Seit 22. Mai blockierten an die 200 Indigene die Zufahrtswege zu den Baustellen von Belo Monte und forderten die Unterzeichnung sowie die Umsetzung der Umweltauflagen.
"Wir sind friedlich und habe lange verhandelt und gewartet. Aber einmal ist die Geduld am Ende", begründete Mário Juruna die Verschärfung des Protestes und die Brandstiftung bei zwei Omnibussen von Norte Energia am Samstag Morgen (24.5.).
In Folge kamen die Nationalen Streitkräfte mit einer Aufforderung der Justiz, dass der Protest zu beenden und die Baustellen zu räumen seien. Weitere Nachrichten liegen nicht vor.
Xingu Vivo, 25 de maio de 2014
No 4º dia de ocupação dos acessos a Belo Monte, indígenas afirmam:
“Não vamos mais sair só na promessa e no papel”
Desde quinta (22), cerca de 150 indígenas ocupam as principais vias que dão acesso aos canteiros de obras de Belo Monte. Entre as pautas de reivindicações está o cumprimento do Plano Básico Ambiental – Componente Indígena (PBA-CI), o reassentamento de citadinos e ribeirinhos e a retirada dos madeireiros da TI indígena Cachoeira Seca.
Segundo Ney Xipaya, dessa vez os indígenas não sairão da frente dos canteiros enquanto os acordos feitos com a Norte Energia forem cumprimos: “Nas outras ocupações a gente ia com a nossa pauta de reivindicação, a Norte Energia vinha com a Funai e marcava uma data para gente sentar e discutir. A Norte Energia ia e firmava compromissos que até hoje nunca foram feitos. Então agora a gente só vai sair daqui do canteiro na hora que a Norte Energia chegar com as empresas já contratadas, mostrar os donos das empresas, a loja que vai comprar material e que dia vai subir para as aldeias. Não vamos mais sair só na promessa e no papel, porque a gente sabe que com a Norte Energia isso não funciona”.
Na manhã de sexta (23) os indígenas entregaram uma carta à FUNAI exigindo a presença da presidenta da Fundação, Maria Augusta Assirati. “Por enquanto estamos em uma manifestação pacífica. Estamos deixando os carros passarem e bloqueando apenas a entrada dos veículos da empresa, mas se a gente não tiver um posicionamento, não podemos garantir mais nada”, conclui a liderança.
Ja na madrugada de sexta para sábado, um ônibus do Consórcio Construtor Belo Monte foi incendiado (ainda correm investigações sobre os autores), e houve atrito com militares da Força Nacional. Na manhã de sábado, um advogado da Norte Energia e um oficial de justiça foram ao local do bloqueio para entregar uma intimação para que os índios deixassem os ônibus da CCBM passar, mas não houve acordo. Segundo os indígenas, se as reivindicações não forem atendidas, outros ônibus podem ser queimados.
G1-O Globo, 30/05/2014
Índios protestam e queimam ônibus de Belo Monte, no sudoeste do PA
Índios das etnias Arara e Juruna da Volta Grande Xingu queimaram dois ônibus do Consórcio Construtor Belo Monte em Vitória do Xingu, sudoeste do Pará. O grupo, que estava em uma estrada vicinal perto da rodovia Transamazônica, utilizou gasolina para começar o incêndio.
Os manifestantes, que pedem mais agilidade no cumprimeto do Plano Básico Ambiental, que impõe diversas benfeitorias para as comunidades tradicionais da região como pre-requisito para o licenciamento da usina, ameaçam incendiar outros 18 veículos. Segundo carta aberta divulgada pela Norte Energia no dia no último dia 26, a empresa responsável pelo empreendimento realiza obras para melhorar a qualidade de vida nas aldeias, e garante que as terras das tribos não serão inundadas pela construção da barragem.
TV-Globo, 31.5.2014
Índios protestam e queimam ônibus de Belo Monte, no sudoeste do PA
G1-O Globo, 26.5.2014
Imagens mostram índios feridos durante protesto em Belo Monte
Ferimentos seriam consequência de confronto com a Força Nacional.
Índios bloqueiam a BR-230 há cinco dias em protesto.