Montag, 24. Juni 2013

Munduruku erreichen Aussetzung der Umweltvertäglichkeitsstudien am Rio Tapajós

Nach Verhandlungen zwischen den Munduruku-Indios und Vertretern der Nationalen Indiostiftung Funai stimmte die Regierung einer Aussetzung der Umweltverträglichkeitsstudien für Staudammbauten am Rio Tapajós ein. Über die weitere Vorgangsweise soll bei Treffen mit den Indios entschieden werden. Minister Carvalho hatte am Vortag noch erklärt, dass dass sowohl Studien als auch der Dammbau wie vorgesehen durchgeführt werden.

Als Gegenleistung ließen die Munduruku die drei Biologen Djalma Nóbrega, Luiz Peixoto und José Guimarães frei, die als Mitarbeiter der Firma Concremat Studien am Rio Tapajós gemacht haben. Die Indios wollen weder Studien noch Staudämme.


Folha, 23.6.2013
Governo suspende estudos de usinas no rio Tapajós; índios liberam biólogos
O governo federal suspendeu todos os estudos para a construção de usinas hidrelétricas na bacia do rio Tapajós, na Amazônia, e vai se reunir com indígenas --em data ainda indefinida-- para deliberar os parâmetros da consulta que será feita com eles sobre o assunto.
Os pesquisadores realizavam estudos de impacto ambiental na região para a construção da usina de Jatobá e foram soltos ontem à noite.
Djalma Nóbrega, Luiz Peixoto e José Guimarães são funcionários da Concremat, empresa subcontratada pelo Grupo de Estudo Tapajós, que analisa a construção de usinas hidrelétricas na região.

CIMI, 23/06/2013
Sob pressão, governo suspende estudos de barragens no rio Tapajós
Pressionado por dois meses de enfrentamento e resistência dos indígenas Munduruku, o governo federal suspendeu as pesquisas da região do rio Tapajós para a construção de hidrelétricas. O anúncio foi feito durante reunião em praça pública no final da tarde deste domingo, 23, em Jacareacanga, extremo oeste do Pará. Os pesquisadores que estavam em área indígena deixaram a cidade.
“A Funai e o governo federal como um todo está suspendendo qualquer pesquisa que estiver sendo feita aqui na região de vocês”, afirmou a assessora da presidência da Fundação Nacional do Índio Lucia Alberg, apesar do ministro Gilberto Carvalho ter anunciado publicamente que não suspenderia nem obras, nem estudos.