Die Präsidentin der Nationalen Indiostiftung (FUNAI) Marta Azevedo hat am Freitag (7.6.) ihren Rücktritt aus gesundheitlichen Gründen bekannt gegeben. Das geschieht in einem Moment, wo die Indigenen Brasiliens an sehr vielen Orten ihre Unrechtsituation beklagen, Kraftwerke und Fazendas besetzen und ihre Rechte fordern. Bei der Räumung einer Besetzung in Mato Grosso kam ein Terena-Indio ums Leben.
Laut Folha kam es während der letzten Monate zu immer größeren Meinungsverschiedenheiten zwischen der Regierung und FUNAI. Im Mai hatte Ministerin Gleisi Hoffmann (Casa Civil) die Demarkierung der indigenen Territorien durch FUNAI öffentlich kritisiert und eine Mitsprache der Ruralisten und Großgrundbesitzer bei der Landvergabe an Indigene gefordert.
Folha, 7.8.2013
Em meio à crise, presidente da Funai deixa o governo
Em meio à maior crise indígena do governo Dilma Rousseff, a presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), Marta Azevedo, deixou o cargo na tarde desta sexta-feira (7).
A Folha apurou que, independentemente do problema de saúde, havia um descontentamento de setores do governo com a atuação da Funai nos últimos meses.
Em maio, a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) chegou a criticar publicamente a política de demarcação de terras indígenas promovida pela Funai.
O Globo, 7.6.203
Antropóloga Marta Azevedo deixa presidência da Funai
Saída ocorre após morte de indígena em MS e protestos em Brasília.
Marta Azevedo alegou motivo de saúde; interina assumirá na segunda.
Veja, 8.6.2013
A dúbia política indígena que pressiona o governo Dilma
Conflitos envolvendo índios no Pará e em Mato Grosso do Sul emparedam o governo Dilma, que não sabe como lidar com o ativismo da Funai
Agência Brasil, 07/06/2013
Presidenta da Funai sai em meio a conflitos indígenas e mudanças nas regras de demarcação
A presidenta da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marta Azevedo, que pediu exoneração hoje (7), deixou o cargo em meio a uma onda de conflitos indígenas que se acirraram nos últimos dias e de mudanças nas regras para demarcação de terras indígenas que enfraqueceram a instituição. Primeira mulher a ocupar o cargo, a antropóloga Marta Azevedo estava à frente da Funai desde abril de 2012, quando substituiu Márcio Meira no comando da instituição.
Marta também teve que aceitar recentemente a decisão do governo de ampliar o número de instituições às quais os processos de demarcação de terras indígenas serão submetidos. A Funai é responsável pela elaboração dos laudos antropológicos que determinam a criação de novas reservas. No entanto, o governo quer que esses processos sejam submetidos a pareceres da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e dos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário. A Casa Civil já suspendeu novas demarcações no Paraná e no Rio Grande do Sul.