Vor zwei Jahren hatte Brasilien die Kandidatur von Paulo Vannuchi als Vertreter Brasiliens in der Menschenrechtskommission (CIDH) der Organisation Amerikanischer Staaten (OAS) zurückgezogen. Der Grund dafür war damals, dass die CIDH einen Baustopp für Belo Monte gefordert hatte, weil die Anhörungen der Indigenen nicht entsprechend stattgefunden hätten. Zwei Jahre war nun Brasilien in der Kommission nicht vertreten.
Der Interamerikanischen Kommission für Menschenrechte (CIDH) besteht aus sieben Mitgliedern. Für die Periode 2014-2017 wurde nun eine Stelle für Brasilien, Kolumbien, Ecuador und Peru frei. Bei der 43. Generalversammlung der OAS in Guatemala wurde Paulo Vannuchi als Vertreter Brasiliens in die Kommission gewählt.
Präsidentin Dilma Rousseff gratulierte ihm und würdigte seinen Einsatz bei der Aufklärung der Verbrechen der Militärdiktatur. Nun sei Brasilien wieder mehr in der internationalen Politik vertreten und werde seine Verantwortung wahrnehmen.
Bei Fällen der Menschenrechtsverletzungen, die Brasilien betreffen, darf Vannuchi nicht mitdiskutieren oder mitentscheiden.
O Globo. 7.6.2013
Na OEA, Paulo Vannuchi não poderá julgar o Brasil
Folha, 7.6.2013
Para Planalto, eleição de ex-ministro para OEA é 'afirmação' internacional
O Estado de S.Paulo, 7.6.2013
Vannuchi é eleito para Comissão de Direitos Humanos da OEA
Ex-ministro do governo Lula e atual diretor do instituto do ex-presidente foi escolhido na noite de ontem, na Guatemala
Vannuchi, 63 anos, que fez parte do governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e hoje é diretor do Instituto Lula, foi escolhido em um segundo turno contra o candidato colombiano, Escobar Gil. Na primeira rodada de votações, realizada pela CIDH em San José da Costa Rica, onde a OEA promove sua 43ª Assembleia Geral, foram indicados o americano James Cavallaro, com 22 votos, e o mexicano José de Jesus Orozco - reeleito -, com 20. Orozco é o atual presidente da Comissão.