Monte, no Pará
Desde quinta-feira, 21, indígenas dos povos Xikrin e Juruna afetados pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte ocupam um terreno de construção da barragem. Eles decidiram pela ocupação para manifestar insatisfação com o desrespeito de seus direitos e o não cumprimento das condicionantes, em especial relativas aos indígenas.
Folha, 25.6.2012
Obras continuam paradas em canteiro da usina de Belo Monte
Os trabalhos em um dos canteiros de obras da hidrelétrica de Belo Monte, no oeste do Pará, continuam parados por causa da invasão de um grupo de índios ocorrido na última quinta-feira (21).
O Globo, 25.6.2012
Belo Monte: consórcio apresentará contra proposta na quinta-feira
Mais de cem índios ocupam canteiro de obras da usina e os trabalhos foram suspensos
Agência Brasil, 26.6.2012
Índios querem que Belo Monte cumpra condições para amenizar efeitos negativos da usina
Brasília – Cerca de 200 índios xikrins e jurunas estão acampados desde o dia 21 nas obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na tentativa de acelerar o cumprimento das condicionantes destinadas a amenizar os efeitos negativos da usina para as populações indígenas afetadas. De acordo com a colaboradora do movimento, Rafaela Ngrenhdjan Xikrin, não há ligação entre esta ocupação e a ocorrida durante o encontro Xingu+23, iniciado no último dia 13 em Altamira (PA).
Vorrangig geht es um die Legalisierungen ihrer Territorien sowie um die Garantie, dass sie auch nach der Errichtung des 34 m hohen Dammes quer durch den Xingu auf einer Länge von 6 km und der Ableitung des Wassers für das Wasserkraftwerk Belo Monte im Xingu gemäß ihrer traditionellen Lebensweise leben und fischen können.
Das Konsortium von Belo Monte verlangte vor Gericht den Abzug der Indios. Der Bundesrichter Priscilla Pinto Azevedo lehnte das Ansuchen ab und bestand darauf, die körperliche Unversehrtheit der Indigenen zu wahren. Ein Abzug sollte nur aufgrund von Vereinbarungen erfolgen, wobei die Nationale Indigenenbehörde (Funai) vermitteln sollte, und ohne Gegenwart der Polizei.
Das Treffen zwischen den Indigenen und dem Konsortium ist für den kommenden Donnerstag (28.6.) geplant.
Manifest der Xikrin vom Rio Bakajá:
Hört auf! Lasst dem Fluss seinen Lauf! Lasst unsere Boote im Fluss fahren.
Hört auf! Lasst dem Fluss seinen Lauf, damit unsere Kinder darin baden und sein Wasser trinken können.
Wenn die Talsperre gebaut wird, wird es um den Fluss schlecht bestellt sein, das Wasser wird nicht mehr genießbar sein. Der Fluss wird austrocknen - und wo werden wir mit dem Boot fahren?
Lasst dem Fluss seinen Lauf, damit wir für unsere Kinder und Enkelkinder auf die Jagd gehen können, damit sie etwas zu essen haben.
Lasst dem Fluss seinen Lauf, damit wir fischen können, früh am Morgen, um unseren Kindern etwas zum Essen zu geben.
Die Umweltstudien sind noch nicht abgeschossen und Ihr redet bereits vom Damm. Das gefällt uns überhaupt nicht.
Das PBA (Projeto Básico Ambiental - Basis-Umweltschutzprogramm) hat überhaupt noch nicht begonnen und ihr seid bereits beim Bau des Dammes. Das gefällt uns nicht.
Wir fordern des sofortigen Baustopp des Belo Monte Staudammes!
Xingu Vivo, 25.6.2012
Após Encontro Xingu +23, indígenas ocupam Belo Monte. Justiça reconhece causa justa
O Globo, 23.6.2012
Índios permanecem em construção de Belo Monte
Em manifestação pacífica, ocupantes exigem a presença de representantes do governo e concessionária responsável
CIMI, 22.6.2012
Xikrin e Juruna ocupam barragem de Belo Monte, no Pará
Desde quinta-feira, 21, indígenas dos povos Xikrin e Juruna afetados pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte ocupam um terreno de construção da barragem. Eles decidiram pela ocupação para manifestar insatisfação com o desrespeito de seus direitos e o não cumprimento das condicionantes, em especial relativas aos indígenas.
Folha, 25.6.2012
Obras continuam paradas em canteiro da usina de Belo Monte
Os trabalhos em um dos canteiros de obras da hidrelétrica de Belo Monte, no oeste do Pará, continuam parados por causa da invasão de um grupo de índios ocorrido na última quinta-feira (21).
O Globo, 25.6.2012
Belo Monte: consórcio apresentará contra proposta na quinta-feira
Mais de cem índios ocupam canteiro de obras da usina e os trabalhos foram suspensos
Agência Brasil, 26.6.2012
Índios querem que Belo Monte cumpra condições para amenizar efeitos negativos da usina
Brasília – Cerca de 200 índios xikrins e jurunas estão acampados desde o dia 21 nas obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na tentativa de acelerar o cumprimento das condicionantes destinadas a amenizar os efeitos negativos da usina para as populações indígenas afetadas. De acordo com a colaboradora do movimento, Rafaela Ngrenhdjan Xikrin, não há ligação entre esta ocupação e a ocorrida durante o encontro Xingu+23, iniciado no último dia 13 em Altamira (PA).
Donnerstag, 21. Juni 2012
"Frühstück bei mir" mit Erwin Kräutler am 24.6.
Ein großer Österreicher ist am Sonntag (24.6.) zu Gast in "Frühstück bei mir": Der Vorarlberger Bischof Erwin Kräutler lebt seit 46 Jahren in Brasilien, leitet dort die flächenmäßig größte Diözese der Welt und kämpft mit den Einheimischen des Amazonasgebietes für deren Rechte.
"Frühstück bei mir" mit Claudia Stöckl und Erwin Kräutler
Sonntag, 24. Juni 2012, 9.00 bis 11.00 Uhr auf Ö3
Er stellt sich unerschrocken gegen ein Kraftwerksprojekt sowie Großgrundbesitzer und Politiker, die sich den Lebensraum der indigenen Völker aneignen und dadurch zu Bodenschätzen kommen wollen. Todesdrohungen und Mordanschläge säumen Kräutlers Weg, seit sechs Jahren lebt er unter Polizeischutz. Jetzt ist der Träger des Alternativen Nobelpreises auf Kurzbesuch in Österreich und am Sonntag im großen Interview der Woche bei Claudia Stöckl auf Ö3.Sonntag, 24. Juni 2012, 9.00 bis 11.00 Uhr auf Ö3
Die Sendung kann man im Podcast nachhören.
Rio+20-Umweltgipfel beginnt mit fertiger Abschlusserklärung
Tagesschau, 20.6.2012
Der Gipfel beginnt - und hat schon ein fertiges Ergebnis
Die Abschlusserklärung stand bereits fest, bevor der Rio+20-Gipfel der UN begonnen hat. Über deren Inhalte gab es jedoch Streit. Brasilien und die EU konnten sich erst nicht auf einen Text einigen, fanden dann aber doch zusammen. Umweltorganisationen sind von dem Kompromiss enttäuscht.
dw, 20.6.2012
Weiter Kritik an Abschluss-Erklärung von Rio
Außer Spesen nichts gewesen? Um das Abschluss-Dokument des UN-Nachhaltigkeitsgipfels in Rio wird seit Tagen gerungen, Kritiker sind von der Veranstaltung enttäuscht. Aber der zuständige Bundesminister hält dagegen.
Spiegel, 19.6.2012
Brasilien brüskiert EU-Delegation
Ab Mittwoch verhandeln hochrangige Vertreter der Staaten auf dem Rio+20-Gipfel über nachhaltige Entwicklung. Gastgeber Brasilien hat den Teilnehmern schon eine Abschlusserklärung vorgelegt - EU und Deutschland sind nicht einverstanden.
Kathweb, 20.6.2012
NGOs empört über geplante Rio+20-Abschlusserklärung
Entwurf für Abschlusserklärung der Staatschefs beim UN-Nachhaltigkeitsgipfel enthalte weder klare Ziele noch verbindliche Zusagen - Katholische Hilfswerke warnen vor "historischem Fehler"
Die Presse, 20.06.2012
Rio-Umweltkonferenz: Scheitern mit Ansage
Umweltverbände sind entsetzt, viele EU-Länder enttäuscht: Das Schlussdokument enthält keine Ziele für ein nachhaltiges Wirtschaften. Österreichs Umweltminister Berlakovich sagte seine Teilnahme frustriert ab.
Nachtrag:
Der Vatikanvertreter ist über Rio+20 schon zufrieden, weil 190 Unterschriften unter ein Papier gesetzt wurden, auch wenn keine konkreten Aussagen enthält.
Radio Vatican, 24.6.2012
Kardinal Scherer sieht Ergebnisse von Rio+20 „eher positiv"
Der Umweltgipfel Rio+20 ist vorüber, und im Gegensatz zu manch anderen Beobachtern ist der Delegationsleiter des Heiligen Stuhles mit den Ergebnissen einigermaßen zufrieden. „Rio+20 bringt sicher auch positive Resultate“, sagt Kardinal Odilo Scherer, der Erzbischof von Sao Paolo, in unserem Radio Vatikan-Interview der Woche.
„Es kam Kritik von einigen, die gerne mehr Konkretes und mehr Entscheidungen gesehen hätten. Aber hinter der Schlussverhandlung steckten acht Monate harter Arbeit, die sich in den letzten Tagen noch intensivierten. So ist man immerhin zu einem Dokument gelangt. Man konnte sich zwar nicht zu bestimmten Entschlüssen durchringen wie einer Quote für die Industrienationen zur Finanzierung des nachhaltigen Wirtschaftens, oder Ziele beim Konsum von fossilen Energiequellen wie Kohle oder Erdöl – das wäre sicher ein weiterer Schritt gewesen. Dennoch halte ich das Ergebnis von Rio+20 für eher positiv, vor allem weil man ein gemeinsames Dokument verabschieden konnte.“
Mittwoch, 20. Juni 2012
Bischof Erwin Kräutler: Widerstand gegen Belo Monte wird fortgesetzt
Bischof Erwin Kräutler appelliert bei seinem Heimatbesuch an Politiker und Medien, sich gegen das Staudammprojekt in Belo Monte einzusetzen. Foto: EDS |
Das Staudammprojekt Belo Monte stoppen!
