Mittwoch, 22. Januar 2014

Weitere Reportage über Belo Monte

Das Jornal Nacional von O Globo publizierte eine Reportage über das Wasserkraftwerk Belo Monte. Dieses Megaprojekt der Infrastruktur, das ursprünglich mit 19 R$ Mrd veranschlagt war und deren Kosten derzeit bei mindestens 30 R$ Mrd liegen, sorgte immer wieder für Polemiken und Auseinandersetzungen. Wiederholt kam es zu Baustopps aufgrund richterlicher Verfügungen oder zu Arbeitsniederlegungen.

Aus dem Herzen Amazoniens will Brasilien vom Xingu-Fluss Energie für den Fortschritt des Landes gewinnen. 18 Turbinen sind für das Hauptkraftwerk Belo Monte vorgesehen. Jede einzelne könnte eine Stadt mit 3 Mio Einwohnern versorgen.


Der Xingu-Fluss wird bei der Insel Pimentel 34 m hoch aufgestaut. Ca. 80 % seines Wassers werden über einen Kanal, der 500 m breit, 50 m tief und 20 km lang ist, in ein Reservoir geleitet, um das Kraftwerk Belo Monte zu versorgen. Der Damm beim Kraftwerk ist fast 90 m hoch.


Jornal Nacional, 17.1.2014
Saiba como andam os compromissos dos construtores de Belo Monte
A obra gigantesca no Norte do país pra gerar energia elétrica tem provocado batalhas nos tribunais brasileiros.

Instituto Socioambiental, 21 de Janeiro de 2014
Jornal Nacional veicula matéria que distorce posição do ISA em relação à construção de Belo Monte
Na última sexta-feira, 17 de janeiro, o Jornal Nacional, da TV Globo, levou ao ar uma reportagem sobre a construção da usina de Belo Monte , na qual a declaração do representante do ISA, Marcelo Salazar, foi distorcida. A entrevista tinha como pauta o não cumprimento das condicionantes envolvendo a construção da hidrelétrica, no Rio Xingu. O ISA monitora e acompanha o cumprimento dessas condicionantes - estabelecidas quando da concessão da licença de instalação do canteiro de obras, no início de 2011 - por parte da Norte Energia, construtora da usina. E tem denunciado constantemente o não cumprimento e o atraso nos compromissos assumidos pela empresa.

Marcelo Salazar recebeu a equipe do telejornal em Altamira e disponibilizou mapas, dados, referências e arquivos além de falar longamente sobre os problemas de Belo Monte, como as condicionantes não cumpridas e atrasadas, impactos sobre a saúde, sobre as populações indígenas e falta de transparência sobre os investimentos realizados. Salazar disse ao repórter que os projetos em curso poderiam trazer políticas públicas para a região, que isso já estava começando a acontecer, mas que tais políticas eram direitos dos cidadãos e deveriam acontecer independentemente de grandes obras.


Interessanter Beitrag über die Mengen an Eisen, die für Belo Monte benötigt werden:

Epoca, 23.1.2014
Belo Monte de concreto e aço
A maior obra em andamento no Brasil custará US$ 30 bilhões, emprega 22 mil trabalhadores – e movimenta em níveis inéditos o mercado de caminhões pesados

Instituto Socioambiental, 23 de Dezembro de 2013
O vaivém jurídico e as ocupações dos canteiros de Belo Monte, no Rio Xingu, em 2013
Ao longo do ano de 2013, as obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, sofreram algumas paralisações. Em maio, aconteceu a segunda paralisação do ano, quando indígenas de diversas etnias - Munduruku, Juruna, Kaiapó, Xipaya, Kuruaya, Asurini, Parakanã, Arara, pescadores e ribeirinhos ocuparam o canteiro onde está sendo construída a casa de força principal da usina de Belo Monte, a 50 km da cidade de
Altamira-PA, exigindo ser ouvidos pelo governo. A última ocupação se deu em setembro. O ISA acaba de publicar a revista De Olho em Belo Monte, 2013 no pico da contradição, reunindo as reportagens feitas durante o ano por suas equipes. Confira aqui.