Mittwoch, 30. November 2011

Streik an Baustellen für Belo Monte ausgeweitet

Die Zahl der steikenden Arbeiter am Kraftwerk Belo Monte steigt. Nachdem bereits am Freitag (25.11.) die 1.800 Arbeiter auf der Baustelle Belo Monte (in der Nähe der Siedlung Santo Antônio) den Streik ausgerufen hatten, schlossen sich nun die Arbeiter der anderen drei Baustellen Pimentel, Bela Vista (für Dammbauten) und km 27 der Bewegung an.

Die Leitung des Konsortiums Norte Energia beteuert, dass es noch nicht zu Bauverzögerungen gekommen und dass man im Zeitplan sei.

Am Dienstag, 29, hielt die Gewerkschaft der Bauarbeiter (Sintrapav-Pa) Versammlungen auf den Baustellen, um den Forderungskatalog festzulegen. Die Gewerkaschaft möchte, dass das regionale Arbeitssekretariat die Verhandlungen zwischen Arbeitern, Gewerkschaft und Unternehmen leitet. "Wir suchen eine Lösung aus dieser Sackgasse", sagte ein Gewerkschafter, der für Mittwoch mit einem ersten Ergebnis rechnet.

Estadão, 30.11.2011
Aumenta número de grevistas nos canteiros de obras de Belo Monte
Os trabalhadores da Belo Monte estão de braços cruzados desde a sexta-feira, 25, e reivindicam: melhores salários, condições de trabalho, mais benefícios, folgas para passar as festas de fim de ano com suas famílias, pagamento de horas extras aos sábados, reajuste no vale alimentação e instalação de telefones públicos nos canteiros de obras. Atualmente, o piso pago aos funcionários é de R$ 900.

ORM, 30.11.2011
Sem acordo, operários de Belo Monte continuam em greve
Não houve acordo, ontem à tarde, entre a diretoria do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) e o sindicato que representa os operários que trabalham na construção da usina hidrelétrica. A categoria cruzou os braços cruzados na sexta-feira, 25. Com isso, as obras de um dos quatro canteiros da nova hidrelétrica, estão paradas. Os trabalhadores exigem melhores condições de trabalho e reajuste salarial, além de recesso no final do ano. De acordo com a empresa Norte Energia, cerca de 100 funcionários do total de 1,8 mil aderiram à paralisação. Segundo o CCBM, até agora não ocorreram demissões por conta da greve.