Bischof Erwin Kräutler kämpft für das Überleben der Indios am Xingu
SALZBURG (eds/wk – 20. 6. 2012) / „Das Staudammprojekt Belo Monte muss gestoppt werden, es geht um das Überleben Zehntausender Menschen am Fluss Xingu“, sagte heute der austro-brasilianische Bischof Erwin Kräutler (72) bei einem Pressegespräch in Salzburg. In seiner Bischofsstadt Altamira, die 120.000 Einwohner zählt, herrsche jetzt schon Chaos. „Es funktionieren weder die Sozial- und Gesundheitsversorgung noch die öffentliche Sicherheit“, berichtete der Bischof. Das „Refugio“, ein Haus für Kranke in Not, das SEISOFREI Salzburg unterstützt, sei komplett überfordert.
Beitrag auf Salzburg HEUTE, 19.6.2012: (ca. 1 Woche abrufbar)
Kathweb, 20.6.2012
Kathweb, 20.6.2012
"Rio+20": Protest gegen Belo Monte
Dreikönigsaktion fordert sofortigen Baustopp und Ausstieg der "Andritz AG" - Demonstrationen der indigenen Völker zum Schutz des "Xingu"-Flusses
Proteste gegen "Belo Monte"
Das Hilfswerk solidarisierte sich auch mit den Protesten gegen "Belo Monte", die in den vergangenen Tagen angesichts des UN-Umweltgipfels in Rio de Janeiro und im Staudammgebiet stattfanden. Auch in Deutschland wurde am Mittwoch vor der brasilianischen Botschaft in Berlin und vor dem Firmensitz des ebenfalls im Projekt involvierten Unternehmens "Voith Hydro" protestiert.
In Brasilien selbst war es im Zuge der Proteste auch zu Ausschreitungen gekommen. Am Wochenende hatten Hunderte Vertreter der indigenen Völker am "Xingu"-Fluss eine Schneise in einen provisorischen Erddamm gegraben. Mit der Aktion sollte der Fluss "befreit" werden, erklärte die Nichtregierungsorganisation "Amazonwatch".
Am Samstag hatte eine Gruppe von Ureinwohnern die Büroräume des Baukonsortiums gestürmt und verwüstet. Das Baukonsortium kündigte rechtliche Schritte an. Die Nichtregierungsorganisation "Xingu Vivo para sempre" hatte bereits in der Vorwoche eine Gegenveranstaltung zu "Rio+20" abgehalten. Sie distanzierte sich aber ausdrücklich von gewaltsamen Übergriffen von Indigenas.
In Rio de Janeiro waren u.a. Indigenas mit Pfeil und Bogen vom Gelände des "People's Summit" - der Gegengipfel zu "Rio+20" von zivilgesellschaftlichen Organisationen - ins Stadtzentrum aufgebrochen. Sie wollten das Gebäude der staatlichen Entwicklungsbank BNDES besetzen, wurden aber von Sicherheitskräften daran gehindert. Die Bank finanziert zahlreiche Infrastrukturprojekte, darunter Staudämme in der Amazonasregion.
Salzburger Nachrichten, 20.6.2012
Bischof Kräutler kritisiert Andritz AG
Der österreichische Bischof Erwin Kräutler hat in Salzburg heftige Kritik am Belo-Monte-Staudammprojekt in Brasilien geäußert. Die steirische Andritz AG weist indes die Kritik der Beteiligung an dem Projekt zurück.
Dienstag, 19. Juni 2012
Indigene verwüsten Büro von Belo Monte
Am Samstag (16.6.) drangen Demonstranten und Indigene in das Firmengelände und in die Büroräume des Baukonsortiums Norte Energia, verantwortlich für den Bau des Kraftwerks Belo Monte, ein. Dabei verwüsteten Indigene die Büroräume, demolierten Türen, Fenster und Büroeinrichtungen und zerstörten Computer, Klimaanlagen, Toiletten und Trinksäulen. Im Freien wurden Dokumente angezündet. Auch die Firmentafel wurde umgestoßen.
Das Baukonsortium sprach von einem Schaden in Millionenhöhe (in Reais) und kündigte rechtliche Schritte an.
Die Polizei von Pará vermutet die Beteiligung von Índios Mundurucu aus Jacareacanga-Amazonien und fordert für sie die Untersuchungshaft.
Die Nichtregierungsorganisation "Xingu Vivo para sempre", die in der Vorwoche eine Aktionswoche unter dem Motto "Xingu+23" (im Gedenken an den Beginn des Kampfes gegen ein Kraftwerk am Rio Xingu vor 23 Jahren) organisiert hatte, distanzierte sich ausdrücklich von diesen Gewaltakten.
Video auf Globo-TV, 19.6.2012:
Polícia identifica pessoas que participaram de depedração de escritório de Belo Monte
Belo Monte: invasão de escritório pode custar até R$ 1 milhão
BRASÍLIA - O Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) disse nesta terça-feira em nota que as depredações e furtos ocorridos no fim de semana em seu escritório central poderão ter um custo total de até R$ 1 milhão, se considerada a reconstrução das instalações.
Segundo o grupo, 50 computadores foram destruídos; dezenas de mesas, cadeiras, armários e arquivos quebrados; todas as janelas tiveram seus vidros danificados; uma impressora de grande porte foi destruída; pias, vasos sanitários e torneiras foram quebrados; 20 centrais de ar condicionado foram danificadas; bebedouros, luminárias, portas e painéis metálicos também foram quebrados; e a copa foi totalmente destruída.
Folha, 18.6.2012
Polícia do PA quer prisão de envolvidos em invasão a Belo Monte
A Polícia Civil do Pará informou que pedirá a prisão dos envolvidos na invasão e depredação, no último sábado, do escritório do canteiro de obras da hidrelétrica de Belo Monte (PA).
Delegados de Altamira já coletaram imagens de câmeras de segurança da obra e estão colhendo fotografias e depoimentos sobre a invasão.
"Esperamos pedir a prisão das pessoas que identificarmos até o final dessa semana", afirmou o delegado Cristiano do Nascimento. Segundo ele, houve participação de ativistas e de índios mundurucu de Jacareacanga (1.718 km de Belém, na divisa com o Amazonas).
Das Baukonsortium sprach von einem Schaden in Millionenhöhe (in Reais) und kündigte rechtliche Schritte an.
Die Polizei von Pará vermutet die Beteiligung von Índios Mundurucu aus Jacareacanga-Amazonien und fordert für sie die Untersuchungshaft.
Die Nichtregierungsorganisation "Xingu Vivo para sempre", die in der Vorwoche eine Aktionswoche unter dem Motto "Xingu+23" (im Gedenken an den Beginn des Kampfes gegen ein Kraftwerk am Rio Xingu vor 23 Jahren) organisiert hatte, distanzierte sich ausdrücklich von diesen Gewaltakten.
Video auf Globo-TV, 19.6.2012:
Polícia identifica pessoas que participaram de depedração de escritório de Belo Monte
Belo Monte: invasão de escritório pode custar até R$ 1 milhão
BRASÍLIA - O Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) disse nesta terça-feira em nota que as depredações e furtos ocorridos no fim de semana em seu escritório central poderão ter um custo total de até R$ 1 milhão, se considerada a reconstrução das instalações.
Segundo o grupo, 50 computadores foram destruídos; dezenas de mesas, cadeiras, armários e arquivos quebrados; todas as janelas tiveram seus vidros danificados; uma impressora de grande porte foi destruída; pias, vasos sanitários e torneiras foram quebrados; 20 centrais de ar condicionado foram danificadas; bebedouros, luminárias, portas e painéis metálicos também foram quebrados; e a copa foi totalmente destruída.
Folha, 18.6.2012
Polícia do PA quer prisão de envolvidos em invasão a Belo Monte
A Polícia Civil do Pará informou que pedirá a prisão dos envolvidos na invasão e depredação, no último sábado, do escritório do canteiro de obras da hidrelétrica de Belo Monte (PA).
Delegados de Altamira já coletaram imagens de câmeras de segurança da obra e estão colhendo fotografias e depoimentos sobre a invasão.
"Esperamos pedir a prisão das pessoas que identificarmos até o final dessa semana", afirmou o delegado Cristiano do Nascimento. Segundo ele, houve participação de ativistas e de índios mundurucu de Jacareacanga (1.718 km de Belém, na divisa com o Amazonas).
Indigene besetzen Nationale Entwicklungsbank bei Rio+20
Die Nationale Entwicklungsbank Brasiliens (BNDES) finanziert die großen Infrastrukturprojekte des Landes, wie sie im Regierungsplan für beschleunigtes Wachstum (PAC) vorgesehen sind. Mit einem Volumen von 20 bis 30 Mio Reais ist das Kraftwerk Belo Monte das größte PAC-Projekt.
Im Zuge von Rio+20 demonstrierten indigene Gruppen vor dem BNDES-Gebäude in Rio de Janeiro und forderten die Einstellung der Finanzierung von Projekten, die die Umwelt zerstören.
Der Vizepräsident der Bank, João Carlos Ferraz, empfing eine Abordnung von 12 Indigenen, unter Vorsitz von Romancil Cretã, dem Koordinator der Artikulation indigener Völker des Südens (Apinsul).
amerika21, 22.6.2012
Proteste gegen Staudammprojekt in Amazonien
Staatliche Entwicklungsbank BNDES in Rio kurzzeitig besetzt. Proteste auch gegen die Firma Voith in Heidenheim und vor der Botschaft in Berlin
Weitere Fotos dazu
Die letzten Tage gab es in Rio viele Kundgebungen der Indios, wie hier in der Nähe des Riocenters, wo die Umweltkonferenz Rio+20 stattfindet |
Agência Brasil, 18/06/2012
Índios cobram paralisação de financiamentos do BNDES a projetos que afetam suas terras
Rio de Janeiro - Uma comissão formada por 12 representantes de nações indígenas brasileiras, liderada por Romancil Cretã, coordenador político da Articulação dos Povos Indígenas do Sul (Apinsul), foi recebida hoje (18) pelo vice-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), João Carlos Ferraz, e manifestou o seu repúdio aos projetos financiados pela instituição que “levam morte aos povos indígenas, em vez de vida”.
