Am 1. Feber 2010 unterzeichnete IBAMA-Präsident Roberto Messias Franco eine Vorlizenz für Bau des Wasserkraftwerks Belo Monte. Das Dokument beinhaltet 40 Bedingungen, von deren Umsetzung sowie von weiteren Bewilligungen das Projekt abhängt.
Die Schlagzeilen in Europa vermitteln den Eindruck als ob bereits morgen die Bagger und Baukräne auffahren würden:
(ORF.at) - 2.2.2010
Brasilien baut Megastaudamm
20.000 Menschen werden umgesiedelt
Mitten im brasilianischen Regenwald soll einer der größten Stauseen der Welt entstehen. Am Montag wurde der Belo-Monte-Stausee am Xingu von Brasiliens Regierung genehmigt. Seit Jahrzehnten kämpften die Amazonas-Indianer gegen das Megaprojekt.
Brasilien genehmigt Bau des drittgrößten Stausees der Welt
(AFP) – 2.2.2010
Brasilia — Im brasilianischen Amazonas-Becken soll der drittgrößte Stausee der Welt entstehen: Das Umweltministerium in Brasilia genehmigte den Baubeginn für den Stausee Belo Monte am Xingu, einem Zufluss des Amazonas im Bundesstaat Para. Die Baukosten des Staudamms, der auf eine Stromleistung von 11.000 Megawatt ausgelegt ist, sind auf elf Milliarden Dollar (knapp acht Milliarden Euro) veranschlagt.
Der Standard, 2.2.2010
Riesenstaudamm spaltet Amazonien
Brasilien plant grünes Licht für Megakraftwerk Belo Monte - Kritiker warnen vor einem "Todesprojekt"
Weiterführende brasilianische Artikel:
Folha-ONLINE, 01/02/2010
Consórcio para Belo Monte terá que investir R$ 1,5 bi em ambiente
CIMI, 02/02/2010
‘Belo Monte é mais um presente para construtoras e mineradoras’
A usina hidrelétrica de Belo Monte é obra grande, está no PAC, custará muitos milhões de dólares e vai fazer a festa das empreiteiras.
Amazônia, 02/02/2010
Belo Monte liberada
Ibama concede licenciamento para a construção da hidrelétrica no rio Xingu
Brasília - O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) concedeu ontem o licenciamento ambiental prévio da usina de Belo Monte, no rio Xingu, sudoeste paraense.
EcoDebate, 3/3/2010
Lideranças sociais e moradores de Altamira criticam licença da Usina Hidrelétrica de Belo Monte
Para o presidente do Conselho Indigenista Missionário, dom Erwin Krautler, a usina não pode ser construída. O religioso, que há 40 anos é bispo de Altamira, município no qual está inserido o empreendimento, alerta que a obra vai impactar os índios, ribeirinhos e ainda os moradores da área baixa de Altamira.