Gewerkschaftsführer Antônio Lisboa ist seit Dienstag von der Baustelle verschwunden |
Eine Gruppe von 150 Mitgliedern der CONLUTAS-Bewerkschaft hielt am Streik und den Forderungen fest. Die Männer beklagten Repressalien und Einschüchterungen seitens der Sicherheitskräfte und der Militärs. Am Dienstag sei Antônio plötzlich in seiner Unterkunft von der Militärpolizei ohne Haftbefehl abgeführt worden. Seither fehlt jede Spur von ihm, weshalb beim Arbeitsgericht sowie beim Arbeitsministerium Vermisstenanzeige erstattet und die Untersuchungen verlangt wurden.
Das Konsortium dementiert die Anschuldigungen und verweigert weiterhin jegliche Verhandlung mit CONLUTAS, weil sie keine für das Kraftwerksprojekt Belo Monte legitimierte Gewerkschaft sei.
Die Pflichtverteidiger erreichten jedoch, dass die Streikenden mit Bussen des Konsortiums nach Altamira gebracht wurden. Dort wollen sie mit Vertretern der Regierung verhandeln.
Neben höheren Lohnforderungen beklagten sie die Entsendung der Streitkräfte auf die Baustellen, da dadurch ein feindseliges Klima wie in einem Arbeitslager entstanden sei.
Agência Estado, 11.4.2013
Líderes denunciam sumiço de operário de Belo Monte
Líderes sindicais da Central Sindical e Popular (CSP Conlutas) denunciaram ao Ministério Público do Trabalho (MPT), ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) a prisão e desaparecimento de um trabalhador na madrugada desta quarta-feira (10) de dentro de um dos canteiros de obra da Usina Belo Monte, em Altamira (PA).
De acordo com a denúncia, o homem, mais conhecido como "Belém", foi retirado de um dos alojamentos do canteiro de obras Belo Monte pela Polícia Militar sem qualquer ordem de prisão, e não foi visto desde então. Desde sexta-feira (05), os trabalhadores da usina realizam protestos nos canteiros.
CSP-CONLUTAS, 11/04/2013
Trabalhadores de Belo Monte se reúnem com MTE para tentar reabertura de negociação com CCBM
Nesta quinta-feira (11), cerca de 150 operários do Sítio de Belo Monte realizaram um protesto em Altamira contra a falta de diálogo com o CCBM (Consórcio Construtor Belo Monte) que se recusa a negociar com os trabalhadores a pauta de reivindicações.
O Globo, 10/04/2013
Defensoria Pública faz visita aos canteiros de Belo Monte
Cinco defensores de Altamira reuniram-se com operários e Consórcio.
Operários denunciam desaparecimento de um trabalhador.
CSP-CONLUTAS, 10/04/2013
Desaparecimento de operário e repressão contra a greve em Belo Monte obrigam CCBM a reunir-se com Defensoria Pública
A Defensoria Pública se reuniu com o CCBM (Consórcio Construtor Belo Monte) no final da tarde desta quarta-feira (10). O órgão foi apurar as denuncias apresentadas pela CSP-Conlutas do desaparecimento de um operário do Sítio de Belo Monte e a repressão e intimidação por parte da Força Nacional contra os trabalhadores em greve.
Na reunião, o Consórcio foi obrigado pela Defensoria Pública a disponibilizar ônibus para os grevistas irem até Altamira, já que se sentem inseguros dentro dos canteiros. “Os trabalhadores querem ir à cidade, pois aqui não conseguem negociar com o Consórcio. Além disso, a empresa, junto com o governo, enviou a Força Nacional ao canteiro e os trabalhadores se sentem intimidados, cercados e com medo”, disse o membro da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes, que presta solidariedade à luta dos operários. Segundo o dirigente da Central, outro o objetivo ao ir à cidade é tentar uma audiência com um representante do governo para discutir as reivindicações da pauta apresentada no início da greve.