Jornal do Brasil, 18.6.2012
Índios cobram paralisação de financiamentos do BNDES em protesto
Apesar da propaganda de proteção aos indígenas, o governo brasileiro contribui para a "destruição das terras e dos seus povos nativos" através do financiamento de grandes obras, como a construção da hidrelétrica de Belo Monte. É o que afirma Romilson Cretã, diretor nacional da Associação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), que participa das reuniões da Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo.
Montag, 18. Juni 2012
UN-Umwelt-Gipfel auf Talfahrt?
Die Erde und meine konkrete Umwelt wird durch menschliche Eingriffe - Projekte des Fortschrittes - in Quantität und Qualität verändert wie nie zuvor. Diese Veränderungen werden werden immer mehr auch zur Bedrohung für die Menschheit. Welche Wege können aus der Krise führen?
ORF, 20.6.2012
Uneinigkeit bei Abschlussentwurf
Die Voraussetzungen für den am Mittwoch im brasilianischen Rio de Janeiro startenden UNO-Umweltgipfel „Rio+20“ sind schlecht. Auch 20 Jahre nach dem großen Weltnachhaltigkeitsgipfel in Rio wurden die damals formulierten Umwelt- und Entwicklungsziele nicht erreicht. Statt etwa die Treibhausgasemissionen zu stabilisieren, stiegen sie seit 1992 weltweit um rund 40 Prozent.
Deutschlandradio, 18.6.2012 (auch Audio)
Keine Rettung für den Regenwald
Brasilianische Holzfäller, Viehzüchter und Sojabauern fordern immer mehr Anbauflächen
Auf dem UN-Umweltgipfel will Brasiliens Präsidentin Dilma Rouseff ihr Land als Musterknaben präsentieren: Waldzerstörung und CO2-Ausstoß sollen bis 2020 drastisch reduziert werden. Doch im größten Regenwald der Erde, rund um den Amazonas und seine Nebenflüsse, wird weiter gerodet.
Der Standard, 17. Juni 2012
"Entwickelte Länder müssen Krise lösen"
Auch der legendäre Kayapó-Häuptling Raoni Metuktire ist anlässlich des Uno-Gipfels nach Rio gereist. Er bekräftigte den Protest gegen den Amazonas-Staudamm Belo Monte.
Wenige Tage vor dem Uno-Gipfel "Rio+20" zur nachhaltigen Entwicklung ist kein Durchbruch in Sicht.
Gastgeber Brasilien bemüht sich um einen Kompromiss für die Abschlussdeklaration.
Der Standard, 16.6.2012
"Wenn nichts mehr wächst, hilft kein Reichtum mehr"
Vorzeichen der Klimaänderung und Landkäufe großen Stils durch Konzerne: Freda Meissner-Blau sieht im Interview wenig Anlass für Optimismus
- "Im Klimaschutz müssen wir besser werden"
- "Bekenntnisse zur Umwelt nur Lippenbekenntnisse"
ORF, 20.6.2012
Uneinigkeit bei Abschlussentwurf
Die Voraussetzungen für den am Mittwoch im brasilianischen Rio de Janeiro startenden UNO-Umweltgipfel „Rio+20“ sind schlecht. Auch 20 Jahre nach dem großen Weltnachhaltigkeitsgipfel in Rio wurden die damals formulierten Umwelt- und Entwicklungsziele nicht erreicht. Statt etwa die Treibhausgasemissionen zu stabilisieren, stiegen sie seit 1992 weltweit um rund 40 Prozent.
Deutschlandradio, 18.6.2012 (auch Audio)
Keine Rettung für den Regenwald
Brasilianische Holzfäller, Viehzüchter und Sojabauern fordern immer mehr Anbauflächen
Auf dem UN-Umweltgipfel will Brasiliens Präsidentin Dilma Rouseff ihr Land als Musterknaben präsentieren: Waldzerstörung und CO2-Ausstoß sollen bis 2020 drastisch reduziert werden. Doch im größten Regenwald der Erde, rund um den Amazonas und seine Nebenflüsse, wird weiter gerodet.
Der Standard, 17. Juni 2012
"Entwickelte Länder müssen Krise lösen"
Auch der legendäre Kayapó-Häuptling Raoni Metuktire ist anlässlich des Uno-Gipfels nach Rio gereist. Er bekräftigte den Protest gegen den Amazonas-Staudamm Belo Monte.
Wenige Tage vor dem Uno-Gipfel "Rio+20" zur nachhaltigen Entwicklung ist kein Durchbruch in Sicht.
Gastgeber Brasilien bemüht sich um einen Kompromiss für die Abschlussdeklaration.
Der Standard, 16.6.2012
"Wenn nichts mehr wächst, hilft kein Reichtum mehr"
Vorzeichen der Klimaänderung und Landkäufe großen Stils durch Konzerne: Freda Meissner-Blau sieht im Interview wenig Anlass für Optimismus
- "Im Klimaschutz müssen wir besser werden"
- "Bekenntnisse zur Umwelt nur Lippenbekenntnisse"
Sonntag, 17. Juni 2012
Belo Monte: Erdwall des Xingu durchbrochen
Motto der gewaltfreien Aktion: "Den Xingu wieder fließen lassen" |
Am Freitag (15.6.) besetzten Hunderte Menschen den im Xingu aufgeschütteten Erdwall bei Pimental, wo der große Staudamm gebaut werden soll. Der 500 Meter lange Wall dient als Zufahrt zur Insel Pimental, um dort die Baustelle für den Dammbau errichtet zu können. Sie gruben einen Kanal durch den Damm, um den Xingu symbolisch wieder fließen zu lassen. 200 Kreuze wurden zum Gedenken jener Umweltschützer aufgestellt, die ihren Einsatz mit dem Leben bezahlen mussten. Außerdem pflanzten die Aktivisten 500 Açai-Palmen.
Neben Aktivisten von Amazon Watch und Movimento Xingu Para Sempre hatten sich auch viele vom Kraftwerk Belo Monte betroffene Indigene am Durchgraben des Dammes beteiligt.
International Rivers,
Letting the River run
taz.de, 18.06.2012
Brasilien vor Gipfel Rio+20: Proteste gegen Mega-Staudamm
Während der „Völkergipfel“ in Rio mit Schaufeln und Hacken Aufmerksamkeit sucht, arbeiten Diplomaten an einem Kompromissvorschlag für die Konferenz.
Ökonews, 17.6.2012
Protest gegen den Belo Monte Staudamm während des Erdgipfels in Rio
WWF warnt vor Zerstörung des Amazonasregenwaldes durch Staudammflut
Xingu Vivo, 15.6.2012 (mit guten Fotos)
Xingu +23, 15.06: liberando o Xingu
Folha Online - 15/06/2012
Ativistas invadem canteiro de obras de Belo Monte
Ativistas ambientais que participam de um evento contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no oeste do Pará, invadiram uma área do canteiro de obras da usina na manhã desta sexta-feira (15). O CCBM (Consórcio Construtor de Belo Monte) afirma que o local invadido --uma ensecadeira (barragem provisória para interromper o curso do rio) no sítio Belo Monte-- atualmente não está em obras
Folha Online - 17/06/2012
Movimento contra Belo Monte nega participação em invasão de obra
O Movimento Xingu Vivo negou neste domingo (17) ter participado da invasão do escritório central do canteiro de obras da hidrelétrica de Belo Monte (no oeste do Pará), realizado no sábado (16).
Na invasão, liderada por índios, foram quebrados materiais de escritório como computadores, mesas e cadeiras, afirmou o CCBM (Consórcio Construtor de Belo Monte).
A assessoria do Xingu Vivo disse que "nenhum integrante do movimento participou do ato" e que todas as ações do movimento são "pacíficas".
O Liberal - 15/06/2012
Participantes da Xingu+23 invadem canteiro de Belo Monte em protesto
Os participantes da Xingu+23, evento organizado pelo Movimento Xingu Vivo, invadiram em protesto os canteiros de obra da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, durante a manhã desta sexta-feira (15), em Altamira, sudeste paraense. O protesto foi pacífico.
Samstag, 16. Juni 2012
Skepsis und Proteste vor UN-Umweltgipfel in Rio
Kathpress-Focus zu Rio +20
Hoffnungen und Zweifel vor UN-Umweltgipfel in Rio
"Grünere" Wirtschaft, Reform der UN-Entwicklungsorganisationen und Kampf gegen Armut im Zentrum von "Rio+20"
Am 20. Juni startet in der brasilianischen Küstenmetropole Rio de Janeiro der UN-Umweltgipfel "Rio+20". Rund 50.000 Diplomaten, Wissenschafter, Lobbyisten und Vertreter von Nichtregierungsorganisationen sind angekündigt, unter ihnen auch 120 Staats- und Regierungschefs. Umweltminister Nikolaus Berlakovich und Staatssekretär Wolfgang Waldner werden Österreich beim Gipfel vom 20. bis 22. Juni in Rio vertreten.
» Alle Meldungen zum Thema
» www.rioplus20.at
» www.uncsd2012.org
Ö1-ORF, 14.6.2012
Belo Monte-Staudamm: Kritik an Andritz
Eine Woche vor Beginn des Weltumweltgipfels "Rio+20" in Rio de Janeiro erneuern die Grünen und die Umweltschutzorganisation Greenpeace ihre Kritik am österreichischen Anlagenbauer Andritz. Andritz ist nämlich in Brasilien federführend am Bau des umstrittenen Staudamms in Belo Monte beteiligt.
