Mehr als 150 Zivilgesellschaften und NGOs, darunter Amigos da Terra, die Bewegung Xingu Vivo Para Sempre oder die Kommission der Landpastoral, haben am Montag (7.11.) eine "außergerichtliche Benachrichtigung" an 11 Banken in Brasilien gerichtet und darin aufgefordert, den Bau des Kraftwerks Belo Monte am Xingu-Fluss nicht zu finanzieren.
Die Nationale Entwicklungsbank (BNDES), Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco und 7 weitere wurden informiert, dass die Geldinstitute - sollten sie Belo Monte finanzieren - auch "automatisch" für die Folgeschäden des Kraftwerks verantwortlich seien.
Die Bewegungen halten die Umweltverträglichkeitsprüfung für unvollständig, woraus sich eine Reihe von Unsicherheiten über die ökologischen und sozialen Auswirkungen des Staudammes ergeben.
Das Schreiben kritisiert die Gewährung der Installationslizenz (als zweiter Stufe im Lizenzverfahren), ohne dass die bei der Vorlizenz erteilten Bedingungen eingehalten und umgesetzt worden wären.
"Einer der schwerwiegendsten Fehler des Projekts Belo Monte ist ohne Zweifel die Verletzung des Artikels 231 der Bundesverfassung sowie internationale Rechtsnormen [...], die indigenen Völkern das Recht auf Anhörung vor dem Kongress und auf freie, und vorherige Einwilligung gewährleisten, sowie ausführliche Informationen über Großprojekte, die Auswirkungen auf indigene Territorien und auf ihr Leben haben, vorschreiben", sagt das Dokument.
Das für die Umweltlizenz zuständige Institut IBAMA erklärte bei früheren Anlässen, dass die volle Umsetzung aller Bedingungen erst am Ende des Kraftwerkbaues gegeben sein muss.
Norte Energia hat sich bisher dazu nicht geäußert.
Folha, 7.11.2011
Entidades pedem que bancos não financiem Belo Monte
Entidades civis anunciaram nesta segunda-feira ter encaminhado documento a 11 bancos do país recomendando que não financiem a construção da usina de Belo Monte, no rio Xingu (PA).
Xingu Vivo, 07.11.2011
Bancos recebem notificação sobre riscos de envolvimento com Belo Monte
Uma notificação extrajudicial assinada por mais de 150 entidades da sociedade civil foi enviada para onze bancos públicos e privados interessados em participar, direta ou indiretamente, do financiamento do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, no Pará. O documento foi endereçado para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia (BASA), Bradesco, Itaú Unibanco, HSBC, Grupo Santander, Banco Votorantim, Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e BES Investimento do Brasil.
Xingu Vivo, 21.10.2011
Referências utilizadas na elaboração de cartas de advertência a instituições financeiras sobre o complexo Belo Monte
1. Desvios na concessão de licenças ambientais para o Complexo Belo Monte e descumprimento de suas condicionantes
2. Violações de Direitos Indígenas