Donnerstag, 30. Mai 2013

Polizei soll Arbeiter zu Raufereien mit Indigenen animiert haben

Die Polizei nimmt einen Arbeiter auf der Baustelle Belo Monte fest, weil er mit den Indios Kontakt hatte. Foto: Waro Munduruku

Arbeiter, die auf der Baustelle Belo Monte in Baracken untergebracht sind, beschuldigen die Polizei, sie zu gewaltsamen Auseinandersetzungen und Raufereien mit den Munduruku-Indigenen, die seit 27.5. die Baustelle besetzen und den Betrieb still gelegt haben, animiert zu haben. In der Kantine sei ihnen zugeredet worden, sich Mut anzutrinken und dann auf die Indigenen los zu gehen, weil sie sie am Arbeiten hindern würden.
Laut Xingu Vivo wurden andere Arbeiter, die mit den Munduruku redeten und Kontakt hatten und somit die Besetzung billigten, verfolgt, beschimpft und sogar entlassen.


Das Baukonsortium Belo Monte wiederum ließ verlauten, dass die Indigenen das Hauptbüro besetzt halten und es mit Papier ausgelegt hätten, um es leichter in Brand zu setzen. Außerdem seien einige Lkw zum Gebäude gebracht und ebenfalls mit Papier umwickelt worden, um es anzuzünden, sollte die Polizei das Gelände stürmen und mit der Räumung beginnen. Löschfahrzeuge wurden in Position gebracht und die Polizei erhielt bereits Verstärkung.


Xingu Vivo, 30. Mai 2013
Trabalhadores acusam policiais de incitar operários à violência contra indígenas
Trabalhadores alojados no canteiro de obras da usina hidrelétrica Belo Monte, ocupado por indígenas desde segunda-feira, 27, acusam policiais de incitarem operários a entrarem em confronto com indígenas. Segundo relatos, alguns trabalhadores que tentavam diálogo com indígenas teriam sido perseguidos, espancados e demitidos.

O Globo, 30/05/2013
Índios ameaçam incendiar caminhões no canteiro de Belo Monte
Índios permanecem no local após término do prazo para desocupação.
Homens da Força Nacional estão no canteiro.

Folha, 30.5.2013
Índios ameaçam incendiar veículos em Belo Monte
O CCBM (Consórcio Construtor de Belo Monte), responsável pela construção da usina de Belo Monte (PA), informou que enviou nesta quinta-feira (30) dez caminhões-pipa ao canteiro em Vitória do Xingu, depois que um grupo de índios ameaçou atear fogo em três veículos e nas instalações da obra.