NZZ, 14.6.2012
Der Preis des Wachstums in Amazonien
Am Rio Xingu baut Brasilien das drittstärkste Wasserkraftwerk der Welt. Es ist ein Symbol des Fortschritts für die einen, der Zerstörung für die anderen. Die Region steht vor einem Wandel mit ungewissem Ausgang.
Unterschriften-Aktion von "Rettet den Regenwald", 13.6.2012
Belo Monte: Euer Profit zerstört unser Leben
GegenStrömung
Aufruf zu Protestaktionen gegen Belo Monte in Berlin und Heidenheim am 20. Juni
Hoffnungen und Zweifel vor UN-Umweltgipfel in Rio
"Grünere" Wirtschaft, Reform der UN-Entwicklungsorganisationen und Kampf gegen Armut im Zentrum von "Rio+20"
Am 20. Juni startet in der brasilianischen Küstenmetropole Rio de Janeiro der UN-Umweltgipfel "Rio+20". Rund 50.000 Diplomaten, Wissenschafter, Lobbyisten und Vertreter von Nichtregierungsorganisationen sind angekündigt, unter ihnen auch 120 Staats- und Regierungschefs. Umweltminister Nikolaus Berlakovich und Staatssekretär Wolfgang Waldner werden Österreich beim Gipfel vom 20. bis 22. Juni in Rio vertreten.
» Alle Meldungen zum Thema
» www.rioplus20.at
» www.uncsd2012.org
Ö1-ORF, 14.6.2012
Belo Monte-Staudamm: Kritik an Andritz
Eine Woche vor Beginn des Weltumweltgipfels "Rio+20" in Rio de Janeiro erneuern die Grünen und die Umweltschutzorganisation Greenpeace ihre Kritik am österreichischen Anlagenbauer Andritz. Andritz ist nämlich in Brasilien federführend am Bau des umstrittenen Staudamms in Belo Monte beteiligt.
NZZ, 14.6.2012
Der Preis des Wachstums in Amazonien
Am Rio Xingu baut Brasilien das drittstärkste Wasserkraftwerk der Welt. Es ist ein Symbol des Fortschritts für die einen, der Zerstörung für die anderen. Die Region steht vor einem Wandel mit ungewissem Ausgang.
Unterschriften-Aktion von "Rettet den Regenwald", 13.6.2012
Belo Monte: Euer Profit zerstört unser Leben
GegenStrömung
Aufruf zu Protestaktionen gegen Belo Monte in Berlin und Heidenheim am 20. Juni
"Flash mob" am Rande von Rio+20 zur Erhaltung der Flüsse Amazoniens
Rund 1.000 Menschen formierten sich am Dienstag (13.6.) am Strand von Flamengo in Rio de Janeiro zu einem riesigen Bild, das einen Indigenen darstellt, der seinen Arm zur Sonne erhebt, sowie die Worte 'Flüsse für das Leben'.
Das Bild wurde vom Künstler John Quigley und einem Komitee brasilianischer Indios entworfen und von einem Helikopter aus fotografiert. Die Initiative dazu kam von der "Artikulation der indigenen Völker Brasiliens" (APIB). Aktivisten aus verschiedenen Teilen der Welt und Indios Brasiliens beteiligten sich am Rande des UN-Umweltgipfels Rio+20 an der Aktion. Sie wollen auf die Bedeutung und den Erhalt der Flüsse sowie auf die Verwendung von sauberer Energie hinweisen und gegen die Zerstörung und Ausbeutung Amazoniens protestieren.
Noticias.Terra.com, 19.6.2012
Manifestantes fazem "flash mob" pela Amazônia na Rio+20
Freitag, 15. Juni 2012
"Xingu+23" in Santo Antônio
Agrovila Santo Antônio |
Prozession zum Rio Xingu |
Bei der Messfeier |
Padre Alírio, Padre Vandeir, Padre Ray und Schwester Inês |
Vom Staudamm Belo Monte betroffene Familien, Indigene der Völker Munduruku und Juruna, Forscher, Aktivisten und Vertreter von Umweltbewegungen und NGOs, die gegen den Bau des Wasserkraftwerks Belo Monte sind, organisierten im Vorfeld von Rio+20 eine Großveranstaltung in der Agrovila Santo Antônio, 50 km von Altamira entfernt. Das Treffen fand unter dem Titel Xingu+23 von 13. bis 17. Juni statt und wollte die Situation der vom Staudamm Belo Monte Betroffenen erörtern sowie weitere Aktionen planen.
Der Name Xingu+23 sollte auf die Verhinderung des am Xingu geplante Kararaô-Kraftwerks vor 23 Jahren Bezug nehmen. Beim 1. Treffen der indigenen Völker des Xingu-Flusses 1989 in Altamira wurde dies erreicht.
Das Treffen begann mit einer Prozession zu Ehren des Hl. Antonius zum Rio Xingu und mit einer Messe sowie Diskussionen und Vorträgen. Ein Schlussdokument wurde erarbeitet.
Der Schauspieler Sérgio Marone, Mitglied der Bewegung Gota D'água, beteiligte sich an dieser Veranstaltung.
Globo-TV, 14.6.2012
Xingu +23: ambientalistas e comunidades vão elaborar proposta sobre Belo Monte
G1-Globo, 14.6.2012
Xingu+23 fala sobre construção de Usina de Belo Monte no Pará
Ator Sérgio Marone participou da programação nesta quinta-feira (14).
Programação reúne pessoas e instituições contrárias a construção.
Xingu Vivo, 17.6.2012
Declaração final do Xingu + 23
Encerrou-se neste sábado, 16, o encontro Xingu + 23, realizado na comunidade de Santo Antônio, a 50 km de Altamira. Participaram cerca de 300 pessoas, entre ribeirinhos, agricultores, pescadores e indígenas dos povosJuruna, Xikrin, Kayapó e Xipaya da região, Munduruku das bacias dos rios Teles Pires e Tapajós e Tembé da região de Belém, além deativistas autônomos de vários estados, integrantes da comunidade acadêmica e representantesde organizações de vários países, como Turquia, Israel, Áustria, Bélgica. Canadá e EUA.
Dienstag, 12. Juni 2012
Wasserkraft ist nicht immer umweltfreundlich
Deutschlandfunk, 12.6.2012
Wasserkraft ist nicht immer umweltfreundlich
Großprojekt Belo Monte bedroht den brasilianischen Regenwald
Die Produktion von Strom aus erneuerbaren Energien ist zwar klimafreundlich, allerdings nicht immer umweltfreundlich. Ein Beispiel hierfür ist die Nutzung von Wasserkraft. In Brasilien wird derzeit der drittgrößte Staudamm der Welt gebaut und das mitten in der Amazonas-Region.
11.000 Megawatt soll das Kraftwerk künftig liefern, um den steigenden Energiebedarf des wirtschaftlich erstarkenden Landes mit abzudecken.
Den vollständigen Beitrag können Sie mindestens bis zum November 2012 in unserem Audio-on-Demand-Player hören.
Links:
Umweltwirkungen von Wasserkraftwerken
dctp.tv, 4. Sept. 2010 - 30 Min.
Strom, der aus dem Wasser kommt
Sonntag, 10. Juni 2012
OAS-Konferenz: Mitglieder üben Kritik an Menschenrechtskommission (CIDH)
Vom 3. bis 5. Juni 2012 fand in Bolivien die 42. Generalversammlung der Organisation Amerikanischer Staaten (OAS) statt. Wichtigste Diskussionspunkte waren das von Bolivien eingebrachte Thema Nahrungsmittelsicherheit und eine Reform der Interamerikanischen Menschenrechtskommission (CIDH).
Seit der OAS-Kritik an Belo Monte mit der Forderung eines Baustopps im April 2011 kam es zu Spannungen zwischen Brasilien und der Menschenrechtskommission. Brasilien war über die "Einmischung in innenpolitische Angelegenheiten" empört und hatte die Zahlungen an die OAS eingestellt sowie einen Austritt in Erwägung gezogen.
Laut Estado de São Paulo wird CIDH zukünftig nicht mehr Umweltprobleme oder indigene Angelegenheiten behandeln.
Archiv Plattform Belo Monte:
5. April 2011
OAS fordert sofortigen Stopp für Belo Monte
8. April 2011
Regierung hält an Belo Monte fest und will OAS-Forderungen ignorieren
14. April 2012
Brasilien: Neuerliche OAS-Anfrage wegen Belo Monte
Portal Amerika21, 5.6.2012
ALBA-Präsidenten fordern Reform der OAS
Boliviens Präsident Morales: Organisation muss Interessen der Völker dienen. Kritik an Menschenrechtskomission
taz, 6.6.2012
Staatliche Attacke auf Menschenrechte
Boliviens Staatschef fordert auf der Versammlung der Organisation Amerikanischer Staaten eine „Neugründung“ und stellt die Menschenrechtskommission in Frage.
Estado de São Paulo, 9.6.2012
OEA deve deixar de agir sobre meio ambiente e índios
Medida cautelar da Comissão de Direitos Humanos contra obra de Belo Monte levou a conflito com o Brasil
KoBra, 3.5.2011
Brasilien will mit OAS brechen
Das geplante drittgrößte Wasserkraftwerk der Welt Belo Monte im Amazonasgebiet sorgt für Spannungen zwischen der brasilianischen Regierung und der Organisation Amerikanischer Staaten (OAS), nachdem deren Menschenrechtskommission, die CIDH, eine sofortige Aussetzung des Genehmigungsverfahrens und der Bauarbeiten für das Projekt am Rio Xingu gefordert hatte. Am 1. April 2011 war der Regierung eine Frist von 15 Tagen zur Beantwortung der Fragen der CIDH gesetzt worden, die auf Ersuchen Brasiliens bis zum 26. April verlängert worden war. Da Brasilien Mitglied der völkerrechtlichen Organisation OAS und Unterzeichnerin der ILO-Konvention 169 zum Schutz der indigenen Bevölkerung ist, muss das Land auf die Vorwürfe der Organisation reagieren. Mittlerweile liegt eine Stellungnahme vor, die jedoch nicht öffentlich ist.
