Samstag, 21. April 2012

Bischof Erwin Kräutler kritisiert Indigenenpolitik Brasiliens

Bischöfliche Kommission für Amazonien mit Kommissionspräsident Kardinal Cláudio Hummes und CIMI-Präsident Bischof Erwin Kräutler (re)
Auf der 50. Generalversammlung der Brasilianischen Bischofskonferenz in Aparecida kamen die 40-jährigen Verdienste des Indigenen Missionsrates CIMI breit zur Sprache. Kardinal Cláudio Hummes, Präsident der Kommission, berichtete von seinem Besuch in Amazonien im vergangenen März. Bischof Erwin Kräutler, Präsident von CIMI, resümierte den Beitrag der Kirche für die indigenen Völker. Laut Kräutler ist die Kirche in den Dörfern der indigenen Gemeinschaften präsent, wobei ihre Prioritäten Solidarität, Hilfeleistung, Respekt und vollständige Akzeptanz der indigenen Kulturen sind. "Wir müssen die Gesellschaft sensibilisieren, denn nur wenn wir das Leid und die Unrechtsituationen der indigenen Völker mitbekommen, wird uns bewußt, welch große Schuld wir den Indigenen gegenüber haben", sagte der Bischof.

CIMI wurde 1972 gegründet und setzte sich während der 40 Jahre für die Rechte der indigenen Völker ein. Laut Dom Erwin was dieser Kampf in all den Jahren besonders vom Blut vieler Märtyrer geprägt. "Ich glaube, dass keine andere pastorale Gliederung so viele Märtyrer aufzuweisen hat. Das Blut der Märtyrer ist der Same dieses Kampfes für die Auferstehung der indigenen Völker," betonte er.

Bischof Erwin Kräutler kritisierte die momentane Politik Brasiliens, weil sie die Rechte der indigenen Völker nicht wirklich unterstützt. "Die offizielle Indigenenpolitik schützt die indigenen Völker nicht. Wir bedauern, dass die Indigenenrechte, die zwar gesetzlich verankert sind, in Wirklichkeit nicht beachtet werden," beklagte er. Ein großes Probelm seinen die fehlenden oder schleppend vorangehenden Demarkierungen der indigenen Gebiete. Der Bischof bedauerte eine "anti-indigene" Einstellung in Brasilien, die - von Profitgier geblendet - nicht verstehen will, warum so wenigen Indigenen so viel Land gehören sollte.


Rádio Vaticano, 20.4.2012
Aparecida: dia de premiações da CNBB
No dia ontem foi dado amplo destaque aos 40 anos do CIMI, Conselho Missionário Indigenista. A presença da Igreja nas aldeias junto aos povos indígenas, em uma perspectiva de solidariedade, de doação, de respeito e de generosa aceitação das culturas. Esta é a missão do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), conforme disse o Bispo da Prelazia de Xingu (PA) e Presidente do CIMI, Dom Erwin Krautler.
“Precisamos sensibilizar a sociedade, pois só envolvendo as pessoas com os sofrimentos desse povo vamos conseguir conscientizar que temos uma grande dívida com os povos indígenas”, afirmou o bispo.
Fundado em 1972, o CIMI celebra neste ano 40 anos de lutas a favor dos povos indígenas. De acordo com Dom Erwin o que mais marcou a luta do CIMI ao longo destes anos foi o sangue derramado de seus mártires. “Acredito que não exista uma pastoral que tenha gerado tantos mártires quanto esta. O sangue derramado dos mártires é a semente dessa luta pela ressurreição dos povos indígenas”, acrescentou.
Dom Erwin destacou que o atual cenário dos povos indígenas não é favorável à suas lutas. “A política indigenista oficial não é favorável aos povos indígenas. Lamentamos que embora os índios estejam ancorados pela lei, ela não seja respeitada”, disse ele.

A Rádio Vaticano conversou Dom Erwin. Clique para ouvir.

CNBB, 21.4.2012
Comissão para a Amazônia apresenta trabalho na 50ª AG
Na segunda sessão de trabalho deste sábado, 21/04, os bispos reunidos na 50ª Assembleia Geral em Aparecida (SP) acompanharam o relato da Comissão Episcopal Pastoral para a Amazônia. O presidente da comissão, Cardeal Cláudio Hummes, relatou a visita que realizou à região, no último mês de março.

CIMI,19.4.2012
50ª Assembleia Geral da CNBB:
Dom Édson Damian: “Temos uma dívida social imensa com os povos indígenas”

Rádio Vaticano, 20.4.2012
Aparecida: bispos ressaltam "dívida social imensa" do Brasil com os povos indígenas
Aparecida (RV) - “Temos uma dívida social imensa com os povos indígenas pelos massacres, genocídios, inomináveis crueldades e injustiças praticadas ao longo destes 512 anos de invasão e extermínio”, disse dom Édson Tasquetto Damian, bispo de São Gabriel da Cachoeira (AM), presidente da celebração eucarística realizada no Santuário Nacional de Aparecido neste segundo dia da 50a. Assembleia dos Bispos da CNBB.

Estado de S. Paulo, 20.4.2012
Bispo de Xingu critica política indigenista
Para D.Erwin Kläutler, presidente do conselho indigenista, Brasil tem cultura \"anti-indígena\", que dificulta a adoção de política indigenista justa