Brasilien wird die Kommission für Menschenrechte der OAS verlassen und die Beitragszahlung von US$ 800.000 als Reaktion auf die Forderung nach einem Baustoppp von Belo Monte aussetzen. Zuvor wurde bereits die Nominierung von Paul Vanucchi als neues Kommissionsmitglied in der OAS zurückgenommen und der OAS-Vertreter abgezogen.
Die brasilianische Regierung geht gegen die Kommission für Menschenrechte der OAS (Organisation Amerikanischer Staaten) hart vor und wird ab 2012 die Mitgliedschft kündigen. Auf Anordnung von Präsidentin Dilma Rousseff werden die Gelder an die Kommission für dieses Jahr in der Höhe von US$ 800.000 ausgesetzt.
Am 1. April hatte die Menschenrechtskommission der OAS von Brasilien die Einstellung von Belo Monte wegen angeblicher Unregelmäßigkeiten bei der Erteilung der Umweltlizenz für das Wasserkraftwerk gefordert. Diese Vorsichtsmaßnahmen waren von indigenen Organisationen, die das Projekt in Frage stellen, verlangt worden. Die Frist von 15 Tagen für die Beantwortung war auf Ersuchen Brasiliens bis 26.4. verlängert worden. Medienberichten zufolge soll eine Antwort von 56 Seiten abgegeben worden sein, die allerdings nicht veröffentlicht wurde.
Die brasilianische Diplomatie hatte von Anfang an ungewöhnlich scharf auf die Entscheidung der OAS reagiert und sie "voreilig und ungerechtfertigt" bezeichnet. Man argumentierte, dass nicht genug Zeit vorhanden sei, um sich zu verteidigen.
Im Hinblick auf diese als „unzulässige Einmischung“ bezeichnete Vorgangsweise der OAS zeigte Dilma volle Härte und rief den Vertreter Brasiliens bei der OAS, Botschafter Ruy Casaes, zurück. Er hat bisher keine Erlaubnis zur Rückkehr nach Washington.
O Globo, 30.4.2011
Dilma retalia OEA por Belo Monte e suspende recursos
País deixará Comissão de Direitos Humanos e não vai repassar US$ 800 mil em resposta a pedido de suspensão de obras. Brasil já havia suspendido indicação de Paulo Vanucchi para comissão e convocado representante na OEA
Econimia, 28.4.2011
A OEA não tem o que falar sobre Belo Monte, diz titular da AGU
Luis Inácio Adams afirma que decisão para construção da usina envolveu processo amplo e democrático, que deve ser respeitado
Folha, 27.4.2011
Brasil entrega à OEA defesa da construção de Belo Monte
O governo brasileiro entregou ontem à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos) um relatório em que defende a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA)
Consultor Jurídici, 27.4.2011
OEA determina a suspensão das obras em Belo Monte
A novela da Hidrelétrica Belo Monte, que se inicou há mais de 30 anos, nos surpreendeu recentemente com mais um capítulo: a Organização dos Estados Americanos (OEA), por meio da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, no último dia 1º de abril, notificou o governo brasileiro para paralisar a obra. É uma história antiga que agora tem novos personagens.
Agencia Brasil, 4.5.2011
Representante do Itamaraty diz que Brasil não deslegitima OEA por medida cautelar sobre Belo Monte