Die Menschenrechtskommission hat das Staudammprojekt wegen Missachtung indigener Rechte ungewöhnlich scharf kritisiert und im April dieses Jahres sogar eine einstweilige Verfügung erwirkt, aufgrund derer die Bauarbeiten vorübergehend ausgesetzt werden mussten. Die vorbereitenden Arbeiten für den rund 40 km von der Stadt Altamira entfernt geplanten Staudamm liefen vor wenigen Wochen an. Für die Staubecken sollen mehr als 500 Quadratkilomenter überflutet werden. Kritiker bezweifeln die Wirtschaftlichkeit des Projekts und fürchten, dass mehr als 50.000 Menschen umgesiedelt werden müssen.
Freitag, 8. Juni 2012
Brasilien: 5 Mio. Bauern klagen Monsanto
ORF, 8.6.2012
Fünf Mio. Bauern gegen US-Konzern
Für den US-Saatgutproduzenten Monsanto ist Kritik nichts Neues: Der Konzern steht wegen seines gentechnisch veränderten Saatguts immer wieder unter Beschuss von Wissenschaftlern, Umweltschützern und Behörden. In Brasilien begehren nun auch Monsantos wichtigste Abnehmer auf: Fünf Millionen Bauern wandten sich mit einer Milliardenklage gegen den Konzern. Streitpunkt ist dabei nicht die Frage nach gefährlichen Auswirkungen des Saatguts, sondern die in den Augen der Bauern ausbeuterische Lizenzpolitik des Weltmarktführers.
Infodienst Gentechnik, 20.04.2012
Brasilien: Erfolgreiche Sammelklage gegen Monsanto
Eine Gruppe brasilianischer Landwirte hat erfolgreich gegen den Saatgutriesen Monsanto wegen unzulässiger Lizenzgebühren geklagt. Ein Gericht im südlichen Bundesstaat Rio Grande do Sul hat ihnen recht gegeben, die Geschäftspraktiken von Monsanto verletzten das brasilianische Sortengesetz. Künftig ist es dem Konzern nicht mehr erlaubt, Lizenzgebühren für die Wiederaussaat zu erheben. Monsanto hat Einspruch gegen das Urteil eingelegt.
rt.con, 4.6.2012
Seeds of doubt: Brazilian farmers sue Monsanto
Süddeutsche, 25.05.2012
Gentechnik in Lebensmitteln: Wie eine Lobby die Kontrollbehörden unterwandert
Die meisten wollen nichts gentechnisch Verändertes essen. Doch eine neue Untersuchung zeigt, wie die mächtige Gentechnik-Lobby die angeblich neutralen deutschen Kontrollbehörden unterwandert hat - zum Schaden der gutgläubigen Verbraucher.
Fünf Mio. Bauern gegen US-Konzern
Für den US-Saatgutproduzenten Monsanto ist Kritik nichts Neues: Der Konzern steht wegen seines gentechnisch veränderten Saatguts immer wieder unter Beschuss von Wissenschaftlern, Umweltschützern und Behörden. In Brasilien begehren nun auch Monsantos wichtigste Abnehmer auf: Fünf Millionen Bauern wandten sich mit einer Milliardenklage gegen den Konzern. Streitpunkt ist dabei nicht die Frage nach gefährlichen Auswirkungen des Saatguts, sondern die in den Augen der Bauern ausbeuterische Lizenzpolitik des Weltmarktführers.
Infodienst Gentechnik, 20.04.2012
Brasilien: Erfolgreiche Sammelklage gegen Monsanto
Eine Gruppe brasilianischer Landwirte hat erfolgreich gegen den Saatgutriesen Monsanto wegen unzulässiger Lizenzgebühren geklagt. Ein Gericht im südlichen Bundesstaat Rio Grande do Sul hat ihnen recht gegeben, die Geschäftspraktiken von Monsanto verletzten das brasilianische Sortengesetz. Künftig ist es dem Konzern nicht mehr erlaubt, Lizenzgebühren für die Wiederaussaat zu erheben. Monsanto hat Einspruch gegen das Urteil eingelegt.
rt.con, 4.6.2012
Seeds of doubt: Brazilian farmers sue Monsanto
Süddeutsche, 25.05.2012
Gentechnik in Lebensmitteln: Wie eine Lobby die Kontrollbehörden unterwandert
Die meisten wollen nichts gentechnisch Verändertes essen. Doch eine neue Untersuchung zeigt, wie die mächtige Gentechnik-Lobby die angeblich neutralen deutschen Kontrollbehörden unterwandert hat - zum Schaden der gutgläubigen Verbraucher.
Donnerstag, 7. Juni 2012
UNO stellt Umweltpolitik vernichtendes Zeugnis aus
ORF, 7.6.2012
Klimapolitik: Sofortiger Kurswechsel gefordert
Begleitet von einem vernichtenden Urteil über die bisherige Umweltpolitik hat das UNO-Umweltprogramm (UNEP) am Mittwoch den fünften globalen Bericht über den Zustand der Umwelt vorgestellt. Der Inhalt der über 500 Seiten starken Studie ist mehr als ernüchternd: Obwohl bei einigen der gesetzten Umweltschutzziele durchaus Erfolge erzielt worden seien, könne beim Großteil von Fortschritten keine Rede sein. Gefordert wird aus diesem Grund ein sofortiger Kurswechsel, ansonsten werde man „eine beispiellose Dimension von Schäden und Verlusten erleben“.
Spiegel ONLINE, 7.6.2012
Vor "Rio+20"-Gipfel:
Uno-Experten warnen vor Öko-Kollaps
Es ist eine Anklage auf 525 Seiten. Zwei Wochen vor dem Gipfel "Rio+20" in Brasilien warnen Experten der Vereinten Nationen eindringlich, dass der internationale Umweltschutz kaum Fortschritte macht.
SchweizerBauer, 7.6.2012
UNO stellt Umweltpolitik vernichtendes Zeugnis aus
Die Welt hat nach Einschätzung der UNO bei fast keinem ihrer Umweltschutz-ziele nennenswerte Fortschritte gemacht. Nur bei vier von einst 90 formulierten Vorhaben seien grössere Erfolge erzielt worden, teilte das UNO-Umweltprogramm UNEP am Mittwoch mit.
"Geo-5"Bericht des Uno-Umweltprogramms (Unep)
Mittwoch, 6. Juni 2012
Bischof Kräutler zu Reformen: „Rom soll alle Bischöfe weltweit befragen“
Interview in den Salzburger Nachrichten, 4.6.2012
„Rom soll alle Bischöfe weltweit befragen“
Reform. „Der Blaulichtpfarrer – das kann es nicht sein“, sagt Erwin Kräutler. Eine weltweite Befragung könnte den Stillstand überwinden.
Der gebürtige Vorarlberger Erwin Kräutler ist seit 1980 Bischof am Xingu in Brasilien. Für 900 Gemeinden hat er 30 Priester zur Verfügung. Die SN fragten „Dom Erwin“, wie der Reformgeist in der katholischen Kirche 50 Jahre nach dem II. Vatikanischen Konzil wieder aufleben könnte.
Was ist der Mehrwert des Konzils für die Kirche in Brasilien?
Kräutler: Sehr beeindruckt hat mich das Konzilsdokument „Gaudium et spes“ (Kirche in der Welt von heute). Das fängt so an: Freude und Hoffnung, Trauer und Angst der Menschen von heute, besonders der Armen und Bedrängten aller Art, sind auch Freude und Hoffnung, Trauer und Angst der Jünger Christi. Das hatte für Lateinamerika eine große Konsequenz: den Blick der Kirche auf die Armen und Bedrängten.
Die große Mehrheit der Bischöfe in Lateinamerika steht hinter dem Konzil, aber viele von ihnen erwarten sich noch mehr davon. Sie sagen: Der Geist des Konzils darf nicht ausgelöscht werden.
Was erwarten diese Bischöfe noch? Was ist offen vom Konzil?
Kräutler: Die seelsorgliche Dimension muss weitergeführt werden. Da ist das Konzil für mich noch nicht abgeschlossen. Hier in Europa ist die Zusammenlegung von Gemeinden und die Überforderung von Priestern ein großes Thema. Der Priester fährt von Ort zu Ort, darunter leidet seine Einbindung in das Gemeindeleben und seine Beziehung zu den Menschen. Der Blaulichtpfarrer – das kann es nicht sein.
In meiner Diözese in Brasilien haben wir 30 Priester für 900 Gemeinden mit 600.000 Menschen auf einem Gebiet, das viereinhalb Mal so groß ist wie Österreich.
Bei uns in Europa würden alle fragen: Wie geht das?
Kräutler: Ja, hier spüre ich oft die Frage, ob es da noch Kirche gibt. Und ich sage: Ja, es gibt Kirche, weil Laien in ihren Gemeinden Verantwortung übernehmen. Sie halten Sonntag für Sonntag Wortgottesdienste, Frauen und Männer, mehrheitlich Frauen. Zur Eucharistie mit dem Priester können sie sich aber nur drei, vier Mal im Jahr um den Altar versammeln.
Da stellt sich die Frage, ob diese Menschen nicht ein Recht auf die sonntägliche Messfeier haben. Ich sage: Ja, sie haben ein Recht. Da muss sich die Kirche im Geist des Konzils etwas einfallen lassen. Ich will jetzt gar nicht sagen was, sondern ich sage: Wir müssen anfangen, ernsthaft darüber zu reden.
Das heißt, die Anliegen der österreichischen Pfarrerinitiative in Hinblick auf das Priesteramt sind auch eure Anliegen. Das sind keine regionalen europäischen Fragen?
Kräutler: Nein, es ist eine Frage der gesamten Weltkirche. Wir haben in Brasilien auch junge Priester, aber wir hinken zahlenmäßig furchtbar hinter dem nach, was die Gemeinden brauchen. Die gesamte Weltkirche muss darüber nachdenken, was wir tun können, dass die Menschen, die jeden Sonntag zur Kirche gehen, dort auch die Eucharistie, das Brot des Lebens, empfangen können.
