Nach wie vor sind die Fronten verhärtet, da vor allem Mitglieder der Gewerkschaft CONLUTAS streiken und Forderungen stellen. Das Baukonsortium Norte Energia anerkennt diese Gewerkschaft aber nicht und will mit ihre Vertretern nicht verhandeln. Die offizielle Gewerkschaft SINTRAPAV lehnt den Streik ab und hält sich strikt an den November-Termin für Lohnverhandlungen. SINTRAPAV dürfte eine gerichtliche Klage gegen Vertreter von CONLUTAS einbringen. CONLUTAS befürchtet bereits Massenentlassungen.
Polizei und der Justiz wollten die Verantwortlichen identifizieren, doch der Repräsentant von CONLUTAS unterzeichnete die Dokumente nicht, sondern verlangte Verhandlungen mit dem Baukonsortium.
Die 35 Forderungen beinhalten u.a.:
- einen 40 %igen Zuschuss für jene Arbeiter, die in den Baustellen untergebracht sind
- Heimaturlaub (von 10 Tagen) nach 3 (und nicht erst nach 6 Monaten) für Arbeiter aus entfernten Bundesländern
- 70 % Zuschlag für Überstunden an Samstagen
- 100 % Zuschalg für Überstunden an Sonntagen
- bessere Telefonverbindungen
- bessere Verpflegung
- Abzug der Nationalen Streitkräfte
TV- Liberal, 8.4.2013 (Video)
Trabalhadores fazem protesto e denúncias no canteiro de obras de Belo Monte
Os protestos já duram quatro dias e paralisaram dois canteiros de obras: os sítios Pimental e Belo Monte. Hoje (08), os operários retomaram o trabalho no sítio pimental, mas a paralisação continua no canteiro de Belo Monte.
(Nach einer kurzen Einleitung in die Problematik folgt eine Reportage über die Streikenden)
Altamira Hoje, 8 de abril de 2013
BELO MONTE: Novas manifestações no km 55 da Obra da Usina.
"Protestos foram retomados durante a manhã desta segunda-feira (08)"
Operários de Belo Monte que deixaram Altamira e seguiram para os canteiros de obras enfrentaram problemas entrar nos postos de trabalho, informações de fontes seguras dão conta que as pessoas que estão adentrando locais como setores administrativos e refeitório não estão conseguindo sair, alguns coletivos tiveram que retornar para Altamira.
CSP-CONLUTAS, 08/04/2013
Nota da CSP-Conlutas e do SINTICMA sobre a greve dos operários em Belo Monte
A CSP-Conlutas e o SINTICMA (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da C. Civil e da Madeira de Altamira-PA) estão dedicando todos os seus esforços no apoio à greve dos operários de Belo Monte, que teve início na última sexta-feira.
O Globo, 8.4.2013
Manifestantes de Belo Monte se negam a receber notificação judicial
Operários dizem que negociam fim do protesto apenas com o CCBM.
Consórcio diz que sindicato dos manifestantes é ilegal.
Equipes da Polícia Civil, da ROTAM e um oficial de justiça estiveram, nesta segunda-feira (8), no canteiro de obras dos sítios Pimental e Belo Monte, em Altamira, sudoeste do Pará, para identificar e notificar o líder da manifestação de funcionários do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM). A medida é necessária para que a justiça possa expedir uma liminar proibindo a permanência dele na área. Porém, o presidente da Central Sindical Popular Conlutas, Antônio Francisco de Jesus, que seria o representante dos operários que fazem o protesto, se negou a assinar a notificação judicial.
Segundo Antônio, o documento não foi assinado para garantir que as negociações com o CCBM possam ser feitas. “Não é um problema de justiça e nem político. Basta o CCBM vir aqui e resolver a nossa situação”, afirma.
Desde a última sexta-feira (5), funcionários do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) fazem um protesto em frente ao canteiro de obras dos sítios Pimental e Belo Monte. Segundo o CCBM, nesta segunda-feira (8) a situação no sítio Pimental foi normalizada, e os operários voltaram ao trabalho. Ainda de acordo com o Consórcio, um grupo de 150 funcionários do sítio Belo Monte permanecem de braços cruzados. Esta paralisação, porém, não interrompeu as atividades do local, que funciona parcialmente.
Os manifestantes elaboraram uma pauta com 35 pontos de negociação, referentes principalmente a questões salariais. Entre as reivindicações estão: adicional de 40% para os operários alojados; primeira baixada de três meses para os trabalhadores de outras cidades, que é o período de folga de 10 dias para visitar a família; pagamento de 70% a mais no valor da hora extra aos sábados e 100% do adicional aos domingos.