Indios besetzen erneut Belo-Monte-Baustelle
Rio de Janeiro - In Brasilien haben Indio-Gruppen erneut Teile der Baustelle für das riesige Wasserkraftwerk Belo Monte am Amazonas-Seitenfluss Xingu besetzt. Sie forderten die Aussetzung der Bauarbeiten, bis die Bewohner des betroffenen Gebietes angehört worden seien, teilte der mit der katholischen Kirche verbundene Indigene Missionsrat (CIMI) am Donnerstag mit. Der Rat sprach von 200, die Polizei von 50 Demonstranten.
Die Anlage im Bundesstaat Pare soll etwa 29 Milliarden Reais (11 Mrd Euro) kosten. Mehr als 500 Quadratkilometer Land sollen überflutet werden. Mit einer Kapazität von 11.233 Megawatt soll es das drittgrößte Wasserkraftwerk der Welt werden - nach dem Drei-Schluchten-Staudamm in China und dem Itaipu-Werk an der Grenze Brasiliens zu Paraguay.
Andritz AG beteiligt
Die steirische Andritz AG ist mit einer Auftragshöhe von etwa 330 Millionen Euro an dem Projekt beteiligt und liefert Turbinen und Generatoren. Grüne und Greenpeace hatten das Engagement des österreichischen Unternehmens mehrfach kritisiert und dessen Ausstieg gefordert. (APA, 3.5.2013)
Kleine Zeitung, 3.5.2013
Indios besetzten Baustelle für Staudamm Belo Monte
In Brasilien haben Indio-Gruppen erneut Teile der Baustelle für das riesige Wasserkraftwerk Belo Monte am Amazonas-Seitenfluss Xingu besetzt. Die steirische Andritz AG ist mit einer Auftragshöhe von etwa 330 Millionen Euro an dem Projekt beteiligt.
TV-Liberal, 4.5.2013
Índios permanecem em canteiro de obras da Usina de Belo Monte
TV-Liberal, 3.5.2013
Já dura dois dias o protesto das lideranças indígenas em Belo Monte
TV-Liberal, 3.5.2013
Indígenas continuam ocupando escritório da Norte Energia, em Belo Monte
CIMI, 3.5.2013
Belo Monte: governo pressiona indígenas com força policial; trabalhadores da usina prestam solidariedade
Cerca de 100 homens da Força Nacional, tropa de choque da Polícia Militar e Polícia Civil chegaram ao principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Pará, na tarde desta sexta-feira, 3, para cumprir mandado judicial.
A Justiça Estadual deferiu pedido de reintegração de posse contra "brancos" que estavam presentes na ocupação, iniciada ontem, 2. Dois jornalistas que cobriam a ação e um pesquisador foram levados do local pela Polícia Civil. Os indígenas, por sua vez, lançaram nova carta reafirmando a pauta reivindicatória – leia na íntegra abaixo.
Pela manhã de hoje, 3, cerca de dois mil trabalhadores aplaudiram de pé um grupo de indígenas que foi aos alojamentos dialogar com os operários. "Os trabalhadores que vivem nos alojamentos nos apóiam", afirma nova carta dos indígenas.
Folha, 3.5.2013
Protesto paralisa obras em Belo Monte pelo segundo dia
O protesto de índios contra o governo federal no principal canteiro de construção da usina de Belo Monte, no sudoeste do Pará, entrou nesta sexta-feira (3) no segundo dia.
As obras no canteiro estão paralisadas por tempo indeterminado, enquanto as atividades continuam nos outros pontos da construção.
CIMI, 2.5.2013
Indígenas ocupam canteiro de obras de Belo Monte contra hidrelétricas na Amazônia
Cerca de 200 indígenas afetados pela construção de hidrelétricas ocuparam nesta quinta-feira, 2, o principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte no município de Vitória do Xingu, Pará. Eles reivindicam a regulamentação da consulta prévia e a suspensão imediata de todas as obras e estudos relacionados às barragens nos rios Xingu, Tapajós e Teles Pires. A tropa de choque da Polícia Militar já esperava pelos indígenas, porém não conseguiu os barrar.
Os povos presentes são: Munduruku, Juruna, Kayapó, Xipaya, Kuruaya, Asurini, Parakanã, Arara, além de pescadores e ribeirinhos - leia carta do movimento abaixo. Ao menos seis mil trabalhadores, segundo estimativas do movimento, deixarão de atuar no canteiro. A ocupação, de acordo com os indígenas, se manterá por tempo indeterminado – ou até que o governo federal atenda as reivindicações apresentadas.
Xingu Vivo, 2.5.2013 (Fotos)
Povos indígenas do Xingu e Tapajós se unem em nova ocupação dos canteiros de Belo Monte