Diese Frage haben wir brasilianischen Bischöfe in Rom schon mehrere Male vorgebracht. Bei der Amerika-Synode 1997 haben wir sie als Thema vorgeschlagen, aber wir sind damit nicht durchgekommen. Heute kann man diese Frage nicht mehr wegschieben. Derzeit herrscht Stillstand. Wie kann die Priesterfrage auf der Ebene der Weltkirche zum Thema werden? Was tun außer abwarten?
Kräutler: Abwarten ist zu wenig. Die Kirchenleitung sollte wirklich einen ernsthaften Schritt dahin tun, dass sie sagt: Gut, Leute, wir beginnen, darüber zu reden.
Die Priesterfrage muss ein Thema der Weltkirche werden. Ich glaube allerdings nicht, dass eine Bischofsversammlung in Rom dafür ein geeigneter Weg ist.
Welchen Weg sehen Sie?
Kräutler: Eine richtige Umfrage unter allen Bischöfen auf der ganzen Welt: Was ist deine Meinung, wie stehst du dazu, was sagen deine Leute? Redet mit den Priestern, den Ordensleuten, den Laien. Macht eine Versammlung und bildet euch eine Meinung.
Ich sehe darin wirklich eine Möglichkeit, dass wir einen Schritt vorwärtskommen. Man würde endlich von allen Gemeinden weltweit eine qualifizierte Meinung erfahren. Das ist der Puls der Weltkirche, den man erspüren muss. Und diese Meinung muss ernst genommen werden. Wir glauben daran, dass der Geist Gottes mit uns allen ist, nicht mit einer Einzelperson. Das sagt die Apostelgeschichte ganz klar.
Nach einer solchen Befragung müsste ein Gremium geschaffen werden – mit dem Papst und unter dem Papst –, das sich mit diesem Puls der Weltkirche befasst. Da kann man dann schauen, ob ein neues Konzil sinnvoll ist oder eine andere repräsentative Großversammlung wie die Versammlungen der Bischöfe Lateinamerikas.
Aber hat nicht in Lateinamerika selbst die Befreiungstheologie ihren Höhepunkt überschritten?
Kräutler: Absolut nicht. Die Befreiungstheologie hat heute noch ihren Stellenwert und muss ihn haben, weil sie biblisch ist. Und sie ist beheimatet in den Basisgemeinden, die auf lateinamerikanischem Boden gewachsen sind. Dagegen sind die neuen Bewegungen – katholische Movimenti und Pfingstbewegungen – alle im Ausland entstanden und nach Lateinamerika importiert worden.
Die werden aber von der Kirchenleitung stark gefördert.
Kräutler: Ich würde diesen Bewegungen auch keinesfalls alles absprechen, aber ich will ganz bewusst die andere Erfahrung der kirchlichen Basisgemeinden in Lateinamerika zur Sprache bringen. Wir können diese Talente, die wir in Lateinamerika haben, nicht vergraben. Aber wir können sie nur über den Teich bringen, wenn eine Offenheit dafür da ist.
Diese Offenheit für die Befreiungstheologie hat es jedenfalls in Rom zu keiner Zeit gegeben.
Kräutler: Das kann ich nicht leugnen. Die Aufbruchstimmung nach dem Konzil war eine andere Zeit. Die hat eine kalte Dusche erlebt. Anstatt auf die Kirche in Lateinamerika zuzugehen, hat man von vornherein gesagt, die Befreiungstheologie habe ausgedient. Da bin ich absolut nicht einverstanden. Eine Theologie, die auch auf dem Boden lateinamerikanischer Märtyrer gewachsen ist und immer noch wächst, hat nicht ausgedient. Das ist ein Schlag ins Angesicht. Keine große Theologie hat ausgedient. Ich würde nie sagen, dass Thomas von Aquin (1225–1274) ausgedient hat.
Es gibt in Europa viele jüngere Priester, die konservativ denken und die Berufung auf das II. Vatikanische Konzil als Nostalgie betrachten. Wie ist das in Brasilien?
Kräutler: Ich habe diese und jene. Ich habe jüngere Priester in meiner Diözese, für die sind das Konzil und die Befreiungstheologie sehr wichtig. Die setzen sich für die Armen ein. Sie geraten deshalb mit Behörden in Konflikt, wenn sie die Menschenrechte verteidigen. Das sind junge Priester, die sehr fromm sind, sehr kontemplativ, die sich aber gleichzeitig so sehr für das Volk einsetzen, dass ich eine helle Freude daran habe.
Aber es gibt auch die anderen, die – so sehe ich das – gern die Institution Kirche vertreten. Sie freuen sich, weil ihr Stellenwert als Priester in den Movimenti ganz groß herausgestrichen wird.
In diesen Bewegungen ist der Priester wieder hoch angesehen.
Kräutler: Ja, diese Priester sind angesehen. Aber die anderen, die aus der Befreiungstheologie herauskommen, hat das Volk wirklich gern. Das ist der Unterschied.
Entrevista com Dom Erwin Kräutler na Revista Época, 4.6.2012:
- Dom Erwin Kräutler: “Lula e Dilma passarão para a História como predadores da Amazônia”
- Parte 2: “Quando eu vi o Xingu, perdi o fôlego”
- Parte 3: “Eu nunca pensei que o Lula pudesse mentir na minha cara”
- Parte 4: “Há gente do PT que parece fanático religioso”
- Parte 5: “Hoje vivemos em uma ditadura civil”
- Final: “Não há palavras para o que senti diante do caixão da Dorothy”
Montag, 4. Juni 2012
Agrarlobby setzt sich bei "Waldgesetz" durch
FAZ, 03.06.2012
Die Ruralisten gewinnen immer
Umweltschutz hat bei den Abgeordneten in Brasilien einen hohen Stellenwert. Auf dem Papier - in Wahrheit hält die Agrarlobby alle Zügel in ihrer Hand. Mit allen Mitteln kämpft sie dafür, das umstrittene „Waldgesetz“ nach ihren Vorstellungen zu verändern.
Der Streit über das „Waldgesetz“ ist nach dem Teil-Veto, mit dem Brasiliens Präsidentin Dilma Rousseff eine Reihe von Bestimmungen belegt hat, noch lange nicht beendet. Und doch steht schon der Sieger fest: die mächtige Agrarlobby im Land. Im Lauf der jahrelangen Debatten über das vor allem zum Schutz des Regenwalds erlassene Gesetzeswerk konnte sie ihre Forderungen durchdrücken. Die Agrarlobbyisten Brasiliens vertreten Großgrundbesitzer wie Kleinbauern, Soja-, Zuckerrohr- oder Getreideproduzenten, aber auch Viehzüchter und Unternehmern der Lebensmittel- wie der Agrochemie-Industrie. Den organisatorischen Apparat dafür bildet die „Konföderation der Landwirte und Viehzüchter“ (CNA), ein Zusammenschluss von mehr als 2000 landwirtschaftlichen Verbänden und fünf Millionen Produzenten.
Schon wegen seiner schieren Größe ist der Dachverband eine in der brasilianischen Gesellschaft einflussreiche Institution mit großer Wirtschaftskraft. Mit der Landwirtin Kátia Abreu hat sie eine tatkräftige Führungsfigur. Die studierte Psychologin war nach dem Tod ihres Mannes 1987 letztlich wider Willen zur Viehzüchterin geworden. Sie hat die zuvor von ihrem Gatten geführte Fazenda im Bundesstaat Tocantins übernommen und dort eine große Leidenschaft für die Landwirtschaft entwickelt. Ihre Wortgewandtheit half ihr, zunächst in den regionalen Agrarverbänden und später in der landesweiten Konföderation aufzusteigen, seit 2008 ist sie CNA-Präsidentin.
Daneben schaffte Kátia Abreu den Sprung in die Politik. Von 2003 bis 2007 war sie Abgeordnete im Nationalkongress in Brasília, danach ist sie bis 2015 in den Senat gewählt worden. Die Doppelfunktion als Spitzen-Agrarfunktionärin und einflussreiche Parlamentarierin hat sie zur Schlüsselfigur für die Agrarwirtschaft in Brasilien werden lassen. Die massive Präsenz in der Landwirtschaft engagierter Parlamentarier im Kongress, von Politikern also, die zugleich ihre eigene Lobby sind, ist entscheidend dafür, dass viele Forderungen der Agrarproduzenten praktisch ohne Reibungsverlust in Gesetze transformiert werden. Kátia Abreu spricht zwar gern von einem Gleichgewicht zwischen nachhaltigem Naturschutz und einer effizienten Landwirtschaftsproduktion, doch vertritt sie letztlich beinhart die Interessen ihres Wirtschaftszweiges. Das Waldgesetz ist für sie vor allem deshalb von Bedeutung, weil es ihrer Meinung nach „Rechtssicherheit“ für die Agrarwirtschaft schafft.
Einen Konflikt zwischen ihrer Tätigkeit als Agrarproduzentin und Parlamentarierin sieht die Abgeordnete Kátia Abreu nicht im geringsten. Vor allem im Senat ist fast jeder Mandatsträger auch Landbesitzer. Deshalb verwundert es auch nicht, dass es im brasilianischen Nationalkongress eine eigene Gruppierung des Agrarproduktionszweiges gibt, die fast eine Art Fraktionsstatus hat, jedoch parteiübergreifend ist. Sie nennt sich „Parlamentarische Front der Landwirtschaft“ (FPA). Mit 120 der 513 Abgeordneten und 13 der 81 Senatoren stellen diese „Ruralisten“ zwar nicht die größte, wohl aber die einflussreichste Gruppe im Kongress. Sie können überdies auf die Unterstützung von fast 80 weiteren Parlamentariern bauen, die sich zwar auch der „Front“ zurechnen, aber nicht mit allen ihren Standpunkten einverstanden sind.
