Sonntag, 2. Juni 2013

Dilma: illegaler Holz- und Goldhandel ist Grund für indigene Ablehnung von Wasserkraftwerken

Präsidentin Dilma Rousseff will ein landesweites Programm für die wirtschaftliche Entwicklung der Indigenen Brasiliens starten, damit sei nicht vom illegalen Holz- und Mineralienhandel abhängig sind. Das gab sie bei der Krisensitzung am vergangenen Freitag mit Justizminister Jose Eduardo Cardozo, Gleisi Hoffman (Casa Civil), Luís Inácio Adams (Generalanwalt der AGU), Maurício Lopes (Präsident von Embrapa) und Gilberto Carvalho (Minister des Generalsekretariats der Präsidentschaft).

Auf der Tagesordnung standen die jüngsten Auseinandersetzungen mit Terena-Indios, die in Mato Grosso do Sul die Fazenda Buriti in Sidrolândia und die Fazenda Esperânça in Aquidauana besetzt halten und sie als ihre angestammten Gebiete beanspruchen, sowie mit den Munduruku-Indios, die seit 27.5. Belo Monte in Pará besetzen und einen Stop der Staudammbauten in Amazonien fordern.

Laut ihrem Pressesprecher war die Präsidentin vom Tod des 35-jährigen Terena-Indios Osiel Gabriel während der Räumung der Fazenda Buriti am vergangenen Donnerstag zutiefst betroffen. Sie versprach lückenlose Aufklärung und bezeichnete die indigene Frage als momentane Priorität der Regierung. "Radikalmaßnahmen müssen vermieden werden", sagte sie.

Im Hinblick auf die Ablehnung von großen Infrastrukturprojekten durch Indigene und im Konkreten die Ablehnung von Dammbauten durch die Munduruku-Indios ist Dilma überzeugt, dass diese Indios oft von Personen erpresst werden, die sie ausbeuten und an illegalen Holz- oder Gold-Geschäften mit ihnen interessiert sind. Diese Hintermänner würden die Indios dazu bewegen, ihre Gebiete derart kompromisslos zu verteidigen. Die Bundesstaaten müssten hier mehr präsent sein und kontrollieren. Und den Indigenen ist mit einem Programm zu helfen, um ihre wirtschaftliche Autonomie zu erlangen.

Präsidentin Dilma Rousseff verlangte von den zuständigen Ministern eine "dringliche Friedensmission" zwischen Indigenen und Großgrundbesitzern in Mato Grosso do Sul. Richterliche Anordnungen zur Räumung der Besetzungen mit Polizeigewalt sollen vorübergehend ausgesetzt werden. 


Blickpunkt Lateinamerika, 7.6.2013
Regierung entmachtet Indigenenbehörde FUNAI
Während der gewaltsame Landkonflikt zwischen Indigenen und weißen Farmern im brasilianischen Bundesstaat Mato Grosso do Sul zu eskalieren droht, betreibt die Regierung in Brasilia weiter eine Entmachtung der staatlichen Indigenenbehörde FUNAI. Öl ins Feuer gießen zudem Agrarverbände, die der FUNAI eine Mitschuld an der jüngsten Gewaltwelle geben. Zu deren Eindämmung traf am Mittwoch (Ortszeit) eine erste Einheit des Militärs ein. Doch der Protest der Indigenen beschränkt sich mittlerweile längst nicht mehr auf Mato Grosso do Sul.

O Globo, 1/06/13
Dilma quer programa que garanta autonomia econômica dos indígenas
A presidente Dilma Rousseff quer um programa de âmbito nacional para que os indígenas brasileiros possam se desenvolver economicamente e, assim, tornarem-se menos dependentes de atividades ilícitas ligadas, por exemplo, à extração ilegal de madeira e minérios. Dilma fez essa determinação na última sexta-feira, em reunião com os ministros da Casa Civil e da Justiça, Gleisi Hoffman e José Eduardo CardDilma tenta adiar desapropriações de terras sob disputa de índios e ruralistas
Presidente orientou seus auxiliares a agirem rápido e iniciarem uma operação de "pacificação" no Mato Grosso do Sulozo, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, e o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. O encontro teve como pauta os recentes conflitos envolvendo os índios terenas na Fazenda Buriti, em Mato Grosso do Sul; e os Munduruku em Belo Monte, no Pará.

O Globo, 1.6.2013
Dilma ordenou que ministros apurem conflitos contra índios, diz Cardozo
Ministro da Justiça afirmou que quem comete 'abuso' tem de ser punido.
Integrante do governo defendeu autonomia da Funai em demarcações.
Dois dias depois de um índio morrer em confronto com a polícia durante uma reintegração de posse no Mato Grosso do Sul, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, relatou neste sábado (1º), em entrevista à TV Globo, que a presidente Dilma Rousseff ordenou que integrantes do primeiro escalão apurem os conflitos no campo envolvendo indígenas. De acordo com o titular da Justiça, quem cometer “abusos” contra índios deve ser “punido”.

Folha, 1.6.2013
Reunião não chega a acordo sobre saída de índios de área em litígio em MS
Em reunião com o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em Campo Grande (MS), índios se comprometeram neste sábado (1º) a não invadir novas fazendas no Estado, mas permanecerão nas duas já invadidas --a Buriti, em Sidrolândia (72 km de Campo Grande), e a Esperança, em Aquidauana (139 km de Campo Grande).
Em contrapartida, o CNJ intermediará um possível encontro entre representantes indígenas e a presidente Dilma Rousseff (PT) nos próximos 15 dias. As informações são do Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul.

Último Segundo, 2.6.2013
Dilma tenta adiar desapropriações de terras sob disputa de índios e ruralistas
Presidente orientou seus auxiliares a agirem rápido e iniciarem uma operação de "pacificação" no Mato Grosso do Sul