Die Demonstranten vor dem Rathaus |
Der Protest begann bereits am 5.4., als sie mit Tausenden anderen auf der Baustelle Belo Monte in den Streik traten, um gegen die Anwesenheit der Sicherheitskräfte und für Lohnerhöhungen zu demonstrieren. Da das Baukonsortium nicht mit den Mitgliedern der CONLUTAS-Gewerkschaft verhandelte, verließen am Mittwoch (10.4.) ca. 150 streikende Arbeiter unter Mithilfe der Pflichtverteidiger die Baustelle. Der Gewerkschaftsführer Antônio Lisboa gilt seither als vermisst.
Am Donnerstag (11.4.) erstatteten sie in Altamira bei Arbeitsgericht und Bundesstaatsanwaltschaft die Anzeige wegen Bedrohungen und Misshandlungen auf der Baustelle durch die Nationalen Streitkräfte. Am Samstag reisten sie mit dem Bus weiter in die Hauptstadt Belém.
Am Montag (15.4.) ging der Protestmarsch zunächst zum Rathaus von Belém, wo sie von Stadträten empfangen wurden. Sie erklärten ihnen die Missstände auf der Baustelle Belo Monte, die Bedrohungen durch die Militärs und die Verletzung des Arbeitsrechts wie Verweigerung des Heimaturlaubs nach drei Monaten. Laut Angaben der Gewerkschaft unterzeichneten die Stadträte eine Solidaritätserklärung für die Arbeiter.
Vor dem Sitz des Belo-Monte-Baukonsortiums CCBM in Belém |
TV-Globo, 15.1.2013
Cerca de 90 operários da Usina Belo Monte saíram às ruas, em Belém.
O Globo, 15.1.2013
Operários de Belo Monte realizam manifesto em Belém
Dezenas de trabalhadores saem em marcha pelas ruas da capital paraense.
Eles chegaram a Belém sábado, 13, para reivindicar melhorias trabalhistas.
CSP-CONLUTAS, 12/04/2013
Noventa trabalhadores do Sítio de Belo Monte vão a Belém (PA) reafirmar denuncias contra CCBM
Nesta sexta-feira (12), uma representação dos trabalhadores com 90 operários do Sítio de Belo Monte vai a Belém (PA) reafirmar as denuncias apresentadas contra o CCBM (Consórcio Construtor Belo Monte) à Defensória Pública.
“Vamos para Belém dar prosseguimento às denuncias contra o CCBM e exigir principalmente a apuração e punição dos atos de repressão e intimidação empregados pelo Consórcio e pela Força Nacional contra os trabalhadores”, disse o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes.
A CSP-Conlutas encaminhou ao Ministério Público Federal e à Defensoria Pública de Altamira uma denuncia de intimidação e de truculência que a Força Nacional de Segurança e o CCBM empregaram contra os operários durante a greve que teve inicio na sexta-feira passada.