Die Gruppierung unterhält Beziehungen zu verschiedenen anderen Interessengruppen im Parlament und kontrolliert die Landwirtschaftskommission. Besonders großen Einfluss hat sie in der sozialliberalen Partei PMDB, neben der „Arbeiterpartei“ (PT) die zweitwichtigste Kraft und Stütze der Regierung von Präsidentin Rousseff. Vor allem über den großen Hebel der PMDB ist es der Agrarlobby gelungen, im „Waldgesetz“ Bestimmungen nach ihrem Gusto durchzusetzen. Die PMDB, die den Vizepräsidenten Michel Temer stellt und ein halbes Dutzend Gouverneursposten innehat, verfügt über erhebliches Drohpotential, um Forderungen nicht nur der Agrarlobby bei der Regierung durchzusetzen: Sie könnte jederzeit das Regierungsbündnis platzen lassen.
Die Ziele der Ruralisten sind durch ihre wirtschaftlichen Interessen definiert: Sie wollen eine Ausweitung der landwirtschaftlichen Nutzfläche und damit einhergehend eine Reduzierung der Schutzgebiete für den Regenwald erreichen und sie wollen für Land, das ihnen etwa für die Einrichtung von Naturreservaten genommen wird, entschädigt werden. Ein Konfliktpunkt sind für sie auch die Schutzzonen für die in Brasilien heimischen Indios, die nach Plänen der zuständigen Behörde Funai von 14,7 auf 20 Prozent der Gesamtfläche des Landes ausgeweitet werden sollen. Kátia Abreu hat in einer ihrer in der Zeitung „Folha de São Paulo“ veröffentlichten Kolumnen vorgerechnet, dass die Umwidmung bisher landwirtschaftlich genutzter Flächen in Reservate für Gemeinschaften der Indios in diesem Ausmaß einen Verlust von 93 Milliarden Dollar jährlich in der Bruttoproduktion des Agrarsektors bedeuten würde. Sie argumentiert, dass die Ausweitung der Reservate nicht einmal den Eingeborenengemeinschaften zugute komme, weil sie keinen zusätzlichen „physischen Raum“, sondern bessere sanitäre Verhältnisse, bessere Bildungsmöglichkeiten und eine bessere Gesundheitsversorgung benötigten.
Der Agrarlobby geht es nicht zuletzt darum, nicht oder zumindest so wenig wie möglich für Umweltschäden haftbar gemacht zu werden. Ungeniert hat sie deshalb im „Waldgesetz“ eine Bestimmung durchgesetzt, wonach Farmer für Rodungen und andere vor 2008 angerichtete Umweltzerstörungen in Schutzgebieten nicht zur Rechenschaft gezogen werden sollen. Diese „Amnestie“ hat Präsidentin Rousseff einstweilen mit ihrem Veto belegt. Weniger Glück hatte die Agrarlobby mit ihrem Versuch, ein Gesetz über Sklavenarbeit zu verhindern, mit der Begründung, die derzeit gültige Definition dieser Art von Unterdrückung der Landarbeiter sei nicht korrekt. Das Gesetz ist mit großer Mehrheit angenommen worden. Es sieht die Enteignung von Landgütern vor, auf denen Arbeiter ausgebeutet werden.
„Umweltschützer“ im Parlament - alles nur Täuschung?
Ihre Kampagnen finanzieren die Ruralisten vorwiegend mit Zuwendungen aus der Agrar- und Lebensmittelindustrie. Der neugewählte Präsident der „Parlamentarischen Landwirtschaftsfront“, Homero Pereira, sieht den Agrarsektor als einen der wenigen prosperierenden Wirtschaftszweige in Brasilien, die sich auf dem internationalen Markt behaupten könnten, aber nicht die nötige Anerkennung erhielten.
Erstaunlich scheint, dass sich die Agrarlobby immer wieder gegen die weit größere „Front der Umweltschützer“ im brasilianischen Kongress durchzusetzen vermag. Experten vermuten jedoch, dass viele Parlamentarier lediglich vortäuschen, dieser Gruppierung anzugehören, um in der Öffentlichkeit als um den Umweltschutz besorgte Politiker dazustehen. Tatsächlich halte sich ihre vorgebliche Liebe zur Natur in Grenzen und sie votierten entsprechend ihren persönlichen Interessen, die oft genug im Widerstreit zu Natur- und Umweltschutz stünden.
Die „Parlamentarische Front“ der Ruralisten ist aus einem ersten Zusammenschluss Mitte der achtziger Jahre hervorgegangen, in dem Landbesitzer vor allem ihre Eignerrechte im Parlament durchsetzen wollten. Anfang der neunziger Jahre begann sie zunächst informell zu existieren, 1995 wurde sie als parteiübergreifende Gemeinschaft von Abgeordneten und Senatoren offiziell ins Leben gerufen. Von 2002 an nannte sie sich „Parlamentarische Unterstützungsfront für Landwirtschaft und Viehzucht“, 2008 nahm die „FPA“ ihre derzeit gültige Organisationsstruktur und Bezeichnung an.
Gisèle Bündchen hatte gefordert, das gesamte Gesetz zu blockieren
In hektischen Verhandlungen mit der regierenden Arbeiterpartei versuchte die „Front“ nach der Verabschiedung des Waldgesetzes im Kongress das Veto der Präsidentin zu verhindern. Frau Rousseff hat zwar gegen einzelne Bestimmungen des Waldgesetzes, insbesondere die landwirtschaftliche Nutzung von Flächen entlang der Flussläufe und die „Amnestie“-Regelung, schließlich doch ihr Veto eingelegt. Sie ist aber nicht der Aufforderung von Umweltschutzverbänden und Prominenten wie dem brasilianischen Model Gisèle Bündchen nachgekommen, das gesamte Gesetz für unwirksam zu erklären. Für die Agrarlobby ist das ein neuerlicher Sieg. Die Ruralisten zeigten sogar ein gewisses Verständnis für die Entscheidung der Präsidentin, weil sie sich bei dem Umweltgipfel vom 20. bis 22. Juni in Rio de Janeiro als Gastgeberin umweltbewusst zeigen müsse. Die parlamentarische Agrar-„Front“ will denn auch die Debatte über die mit dem Veto belegten Passagen auf die Zeit nach dem Gipfel vertagen, um Frau Rousseff nicht in den Rücken zu fallen. Dann ist allerdings zu erwarten, dass die Lobby der Landwirte und Viehzüchter mit harten Bandagen kämpfen wird, um die endgültige Fassung des Gesetzes doch noch ihren Vorstellungen entsprechend durchzusetzen. Hinter vorgehaltener Hand wird auch schon von einem möglichen Kuhhandel gesprochen.
Die Ruralisten gewinnen immer
Umweltschutz hat bei den Abgeordneten in Brasilien einen hohen Stellenwert. Auf dem Papier - in Wahrheit hält die Agrarlobby alle Zügel in ihrer Hand. Mit allen Mitteln kämpft sie dafür, das umstrittene „Waldgesetz“ nach ihren Vorstellungen zu verändern.
Der Streit über das „Waldgesetz“ ist nach dem Teil-Veto, mit dem Brasiliens Präsidentin Dilma Rousseff eine Reihe von Bestimmungen belegt hat, noch lange nicht beendet. Und doch steht schon der Sieger fest: die mächtige Agrarlobby im Land. Im Lauf der jahrelangen Debatten über das vor allem zum Schutz des Regenwalds erlassene Gesetzeswerk konnte sie ihre Forderungen durchdrücken. Die Agrarlobbyisten Brasiliens vertreten Großgrundbesitzer wie Kleinbauern, Soja-, Zuckerrohr- oder Getreideproduzenten, aber auch Viehzüchter und Unternehmern der Lebensmittel- wie der Agrochemie-Industrie. Den organisatorischen Apparat dafür bildet die „Konföderation der Landwirte und Viehzüchter“ (CNA), ein Zusammenschluss von mehr als 2000 landwirtschaftlichen Verbänden und fünf Millionen Produzenten.
Schon wegen seiner schieren Größe ist der Dachverband eine in der brasilianischen Gesellschaft einflussreiche Institution mit großer Wirtschaftskraft. Mit der Landwirtin Kátia Abreu hat sie eine tatkräftige Führungsfigur. Die studierte Psychologin war nach dem Tod ihres Mannes 1987 letztlich wider Willen zur Viehzüchterin geworden. Sie hat die zuvor von ihrem Gatten geführte Fazenda im Bundesstaat Tocantins übernommen und dort eine große Leidenschaft für die Landwirtschaft entwickelt. Ihre Wortgewandtheit half ihr, zunächst in den regionalen Agrarverbänden und später in der landesweiten Konföderation aufzusteigen, seit 2008 ist sie CNA-Präsidentin.
Daneben schaffte Kátia Abreu den Sprung in die Politik. Von 2003 bis 2007 war sie Abgeordnete im Nationalkongress in Brasília, danach ist sie bis 2015 in den Senat gewählt worden. Die Doppelfunktion als Spitzen-Agrarfunktionärin und einflussreiche Parlamentarierin hat sie zur Schlüsselfigur für die Agrarwirtschaft in Brasilien werden lassen. Die massive Präsenz in der Landwirtschaft engagierter Parlamentarier im Kongress, von Politikern also, die zugleich ihre eigene Lobby sind, ist entscheidend dafür, dass viele Forderungen der Agrarproduzenten praktisch ohne Reibungsverlust in Gesetze transformiert werden. Kátia Abreu spricht zwar gern von einem Gleichgewicht zwischen nachhaltigem Naturschutz und einer effizienten Landwirtschaftsproduktion, doch vertritt sie letztlich beinhart die Interessen ihres Wirtschaftszweiges. Das Waldgesetz ist für sie vor allem deshalb von Bedeutung, weil es ihrer Meinung nach „Rechtssicherheit“ für die Agrarwirtschaft schafft.
