Montag, 19. April 2021

Abholzung in Pará stark zugenommen

 

Laut einer Umfrage des Instituts für Mensch und Umwelt Amazoniens (Imazon) wurde im Bundesstaat Pará im März dieses Jahres 35% der gesamten Fläche des legalen Amazonasgebiets abgeholzt, was nach Auswertung des Entwaldungs-Alarmsystems per Satellit (SAD) einer Fläche von 810 km² entspricht. Somit stieg die Abholzung in Pará um 216 % im Vergleich zum März 2020 mit damals insgesamt 256 km².

Vier der fünf Gemeinden, in denen am meisten abgeholzt wurde, liegen in Pará: Altamira (mit 64 km²), Novo Progresso (mit 46 km²), São Félix do Xingu (mit 32km²) und Itaituba (mit 22km²).

Nach Angaben von SAD fanden 66% dieser Abholzungen auf Flächen mit privaten Besitztiteln (bzw. wo darum angesucht wurde) statt, sowie in Siedlungen (22 %), Schutzgebieten (11 %) und indigenen Gebieten (1 %).

Sieben der zehn am meisten betroffenen Schutzgebiete liegen in Pará: Triunfo do Xingu APA (PA), Jamanxim FLONA (PA), Tapajós APA (PA), Altamira FLONA (PA), Itaituba II FLONA (PA), Nascentes da Serra do Cachimbo REBIO (PA), Rio Preto-Jacundá RESEX (RO), Terra do Meio ESEC (PA), Jaci Paraná RESEX (RO) und Gurupi REBIO (MA).


O Globo, 19/04/2021
Pará lidera ranking de desmatamento da Amazônia Legal no mês de março, aponta Imazon
O estado foi responsável por 35% do total desmatado durante o mês de março. Altamira e Novo Progresso lideram lista de municípios que mais desmatam.


Desmatamento chega a 810 km² na Amazônia Legal em março de 2021, aponta Imazon
Dados revelam que houve aumento de 216% de desmatamento em relação ao mesmo mês no ano passado. Pará e Mato Grosso concentram, juntos, 60% do desmatamento no período A Amazônia Legal teve 810 km² de seu território desmatado em março de 2021, de acordo com dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia




O Globo, 6.4.2021
ONGs pedem a Biden que governo americano pare de negociar a 'portas fechadas' com Bolsonaro sobre meio ambiente
Em carta enviada ao presidente americano, cerca de 200 organizações afirmam que decisões sobre o meio ambiente e Amazônia devem envolver sociedade civil e populações locais, e que Bolsonaro é 'pior inimigo'.