Einen Konflikt zwischen ihrer Tätigkeit als Agrarproduzentin und Parlamentarierin sieht die Abgeordnete Kátia Abreu nicht im geringsten. Vor allem im Senat ist fast jeder Mandatsträger auch Landbesitzer. Deshalb verwundert es auch nicht, dass es im brasilianischen Nationalkongress eine eigene Gruppierung des Agrarproduktionszweiges gibt, die fast eine Art Fraktionsstatus hat, jedoch parteiübergreifend ist. Sie nennt sich „Parlamentarische Front der Landwirtschaft“ (FPA). Mit 120 der 513 Abgeordneten und 13 der 81 Senatoren stellen diese „Ruralisten“ zwar nicht die größte, wohl aber die einflussreichste Gruppe im Kongress. Sie können überdies auf die Unterstützung von fast 80 weiteren Parlamentariern bauen, die sich zwar auch der „Front“ zurechnen, aber nicht mit allen ihren Standpunkten einverstanden sind.
Die Gruppierung unterhält Beziehungen zu verschiedenen anderen Interessengruppen im Parlament und kontrolliert die Landwirtschaftskommission. Besonders großen Einfluss hat sie in der sozialliberalen Partei PMDB, neben der „Arbeiterpartei“ (PT) die zweitwichtigste Kraft und Stütze der Regierung von Präsidentin Rousseff. Vor allem über den großen Hebel der PMDB ist es der Agrarlobby gelungen, im „Waldgesetz“ Bestimmungen nach ihrem Gusto durchzusetzen. Die PMDB, die den Vizepräsidenten Michel Temer stellt und ein halbes Dutzend Gouverneursposten innehat, verfügt über erhebliches Drohpotential, um Forderungen nicht nur der Agrarlobby bei der Regierung durchzusetzen: Sie könnte jederzeit das Regierungsbündnis platzen lassen.
Die Ziele der Ruralisten sind durch ihre wirtschaftlichen Interessen definiert: Sie wollen eine Ausweitung der landwirtschaftlichen Nutzfläche und damit einhergehend eine Reduzierung der Schutzgebiete für den Regenwald erreichen und sie wollen für Land, das ihnen etwa für die Einrichtung von Naturreservaten genommen wird, entschädigt werden. Ein Konfliktpunkt sind für sie auch die Schutzzonen für die in Brasilien heimischen Indios, die nach Plänen der zuständigen Behörde Funai von 14,7 auf 20 Prozent der Gesamtfläche des Landes ausgeweitet werden sollen. Kátia Abreu hat in einer ihrer in der Zeitung „Folha de São Paulo“ veröffentlichten Kolumnen vorgerechnet, dass die Umwidmung bisher landwirtschaftlich genutzter Flächen in Reservate für Gemeinschaften der Indios in diesem Ausmaß einen Verlust von 93 Milliarden Dollar jährlich in der Bruttoproduktion des Agrarsektors bedeuten würde. Sie argumentiert, dass die Ausweitung der Reservate nicht einmal den Eingeborenengemeinschaften zugute komme, weil sie keinen zusätzlichen „physischen Raum“, sondern bessere sanitäre Verhältnisse, bessere Bildungsmöglichkeiten und eine bessere Gesundheitsversorgung benötigten.
Der Agrarlobby geht es nicht zuletzt darum, nicht oder zumindest so wenig wie möglich für Umweltschäden haftbar gemacht zu werden. Ungeniert hat sie deshalb im „Waldgesetz“ eine Bestimmung durchgesetzt, wonach Farmer für Rodungen und andere vor 2008 angerichtete Umweltzerstörungen in Schutzgebieten nicht zur Rechenschaft gezogen werden sollen. Diese „Amnestie“ hat Präsidentin Rousseff einstweilen mit ihrem Veto belegt. Weniger Glück hatte die Agrarlobby mit ihrem Versuch, ein Gesetz über Sklavenarbeit zu verhindern, mit der Begründung, die derzeit gültige Definition dieser Art von Unterdrückung der Landarbeiter sei nicht korrekt. Das Gesetz ist mit großer Mehrheit angenommen worden. Es sieht die Enteignung von Landgütern vor, auf denen Arbeiter ausgebeutet werden.
„Umweltschützer“ im Parlament - alles nur Täuschung?
Ihre Kampagnen finanzieren die Ruralisten vorwiegend mit Zuwendungen aus der Agrar- und Lebensmittelindustrie. Der neugewählte Präsident der „Parlamentarischen Landwirtschaftsfront“, Homero Pereira, sieht den Agrarsektor als einen der wenigen prosperierenden Wirtschaftszweige in Brasilien, die sich auf dem internationalen Markt behaupten könnten, aber nicht die nötige Anerkennung erhielten.
Erstaunlich scheint, dass sich die Agrarlobby immer wieder gegen die weit größere „Front der Umweltschützer“ im brasilianischen Kongress durchzusetzen vermag. Experten vermuten jedoch, dass viele Parlamentarier lediglich vortäuschen, dieser Gruppierung anzugehören, um in der Öffentlichkeit als um den Umweltschutz besorgte Politiker dazustehen. Tatsächlich halte sich ihre vorgebliche Liebe zur Natur in Grenzen und sie votierten entsprechend ihren persönlichen Interessen, die oft genug im Widerstreit zu Natur- und Umweltschutz stünden.
Die „Parlamentarische Front“ der Ruralisten ist aus einem ersten Zusammenschluss Mitte der achtziger Jahre hervorgegangen, in dem Landbesitzer vor allem ihre Eignerrechte im Parlament durchsetzen wollten. Anfang der neunziger Jahre begann sie zunächst informell zu existieren, 1995 wurde sie als parteiübergreifende Gemeinschaft von Abgeordneten und Senatoren offiziell ins Leben gerufen. Von 2002 an nannte sie sich „Parlamentarische Unterstützungsfront für Landwirtschaft und Viehzucht“, 2008 nahm die „FPA“ ihre derzeit gültige Organisationsstruktur und Bezeichnung an.
Gisèle Bündchen hatte gefordert, das gesamte Gesetz zu blockieren
In hektischen Verhandlungen mit der regierenden Arbeiterpartei versuchte die „Front“ nach der Verabschiedung des Waldgesetzes im Kongress das Veto der Präsidentin zu verhindern. Frau Rousseff hat zwar gegen einzelne Bestimmungen des Waldgesetzes, insbesondere die landwirtschaftliche Nutzung von Flächen entlang der Flussläufe und die „Amnestie“-Regelung, schließlich doch ihr Veto eingelegt. Sie ist aber nicht der Aufforderung von Umweltschutzverbänden und Prominenten wie dem brasilianischen Model Gisèle Bündchen nachgekommen, das gesamte Gesetz für unwirksam zu erklären. Für die Agrarlobby ist das ein neuerlicher Sieg. Die Ruralisten zeigten sogar ein gewisses Verständnis für die Entscheidung der Präsidentin, weil sie sich bei dem Umweltgipfel vom 20. bis 22. Juni in Rio de Janeiro als Gastgeberin umweltbewusst zeigen müsse. Die parlamentarische Agrar-„Front“ will denn auch die Debatte über die mit dem Veto belegten Passagen auf die Zeit nach dem Gipfel vertagen, um Frau Rousseff nicht in den Rücken zu fallen. Dann ist allerdings zu erwarten, dass die Lobby der Landwirte und Viehzüchter mit harten Bandagen kämpfen wird, um die endgültige Fassung des Gesetzes doch noch ihren Vorstellungen entsprechend durchzusetzen. Hinter vorgehaltener Hand wird auch schon von einem möglichen Kuhhandel gesprochen.
ThyssenKrupp-Stahlwerk in Brasilien stark verschuldet
Der Standard, 3. Juni 2012
Brasilianer sagen Nein zu ThyssenKrupp
27-Prozent-Partner Vale will doch keine Mehrheit am brasilianischen Werk
Frankfurt - ThyssenKrupp-Chef Heinrich Hiesinger wird das verlustreiche Stahlwerk in Brasilien wohl nicht an den dortigen Partner los. Eine Sprecherin des Bergbauunternehmens Vale aus Rio de Janeiro sagte, das brasilianische Unternehmen wolle an keinem Stahlwerk die Mehrheit übernehmen. Allerdings schloss sie nicht aus, dass Vale, das bereits 27 Prozent an dem ThyssenKrupp-Werk hält, den Anteil aufstockt. Das weltweit zweitgrößte Bergbauunternehmen sieht in den Beteiligungen an Stahlwerken eine Möglichkeit, Nachfrage nach seinem Erz zu schaffen, hält aber am Kerngeschäft Bergbau fest. "Wir wollen kein Stahlkocher werden", hatte Vale-Chef Murilo Ferreira im Mai gesagt.
Finanznachrichten, 4.6.2012
ThyssenKrupp bleibt auf defizitären Stahlwerken sitzen
Schlappe für ThyssenKrupp: Der Essener Dax-Konzern bekommt seine verlustreichen Stahlwerke in Brasilien und den USA bis auf weiteres nicht los. Weder der brasilianische Rohstoffgigant Vale noch der Rivale POSCO aus Südkorea seien an einer Übernahme interessiert.
Wirtschaftsblatt, 4.6.2012
ThyssenKrupp bleibt vorerst auf Brasilien-Werk sitzen
Verkauf. Nachdem der brasilianische Partner Vale bei der Gesamtübernahme des betriebsbereiten nagelneuen Stahlwerks bei Rio de Janeiro abgewunken hat, bestreitet auch der asiatische Stahlkonzern Posco Kaufabsichten.
Estadão, 3.6.2012
Posco nega interesse em usinas da ThyssenKrupp
SEUL, 4 Jun (Reuters) - A siderúrgica sul-coreana Posco negou nesta segunda-feira estar considerando comprar as usinas da alemã ThyssenKrupp no Brasil e nos Estados Unidos. A revista alemã WirtschaftsWoche noticiou que as fábricas no Brasil e nos Estados Unidos da maior produtora alemã de aço atraíram o interesse da Posco e da Vale.
Estadão, 4.6.2012
Vale nega conversa com Dilma sobre ThyssenKrupp
A Vale afirma que mantém sua posição de deter apenas participações minoritárias em projetos siderúrgicos e, com isso, responde à informação publicada na revista alemã WirtschaftsWoche de que a mineradora brasileira poderia adquirir a totalidade do grupo alemão ThyssenKrupp na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA).
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